Sunphosate 757 WG
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
40724
Empresa Registrante:
Wynca |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato - Sal de Amônio | 757 g/kg | |
Equivalente ácido de Glifosato | 688 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico, Pós-emergência |
Indicações de Uso
Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica/ Plástico metalizado/ Plástico
Capacidade: 25 kg
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg
Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno/ Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 1200 kg
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
SUNPHOSATE 757 WG é um herbicida de ação sistêmica, não seletivo, do grupo químico da glicina substituída, na formulação granulado dispersível, recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações:
- Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de: ameixa, banana, cacau, café, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego e uva.
- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) – sistema de plantio direto para as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja, trigo e área de pousio.
- Aplicação em área de pousio antecedendo o plantio de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo.
- A para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar.
- Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato em áreas de plantio direto ou convencional, em aplicação única.
- Aplicação pós-emergência das plantas infestantes na implantação de espécies florestais (pré-plantio) e para limpeza de entrelinhas após sua implantação (pós-emergência) - pínus e eucalipto
PLANTAS INFESTANTES CONTROLADAS E DOSES DE APLICAÇÃO:
CULTURAS: Algodão, Ameixa, Arroz, Banana, Cacau, Café, Cana-de-açúcar, Citros, Maçã, Milho, Nectarina, Pastagens, Pera, Pêssego, Soja, Trigo e Uva.
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
Número de aplicações: uma por safra da cultura. Em aplicações na soja geneticamente modificada resistente ao glifosato até duas aplicações em modo sequencial.
SUNPHOSATE 757 WG deve ser aplicado sobre as plantas infestantes a serem controladas, já germinadas, quando estas estiverem em boas condições de desenvolvimento vegetativo e sem efeito de estresse hídrico (condições de seca ou excesso de água). A eficiência do produto começa a ser visualizada entre o 4º e o 10º dia após a aplicação.
O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo ao início da floração. Para plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais.
SUNPHOSATE 757 WG também pode ser utilizado em aplicação sequencial em plantio direto para o controle das plantas infestantes, nunca excedendo a dose máxima recomendada em aplicação única, observando que a maior dose deverá ser utilizada na primeira aplicação, a qual deve ser realizada em torno de 30 dias antes do plantio da cultura e a segunda próxima ao dia do plantio. A aplicação sequencial antecipa o controle das plantas infestantes, favorecendo o plantio em função de uma cobertura morta mais uniforme, o que facilita o trabalho da plantadeira, principalmente quando as plantas a serem dessecadas se encontram bem desenvolvidas. Essa antecipação irá melhorar a qualidade do plantio e garantir um melhor stand da cultura.
Aplicação em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato:
A melhor época para controle das plantas infestantes em pós-emergência é de 25 a 35 dias após a emergência da cultura, quando as invasoras se encontram em estágio inicial de desenvolvimento.
- SOJA geneticamente modificada resistente ao glifosato:
Sua aplicação deverá ser feita em área total em pós-emergência do milho e da soja geneticamente modificados resistentes ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional.
Número de aplicação por safra da cultura: até uma aplicação por safra da cultura, ou para o controle de para Trapoeraba (Commelina bengalensis) em aplicação sequencial com intervalo de 28 a 30 dias nas doses de 2,092 kg de produto/ha, de 1,046 kg/ha a 2,092 kg/ha seguido de 1,569 kg/ha.
MODO DE APLICAÇÃO:
SUNPHOSATE 757 WG deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água.
Aplicar o produto em jato dirigido ou protegido sobre as espécies de plantas infestantes que se deseja o controle, bem como em área total sobre as culturas indicadas em aplicação em pré-plantio e em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato. A aplicação poderá ser feita utilizando-se equipamentos aéreos ou terrestres, tomando-se o devido cuidado de tal forma a não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caule jovem).
No sistema de plantio direto, aplicar o produto antes do plantio da cultura. Aplicar em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas das plantas infestantes que se deseja o controle.
