Joya CI

Geral
Nome Técnico:
Flumioxazina
Registro MAPA:
32322
Empresa Registrante:
Albaugh
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Flumioxazina 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Não sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
Trata-se de herbicida seletivo, não sistêmico para aplicação em pré e pós-emergência, destinado ao controle de plantas infestantes nas culturas de Algodão, Café, Cana-de-açúcar, Cebola, Citros, Eucalipto, Feijão, Milho, Pinus e Soja em solos leve, médio e pesado.

- Aplicação na pós-emergência das plantas infestantes, antes do plantio da cultura
Dessecação das plantas infestantes em manejo para plantio direto
- Aplicação em pós-emergência na pré-colheita, para dessecação da cultura e controle de plantas daninhas

Época e número de aplicações

Algodão, Feijão, Milho e Soja

Fazer 1 (uma) aplicação em pós-emergência das plantas infestantes, no manejo de áreas em sistema de plantio direto ou cultivo mínimo (dessecação das plantas daninhas), sempre antes da semeadura. As plantas daninhas devem estar no estádio de 2 a 6 folhas. Recomenda-se que a aplicação para o controle do Amaranthus palmeri seja realizado 7 dias antes do plantio.

Algodão

O plantio poderá ser feito no mínimo 7 (sete) dias após a pulverização. O produto, nas dosagens recomendadas, não causa fitotoxicidade às culturas.

Feijão, Milho e Soja

O plantio poderá ser feito 1 (um) dia após a pulverização, pois o produto, nas dosagens recomendadas, não causa fitotoxicidade às culturas. Em áreas com histórico de alta infestação das plantas daninhas, recomenda-se utilizar dosagens maiores, pois o produto tem efeito pré-emergente para essas ervas.

Equipamentos e modo de aplicação

Aplicar com pulverizador costal manual, pulverizador tratorizado, munido de bicos adequados, procurando dar cobertura uniforme em todas as partes das plantas infestantes, mantendo sempre o sistema de agitação do pulverizador em funcionamento durante a aplicação. Deve-se utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação.
Para pulverização via aérea utilizar barra/bico ou atomizador rotativo micronair, com volume de aplicação entre 30 a 40 L/ha de calda/ha. A altura do voo com barra deve ser de 2 a 3 m acima da cultura e com micronair entre 3 a 4 m acima da cultura. A largura da faixa de deposição efetiva com barra de 15 m e com micronair de 18 a 20 m.
O tamanho/densidade de gotas sugerido deve alcançar 100 a 200 micras. No caso de barra, sugere-se usar bicos cônicos e para micronair, o número de atomizadores pode variar conforme o tipo do equipamento e tipo da aeronave. Para o ajuste da unidade restritora variável (VRU), pressão e ângulo das pás, seguir a tabela sugerida pela fabricante. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.
Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida encher o reservatório do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar à solução preparada ao tanque do pulverizador, e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento.

Limitações de uso

Evitar o uso do em condições de seca (plantas com deficiência hídrica).

Aplicação em pós-emergência com jato dirigido na cultura do Algodão
Época e Número de Aplicações
Algodão
Fazer 1 (uma) aplicação nas entre linhas da cultura, quando o algodão estiver com 45 ou mais dias de germinação e as plantas infestantes entre 2 a 6 folhas.
Recomenda-se a dose maior para plantas daninhas infestantes em estádio de crescimento mais avançado. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas das culturas, utilizando-se asas protetoras para evitar deriva de calda sobre as folhas. Em áreas com histórico de alta infestação de plantas daninhas, recomenda-se utilizar dosagem maior, pois o produto tem ação pré-emergente para essas ervas.
Equipamentos e modo de aplicação
Aplicar com pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado munido de bicos de jato leque (da série 110 ou TK), com jato dirigido para as plantas daninhas nas entre linhas de cultivo, procurando dar cobertura uniforme, mantendo sempre o sistema de agitação do pulverizador em funcionamento. Utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda/ha. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas da cultura do algodão. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. Para o ajuste da pressão, seguir a tabela sugerida pela fabricante. O sistema de agitação deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação. Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida encher o reservatório do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador, e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento.

Limitações de uso

Evitar o uso em condições de seca (plantas com deficiência hídrica).

Aplicação em pós-emergência das plantas daninhas

Dessecação de limpeza em pomares

Época e Número de Aplicações

Café e Citros

Fazer 1 (uma) aplicação nas entre linhas da cultura, quando as plantas daninhas estiverem com 6 a 8 folhas. Equipamentos e modo de aplicação: Aplicar com pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado munido de bicos de jato leque (da série 110 ou TK) que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 250 e 400 micra, com jato dirigido para as plantas daninhas nas entre linhas de cultivo, procurando dar cobertura uniforme. Utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda/ha. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas das culturas, utilizando-se barras laterais com asas protetoras para evitar deriva de calda sobre as culturas.
Para o ajuste da pressão, seguir a tabela sugerida pela fabricante. O sistema de agitação deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária do JOYA em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida encher o reservatório do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador, e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento.

Limitações de uso

Evitar o uso em condições de seca (plantas com deficiência hídrica)

Aplicação na pré-emergência da cultura e das plantas daninhas infestantes

Cana-de-açúcar

Para o plantio da cana-planta no sistema de plantio convencional, recomenda-se 1 única aplicação após o plantio, antes da emergência da cultura e das plantas daninhas.

Equipamentos e modo de aplicação

Fazer pulverização sobre solo uniformemente preparado, sem torrões e livre de cobertura vegetal. Aplicar com pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado munido de bicos de jato leque (da série 110 ou TK) que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 350 a 800 micras. É importante que se consiga uma cobertura uniforme do solo. Utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda/ha. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária do JOYA em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida encher o reservatório do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador, e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento.

