Porcel 100 EC/Ruler
| Geral | ||
|---|---|---|
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Nome Técnico:
Piriproxifem
Registro MAPA:
13717
Empresa Registrante:
Albaugh |
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| Composição | ||
|---|---|---|
| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Piriproxifem | 100 g/L | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
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Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Translaminar
Agricultura Orgânica:
Não |
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Indicações de Uso
| Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
| Berinjela | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Thrips palmi (Tripes) | veja aqui | veja aqui |
| Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Leucoptera coffeella (Bicho mineiro) | veja aqui | veja aqui |
| Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Diatraea saccharalis (Broca do colmo) | veja aqui | veja aqui | |
| Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui |
| Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
| Gérbera | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
| Maçã | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Grapholita molesta (Mariposa oriental) | veja aqui | veja aqui |
| Melancia | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
| Melão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
| Pimentão | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
| Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
| Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
| Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
|---|---|---|---|---|---|
| Lavável | Frasco | Plástico | Rígida | Líquido | 1 L |
| Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 5; 20 L |
| Lavável | Tambor | Metálico | Rígida | Líquido | 5; 10; 20; 30; 40; 50; 100; 150; 180; 200; 220 L |
| Lavável | Tambor | Plástico | Rígida | Líquido | 5; 10; 20; 30; 40; 50; 100; 150; 180; 200; 220 L |
| Lavável | Lata | Metálico | Rígida | Líquido | 5; 10; 20; 30 L |
| Não Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Metálico com estrutura metálica externa | Rígida | Líquido | 1000; 1200 L |
| Não Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Plástico com estrutura metálica externa | Rígida | Líquido | 1000; 1200 L |
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
PORCEL 100 EC é um inseticida fisiológico juvenóide, análogo ao hormônio juvenil, regulador de crescimento de insetos. O produto atua por contato e ação translaminar, principalmente sobre os ovos e ninfas provocando distúrbios no equilíbrio hormonal, impedindo que os insetos das formas jovens se tornem adultos. As fêmeas que entram em contato com o produto colocam ovos inviáveis e, diminuem a postura.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
PORCEL 100 EC poderá ser aplicado via terrestre utilizando-se pulverizador costal manual ou motorizado ou pulverizador de barra tratorizado. e aplicado via aérea. Independente da tecnologia de aplicação utilizada, ao aplicar,
seguir sempre as indicações de uso da bula e proceder com a regulagem adequada do equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura da parte aérea das plantas.
Seguir sempre as boas práticas agrícolas e as recomendações do fabricante do equipamento utilizado.
Consultar sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.
Aplicação terrestre: O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; tratorizado com barra ou auto-propelido,
providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a
velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Para cultura da canade-açúcar aplicar em Jato dirigido em ambos os lados da linha de plantio, de modo a atingir as ninfas de Cigarrinha,
protegidas pela espuma, alojadas na base das plantas com vazão entre 100 a 200 L/ha.
Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados).
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico).
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm².
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso).
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva; - Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes.
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições Meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30°C.
- Umidade relativa do ar: acima de 55%.
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h.
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
A critério do Engenheiro Agrônomo responsável, as recomendações para aplicação poderão ser alteradas desde que respeitem a legislação vigente da região da aplicação.
Aplicação aérea: Esta modalidade de aplicação é somente na cultura da cana-de-açúcar, em condição de cana fechada, quando não mais permitir aplicação tratorizada.
PORCEL 100 EC pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados
para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de
aeronave utilizada com no mínimo 2 metros acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia
principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante
testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação.
Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização
entre 2 e 4 metros, adequadas ao equipamento em uso).
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva.
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada
e as condições climáticas vigentes.
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições climáticas:
- Temperatura do ar: Abaixo de 30ºC.
- Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
- Velocidade do vento: Mínima de 3 km/h até 15 km/h.
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
- Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
A critério do Engenheiro Agrônomo responsável, as recomendações para aplicação poderão ser alteradas desde que respeitem a legislação vigente da região da aplicação.
PREPARO DA CALDA
No preparo da calda, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Precauções no manuseio” descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Adicionar água limpa ao tanque do pulverizador até ½ da sua capacidade ou no mínimo até cobrir o mecanismo de agitação e os bicos de saída da calda. Ligar a agitação e adicionar a quantidade apropriada do produto mantendo o
sistema de agitação ligado. Completar o volume do tanque com água limpa até o nível do volume de calda recomendado para a cultura.
Precauções gerais com o equipamento aplicador: Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem riscos ao aplicador, ao meio ambiente e à cultura.
Proibido utilizar equipamentos com vazamentos ou danificados.
Cuidados durante a aplicação: Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador para evitar a sobreposição durante a aplicação.
Cuidados com a inversão térmica: Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Assim, o potencial de deriva
aumenta significativamente durante uma inversão térmica, podendo a aplicação atingir culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações de animais e áreas de preservação ambiental. O potencial
de deriva é alto durante uma inversão térmica.
GERENCIAMENTO DE DERIVA
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Precauções no manuseio”, descritos em “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Proibido limpar o equipamento próximo às nascentes, fontes de água e zonas urbanas. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aaplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Uso exclusivamente agrícola.
- Utilizar o produto somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança de cada cultura.
- Fitotoxicidade: O produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas, desde que sejam seguidas as recomendações de uso.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex.: Controle Cultural, biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
Para manter a eficácia e longevidade do PORCEL 100 EC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 7C. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar PORCEL 100 EC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de PORCEL 100 EC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do PORCEL 100 EC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Éter piridioloxipropilico não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do PORCEL 100 EC ou outros produtos do Grupo 7C quando for necessário.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.gov.br/agricultura/pt-br).
GRUPO 7C INSETICIDA
O inseticida PORCEL 100 EC pertence ao Grupo 7C (mímicos do hormônio juvenil - piriproxifen) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.