Roundup Transorb
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
4299
Empresa Registrante:
Monsanto |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 648 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 480 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Aveia preta | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Avena strigosa (Aveia preta) | veja aqui | veja aqui |
Azevém | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Bag in box (Bolsa plástica de poly-nylon, dotada de conjunto tampa e válvula plástica produzido em polietileno e gargalo roscado em polipropileno): 1; 5; 10 e 20 L.
Bombona plástica em polietileno de alta densidade envolvida por uma proteção metálica(embalagem retornável): 100 e 200L.
Embalagem plástica: 1; 5;10; 20 e 50L.
Embalagem Bag in box (bolsa plástica de poly-nylon, dotada de conjunto tampa e válvula plástica produzida em polietileno e gargalo roscado em polipropileno) para: 1, 5, 10 e 20 litros.
Tanque fixo (polietileno de alta densidade): 5000; 10000 e 20000L.
Bag in box( Bolsa plástica de poly-nylon e/ou polietileno, dotada de conjunto tampa plástica, com selo de alumínio e/ou plástico e válvula plástica produzida em polietileno e gargalo roscado em polipropileno, colocada dentro de uma caixa de papelão): 1; 5; 10; 15 e 20L.
Container de polietileno de alta densidadecom grade metálica em aço galvanizado em construção soldada e fixada na parte externa do container (embalagem retornável): 500 e 1000L.
Tanque cilindrico horizontal tipo Bulk de fibra (resina Dakerene reforçada com fibra de vidro - tratamento UV externo): 20000L.
Tanque de aço inox: 10000L.
INSTRUÇÕES DE USO
Recomendado para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações:
- Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes nas culturas de banana, café, cana-de-açúcar (cana soca), citros, coco, maçã, mamão, uva e eucalipto.
- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio direto nas culturas de algodão, arroz irrigado, cana-de-açúcar, fumo, milho, soja e trigo.
- Aplicação em áreas de pousio antecedendo o plantio das culturas de algodão, arroz irrigado, cana-de-açúcar, fumo, milho, soja e trigo.
- Aplicação para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar.
- Aplicação em área total na pré-colheita de azevém e aveia-preta quando plantadas como forrageiras para silagem.
- Aplicação sobre a cultura de soja na pré-colheita para dessecação.
- Aplicação em área total, em pós-emergência do algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional.
CULTURAS: algodão, arroz irrigado, banana, café, cana-de-açúcar, citros, coco, eucalipto, fumo, maçã, mamão, milho, soja, trigo, uva e nas forrageiras azevém e aveia-preta.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Roundup Transorb deve ser aplicado sobre as plantas infestantes a serem controladas, já germinadas, quando estas estiverem em boas condições de desenvolvimento e sem efeito de “stress” hídrico (falta ou excesso de água). O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo ao início da floração. Para plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais. A eficiência do produto começa a ser visualizada entre o 4º e o 10º dia após a aplicação. Roundup Transorb não tem ação residual sobre sementes existentes no solo.
Roundup Transorb aplicado de acordo com as recomendações, controlará as plantas infestantes, com uma única aplicação. Roundup Transorb também pode ser utilizado em aplicação sequencial em plantio direto para o controle das plantas infestantes, nunca excedendo a dose máxima recomendada em aplicação única, observando que a maior dose deverá ser utilizada na primeira aplicação, a qual deve ser realizada em torno de 30 dias antes do plantio da cultura e a segunda próxima ao dia do plantio.
A aplicação sequencial antecipa o controle das plantas infestantes, favorecendo o plantio em função de uma cobertura morta mais uniforme, o que facilita o trabalho da plantadeira, principalmente quando as plantas a serem dessecadas se encontram bem desenvolvidas. Essa antecipação irá melhorar a qualidade do plantio e garantir um melhor stand da cultura.
A aplicação para a eliminação da soqueira da cana-de-açúcar deve ser feita quando a média das folhas estiver entre 0,6 m e 1,2 m de altura medida a partir do chão, ou quando a última lígula estiver a 40 cm do solo. É fundamental que a aplicação seja feita antes da formação de colmos na soqueira.
Aplicação sobre a cultura da soja, em pré-colheita, logo após a maturação fisiológica do grão que ocorre após o estádio R7, 7 dias antes da colheita. A partir deste período a maturação do grão já está completa e não ocorre mais translocação de seiva para o mesmo. Considerando ainda que o grão está protegido pela vagem, o produto também não entrará em contato direto com o mesmo.
Aplicação em pós-emergência das forrageiras azevém e aveia-preta para silagem 4 a 5 dias antes da colheita (florescimento até o enchimento dos grãos). Aplicação em pós-emergência do algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato:
- A melhor época para controle das plantas infestantes em pós-emergência do algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato é de 25 a 35 dias após a emergência da cultura, quando as invasoras se encontram em estágio inicial de desenvolvimento. A aplicação foliar de Roundup Transorb sobre a cultura do algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato, deverá ser realizada até a 4a folha.
