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Herbi D-480

Geral
Nome Técnico:
2,4-D
Registro MAPA:
1358410
Empresa Registrante:
Adama
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
2,4-D 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Frasco plástico de 1 L.
Galão plástico ou metálico de 5 L.
Bombona plástica ou metálica de 20 L.
Balde plástico ou metálico de 20 L.
Tambor plástico de 100 e 200 L.
Tambor metálico de 100 e 200 L.
Tanque portátil metálico em aço inoxidável, tipo carreta container, provido de estruturas metálicas, equipamentos e válvulas de segurança e descarga de 20.000 Litros.
Bombonas plástica de 10 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O HERBI-D 480 é um herbicida de pós-emergência indicado para o controle de diversas plantas infestantes nas culturas de arroz, café, cana-de-açúcar, milho, soja (Plantio Direto – aplicação de limpeza) e trigo.

MODO DE APLICAÇÃO

A aplicação do herbicida HERBI-D 480 poderá ser efetuada através de pulverização terrestre.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Para as culturas de arroz, trigo, cana-de-açúcar, café, milho e soja, o herbicida HERBI-D 480 pode ser aplicado com pulverizador tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada de acordo com as especificações do fabricante. Procurar utilizar equipamentos adequados e bem calibrados, com pressão de trabalho e tecnologia que proporcione tamanhos de gotas que minimizem a ocorrência de deriva:
Bicos: tipo leque da série 80 ou 110. Aconselhável utilizar bicos que promovam gotas médias.
Pressão: 2,15 a 4,3 kg/ cm² (30 a 60 lb/pol²).
Tamanho de gotas: acima de 200 micra.
Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm².
- Volume de calda: 250 a 400 L/ha.

Limpeza do equipamento de aplicação: Proceda a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como: cucurbitáceas, tomate ou algodão, antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizá-lo unicamente para aplicação de 2,4-D ou formulações que o contenham.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

- Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou volatilização.
- Umidade relativa do ar: parar a pulverização quando atingir o mínimo de 55% na área de aplicação.
- Velocidade do vento: inferior a 10 km/hora.
- Evitar aplicações com temperatura ambiente inferior a 30ºC.
- Boa umidade do solo melhora a eficiência do produto.
- Solo seco, estiagens prolongadas e baixa umidade relativa do ar podem comprometer a eficiência do produto.
- Obrigatório utilização de tecnologia de aplicação de redução de deriva para as culturas de café e cana-de-açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal e de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, equipamentos diferentes e regulagens específicas seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INFORMAÇÕES DETALHADAS SOBRE O MODO DE PREPARO DA CALDA DO PRODUTO

Para a aplicação terrestre, colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida, adicionar HERBI-D na dose recomendada completando o tanque com água limpa e mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante toda a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.

OUTRAS ORIENTAÇÕES

- Implementar bordadura de no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de 2,4- D, com início no limite externo da plantação em direção ao seu interior sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
- Não realizar atividades cumulativas das atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de 2,4-D pelo mesmo indivíduo.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Arroz, trigo: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Café: 30 dias
Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até 3 meses após o plantio ou corte.
Milho: O intervalo de segurança para a cultura do milho convencional é não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm.
Soja: O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado nos intervalos de reentrada específicos para as seguintes culturas e durações de atividades de reentrada de 14 dias para arroz (atividade de 8h); de 13 e 31 dias para cana de açúcar (atividades de 2 e 8h, respectivamente); de 18 dias para milho e soja (atividades de 8h) e de 2 e 20 dias para trigo (atividades de 2 e 8h, respectivamente). Para a cultura do café o intervalo de reentrada é de 24 horas. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s – macacão hidrorrepelente, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas) recomendados para o uso durante a aplicação. Após este período adentrar nas áreas sempre utilizando vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa).

LIMITAÇÕES DE USO

• São sensíveis todas as plantas dicotiledôneas, as hortaliças, plantas ornamentais e bananeira, no caso de contato direto com as folhas.
• Pequena quantidade e até mesmo a névoa de pulverização podem causar danos muito sérios em espécies suscetíveis. Por conseguinte, o produto não deve ser aplicado em espécies úteis e nem se deve permitir que sua pulverização atinja essas espécies.
• A pulverização não deve atingir culturas de algodão, amendoim, batatinha, tomate, plantas ornamentais, plantas frutíferas, hortaliças e outras sensíveis a herbicidas hormonais.
• Não contaminar canais de irrigação ou depósitos de água para consumo animal ou doméstico.
• As aplicações realizadas em pulverizações, com equipamentos tratorizados, só devem ser feitas quando não houver o perigo de atingir as espécies acima mencionadas (suscetíveis).
• Após a utilização do produto, lavar muito bem o equipamento antes de utilizá-lo novamente.
• Este produto não deve ser armazenado perto de comidas, rações, fertilizantes, sementes, inseticidas, fungicidas e outros defensivos que possam ser usados em plantas suscetíveis ao 2,4-D.
• Uma aplicação de HERBI-D 480 em quantidade excessiva pode inibir temporariamente a germinação das sementes.

NOTA: O HERBI-D 480 não deve ser misturado com óleo, espalhante adesivo ou surfactante.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida HERBI-D 480 é composto pelo ingrediente ativo PICLORAM e 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação como mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

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