Limitações de uso

Cana-de-açúcar

Não utilizar nenhum tipo de adjuvante e/ou surfactante na calda de aplicação.
FITOTOXICIDADE

Cana-de-açúcar

Quando a aplicação é realizada em pré-emergência total da cultura, não ocorre fitotoxicidade.

Aplicação na pré-emergência das plantas infestantes e pós-emergência das culturas

Época e número de aplicações

Cebola

Fazer 1 (uma) aplicação em solos médio e argilosos, dois a três dias após o transplantio das mudas, antes da emergência das plantas daninhas.

Citros

Fazer 1 (uma) aplicação em solo leves e pesados, quatro a oito dias após o transplantio das mudas, antes da emergência das plantas daninhas.

Eucalipto

Fazer 1 (uma) aplicação, cinco a oito dias após o transplantio das mudas, antes da emergência das plantas daninhas.

Pinus

Fazer 1 (uma) aplicação, um a seis dias após o transplantio das mudas, antes da emergência das plantas daninhas.

Equipamentos e modo de aplicação

Fazer pulverização via terrestre, sobre solo uniformemente preparado, sem torrões e livre de cobertura vegetal. Para as culturas de Eucalipto e Pinus, a aplicação poderá ser feita em faixas (somente nas linhas de plantio) ou em área total. Aplicar com pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado munido de bicos de jato leque (da série 110 ou TK) que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 350 a 800 micras. É importante que se consiga uma cobertura uniforme do solo. Utilizar de 150 a 200 litros de volume de calda/ha. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. Para o preparo da calda, inicialmente diluir a quantidade necessária em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida encher o reservatório do pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Adicionar a solução preparada ao tanque do pulverizador, e completar com água limpa, mantendo o agitador do pulverizador em funcionamento.

Limitações de uso

Quando a aplicação for realizada sobre as mudas transplantadas, NÃO adicionar qualquer tipo de adjuvante ou óleo mineral nem outros produtos fitossanitários à calda de pulverização, evitando danos às culturas. Consultar o fabricante, caso se deseje semear outros cultivos nas entrelinhas do café (quando aplicação for feita em área total).
Após a aplicação, aguardar um período mínimo para o plantio das culturas subsequentes:

Cultura: Soja
Período mínimo entre aplicação e semeadura: Sem restrição

Cultura: Milho
Período mínimo entre aplicação e semeadura: 14 dias

Cultura: Algodão
Período mínimo entre aplicação e semeadura: 21 dias

Culturas: Girassol, Sorgo e Trigo
Período mínimo entre aplicação e semeadura: 30 dias

Algodão

Entre a aplicação de Joya e a semeadura deverá ter ocorrido precipitação mínima de 25 mm. Não aplicar após a emergência das culturas do algodão, cana-de-açúcar, feijão, milho e soja.

FITOTOXICIDADE

Nas aplicações realizadas sobre as culturas já instaladas, poderá ocorrer leve fitotoxicidade inicial, caracterizada por pontos necróticos nas folhas atingidas. Os sintomas desaparecem após algum tempo não afetando o desenvolvimento nem a produtividade das culturas.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Seguindo-se todas as instruções de uso, este produto não afeta culturas subsequentes, podendo ser incluído no manejo anual de plantas infestantes.

O sistema de agitação, no interior do tanque de pulverização, deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.

CUIDADOS NA LIMPEZA DO PULVERIZADOR

Antes de aplicar, verifique se todo o equipamento de aplicação está limpo e bem cuidado. O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador. Alguns agrotóxicos são ativos em quantidades bastante pequenas, podendo causar danos quando aplicados às culturas sensíveis. Antes de aplicar, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado. Se dois ou mais produtos foram utilizados antes da aplicação, deve ser seguido o procedimento de limpeza mais restritivo.

LIMPEZA/LAVAGEM DO PULVERIZADOR

O pulverizador, incluindo o tanque, tanque de mistura, mangueira, filtros e bicos devem ser limpos toda vez que for aplicado. Imediatamente após o término da aplicação do JOYA, seguir as seguintes etapas para limpar o equipamento de pulverização (não deixar para fazer a limpeza no dia seguinte):

1. Drenar completamente o tanque de pulverização, lavar o pulverizador completamente, incluindo a parte interior e exterior do reservatório e todos os acessórios em linha.

2. Encha o tanque com água limpa e adicione amônia caseira (com 3% de amônia) na proporção de 1% ou seja, 1 litro para cada 100 litros de água. Acionar o pulverizador para circular a solução no pulverizador, incluindo as mangueiras e bicos durante 5 minutos. Remova e limpe os bicos, filtros, difusores em um balde com solução de amônia caseira a 3%, diluído a 1%.

3. Esvazie o tanque e encha novamente com água limpa. Agite a calda do tanque por no mínimo 15 minutos, passando por todas as mangueiras, filtros, difusores e bicos. Caso esteja usando diafragmas na barra de pulverização, afrouxe os diafragmas antes de liberar o sistema de agitação, permitindo que a solução de limpeza passe através do diafragma aberto. Se os bicos de pulverização possuírem tampas, estas devem ser afrouxadas antes de liberar o sistema de agitação, para permitir que a solução de limpeza passe através das tampas soltas.

4. Após drenagem do tanque, repetir as operações 2 e 3. Encher o tanque com água limpa para enxaguar todo o equipamento pulverizador, incluindo mangueiras, filtros, difusores e bicos, várias vezes. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação vigente.

Condições climáticas

As aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de 70% e ventos abaixo de 10 Km/h, para diminuir ao máximo as perdas por deriva e/ou evaporação.

Observação

Seguir as recomendações acima indicadas e sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO E HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Flumioxazina, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidase - PPO), pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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