Para eliminação de soqueira de cana-de-açúcar aplicar o produto sobre as folhas em área total. Equipamentos de aplicação:
SUNPHOSATE 757 WG deve ser aplicado através de pulverizadores costal manual, ou pressurizado; pulverizador tratorizado ou através de aeronave agrícola. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.
Pulverização terrestre:
A aplicação deve ser feita com pulverizadores de barra com bicos adequados à aplicação de herbicidas, utilizando-se a pressão recomendada pelo fabricante para cada tipo de bico. O volume de calda deverá estar entre 20 a 250 L/ha. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura da área foliar.
Pulverização aérea:
- Barra com bicos para aeronaves de asa fixa - Ipanema de qualquer modelo. Volume de calda: 20 a 40 L/ha.
- Altura de voo de 3 a 5 m acima do topo da cultura.
- Faixa de deposição com 15 m de largura.
- Tamanho de gotas entre 200 a 600 micras.
- Densidade mínima de gotas de 20 a 40 gotas/cm².
- Bicos de pulverização: jato cônico ou leque que permitam uma vazão ao redor de 20 a 40 L/ha de calda (D10-45, D7-46, 80-10, 80-15) e produzam gotas com DMV para as condições de aplicação e regulagem entre 200 a 600 micras com uma deposição mínima ideal de 20 gotas/cm² sem escorrimento na folha.
Em aviões tipo Ipanema, usa-se de 37 a 42 bicos na asa, sendo que normalmente para se evitar problemas de vértices de ponta de asa, fecha-se ao redor de 3 bicos em cada ponta de asa e 2 bicos na barriga no pé direito e 1 no pé esquerdo. Dependendo da altura de voo, da aeronave, do tipo de asa e posição de barra esta configuração pode se alterar. A angulação destes bicos na barra aplicadora vai ser determinante na configuração final do DMV da gota formada.
A aplicação do produto em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folha, ramos ou caule jovem). No caso de soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato seguir as recomendações de aplicação indicadas.
Condições climáticas: Temperatura máxima: 28ºC; umidade relativa (mínimo): 55%; velocidade do vento (máximo): 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar SUNPHOSATE 757 WG. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo e durante a operação de sua aplicação.
Lavagem do equipamento de pulverização:
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
A reentrada de pessoas nas culturas poderá ocorrer após a completa secagem da calda aplicada (cerca de 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Somente utilizar as doses recomendadas.
O produto deve ser aplicado quando as condições de desenvolvimento das plantas infestantes estiverem em boas condições de desenvolvimento, sem efeito de estresse hídrico, ou seja, em condições de seca ou excesso de água.
O produto é seletivo somente quando aplicado sobre culturas de milho e de soja geneticamente modificados resistentes ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula e de acordo com as recomendações de resistência fornecidas pelos seus fabricantes.
O produto não deve ser utilizado em pós-emergência de soja que não seja geneticamente modificado resistente ao glifosato ou sobre outras espécies úteis sensíveis.
Observar atentamente ao realizar as aplicações para que não ocorra qualquer deriva para as culturas vizinhas, inclusive para culturas de milho e/ou de soja que não sejam resistentes ao glifosato.
As aplicações do produto em culturas de milho e/ou de soja resistentes ao glifosato devem ser evitadas no período reprodutivo.
Sob ameaça de chuva suspender a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras 2 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta.
Para assegurar a eficiência do produto é necessário utilizar água limpa, sem argilas em suspensão. Não aplicar o produto quando as folhas das plantas infestantes estiverem cobertas de poeira. Nesta situação a ação do produto pode ser prejudicada pela adsorção.
Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após a aplicação.
Manusear o produto utilizando apenas recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a calda herbicida em recipientes de ferro comum ou galvanizado ou aço comum.
O produto não tem ação residual sobre sementes existentes no solo.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas infestantes que ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas infestantes, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.
GRUPO G HERBICIDA
O herbicida SUNPHOSATE 757 WG apresenta mecanismos de ação inibidores da EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).