MODO DE APLICAÇÃO
Diluir a dose de Roundup Transorb indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies de plantas infestantes a serem controladas, bem como em área total sobre as culturas indicadas em aplicação na pré-colheita e em pós-emergência do algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato. A aplicação poderá ser feita utilizando-se equipamentos aéreos ou terrestres.
Equipamentos Terrestres: A aplicação deve ser feita com pulverizadores de barra, com bicos adequados à aplicação de herbicidas, seguindo as recomendações técnicas especificadas pelo fabricante para cada tipo de bico. Utilizar um volume de calda entre 50 a 250 L/ha. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura da área foliar.
Equipamentos Aéreos: Barra com bicos para aeronaves de asa fixa - Ipanema de qualquer modelo. Volume de calda de 20 a 40 L/ha, altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura, com faixa de deposição com 15 m de largura e tamanho de gotas entre 200 a 600 micras. Densidade mínima de gotas de 20 a 40 gotas/cm². Bicos de pulverização - bicos de jato cônico ou leque que permitam uma vazão ao redor de 20 a 40 L/ha de calda (D10-45, D7-46, 80-10, 80-15) e produzam gotas com DMV (diâmetros medianos volumétricos) para as condições de aplicação e regulagem entre 200 a 600 micras com uma deposição mínima ideal de 20 gotas/cm2 sem escoamento na folha.
Em aviões tipo Ipanema, usa-se de 37 a 42 bicos na asa, sendo que normalmente para se evitar problemas de vórtices de ponta de asa, fecha-se ao redor de 3 bicos em cada raiz de asa e 2 bicos na barriga no pé direito e 1 no pé esquerdo. Dependendo da altura de voo, da aeronave, do tipo de asa e posição de barra esta configuração pode se alterar. A angulação destes bicos na barra aplicadora vai ser determinante na configuração final do DMV da gota formada.
Condições climáticas
Temperatura máxima: 28ºC
Umidade relativa mínima: 55%
Velocidade do vento máx.: 10 km/h (3 m/s).
Em caso de dúvidas ou mudança de aeronave, realizar testes de campo com papel sensível, ou consultar empresa aplicadora ou o departamento técnico da Monsanto do Brasil Ltda.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão: O intervalo de segurança para a cultura do algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do algodão geneticamente modificado, que expressa tolerância ao glifosato, é de 130 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Arroz, cana-de-açúcar, trigo: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Aveia-preta, azevém: 4 dias
Banana, citros: 30 dias
Café, coco, maçã: 15 dias
Eucalipto, fumo: Uso não alimentar
Mamão: 3 dias
Milho: O intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
Soja: O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura.
Soja (dessecação): 7 dias
Uva: 17 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrear antes desse período utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade
• Durante a aplicação em jato dirigido, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes das plantas úteis. Roundup Transorb não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja.
• A aplicação na modalidade de pré-colheita nas culturas de soja, aveia-preta e azevém, realizada em período diferente do recomendado poderá ocasionar severos danos às culturas com consequente perda de produção.
• O herbicida Roundup Transorb não deve ser utilizado em área total em pós-emergência das culturas indicadas, exceto quando aplicado na modalidade de uso na pré-colheita da soja para dessecação e das forrageiras aveia-preta e azevém para silagem e na cultura do algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato.
• Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para culturas vizinhas. Outras restrições:
• Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
• Caso ocorra chuva na primeira hora após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é o mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento. Sob chuva, suspenda a aplicação.
• Para garantia final de eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas em suspensão).
• Não aplicar Roundup Transorb quando as folhas das plantas infestantes estiverem cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção).
• Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de Roundup Transorb.
LIMITAÇÕES DE USO EXCLUSIVAMENTE RELATIVAS AO ALGODÃO GENETICAMENTE MODIFICADO TOLERANTE AO GLIFOSATO
• A aplicação foliar do Roundup Transorb em algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato deve ser realizada até a 4a folha da cultura.
• O herbicida Roundup Transorb é seletivo somente quando aplicado sobre as variedades de algodão geneticamente modificado, tolerante ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
• O herbicida Roundup Transorb não deve ser utilizado em pós-emergência de variedades de algodão convencional (que não seja geneticamente modificado, tolerante ao glifosato) ou sobre outras espécies úteis sensíveis.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas. Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G HERBICIDA
O herbicida ROUNDUP TRANSORB é composto por Glifosato que apresenta mecanismo de ação dos inibidores de EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Corrosivo ao ferro comum e galvanizado.