Spraykill CI

Geral
Nome Técnico:
Bromet de diquate; Diquate
Registro MAPA:
19317
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Dibrometo de diquate 374 g/L
Diquate 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Batata Calda Terrestre Dosagem
Solanum tuberosum (Batata) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Material: PET (politereftalato de etileno)
Capacidade: 5; 10; 20 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico e PET (politereftalato de etileno)
Capacidade: 1 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 200 L;

Tipo: Tanque
Material: PET (politereftalato de etileno)
Capacidade: 1.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um herbicida não seletivo de ação por contato, apresentado na forma de concentrado solúvel, pertencente ao grupo químico bipiridílio.

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES E DOSES

É indicado para uso em dessecação na cultura da soja.

ÍNICIO, NUMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES

Uma aplicação por ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado somente nas dosagens recomendadas diluído em água, em pulverização com jato dirigido ou em área total.

Equipamentos de Aplicação

Poderá ser aplicado através de pulverizadores costal manual ou costal pressurizado, pulverizador tratorizado convencional e através de aeronave agrícola. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.

Pulverizador de Barra Tratorizado

Bico tipo leque da série 80 ou 110, pressão entre 30 a 40 lb/pol², aplicando entre 200 a 300 L de calda/ha.

Observação

Para pulverização nas entrelinhas, através de jato dirigido, utilizar os protetores de bicos, evitando que a deriva atinja a cultura.

Pulverizador costal

Bico tipo leque da série 80 ou 110, pressão entre 15 a 20 lb/pol², aplicando um volume de calda mínimo e 200 L de calda/ha.

Aplicação através de aeronave agrícola (avião acoplado de barra aplicadora)

Bico tipo cônico, pontas D6 e D12 provido de caracóis e placas com orifícios (angulo de 90°).

Pressão

De 25 lb/pol².

Volume de calda

De 30 a 40 L de calda/ha.

Altura do voo

De 2 a 3 m

Faixa de deposição

DE 12 a 15 m.

Tamanho de gotas entre 250 a 300 micras, e 30 a 40 gotas/cm².

O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de pulverização para adequar a densidade. Evitar as perdas por deriva e evaporação.

Condições climáticas

Temperatura máxima: 28°C; umidade relativa (mínimo): 55%; velocidade do vento (máximo): 10 Km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatização ou deriva.

Instruções para preparo da calda de pulverização

Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar o produto. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma continua durante seu preparo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- O produto é um herbicida de contato, portanto, durante a aplicação, deve-se evitar que a deriva atinja a cultura para evitar a fitotoxicidade.
- O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme a recomendação.
- Depois de um período de seca é importante esperar que o solo tenha sido completamente molhado pela chuva em volta das raízes. Não aplicar com solo seco.
- A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia para o outro pode reduzir a eficiência do produto.
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

Não é fitotóxico às culturas quando aplicado nas modalidades e doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) Cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) Mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) Controle biológico;
(4) Controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de danos ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo D (inibidores do fotossistema I) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org ), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: (www.hrac-br.org.br ), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br ).

GRUPO D HERBICIDA

O produto é composto por Diquate, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores do fotossistema I, pertencente ao Grupo D, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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