Tiofanil CI

Geral
Nome Técnico:
Tiofanato-metílico; Clorotalonil
Registro MAPA:
3728310
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tiofanato-metílico 200 g/kg
Clorotalonil 500 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato

Indicações de Uso

Cravo Calda Terrestre Dosagem
Oidium spp (Oidio) veja aqui veja aqui
Crisântemo Calda Terrestre Dosagem
Oidium chrysanthemi (Oídio) veja aqui veja aqui

Pacotes (plásticos/papel): 1, 2, 5, e 25 kg;

Saco (papel com plástico interno): 25 kg.

INDICAÇÃO DE USO

O produto é um fungicida sistêmico, de contato e protetor com amplo espectro de ação, do grupo químico benzimidazol (precursor de) (Tiofanato-metílico) e isoftalonitrila (Clorotalonil) apresentado na formulação pó molhável, empregado no controle de inúmeras doenças fúngicas que causam danos econômicos em várias culturas, conforme recomendação da bula.

MODO DE APLICAÇÃO

PREPARO DA CALDA

Preencher metade do volume de água a ser aplicado no tanque de pulverização. Adicionar na quantidade desejada e completar com água até o volume desejado. Manter agitação moderada e constante no tanque de pulverização durante o preparo da calda e a aplicação. Aplicar o produto imediatamente após preparo da calda.

VIA TERRESTRE

Pode ser aplicado de forma tratorizada ou mesmo com costal.


APLICAÇÃO TRATORIZADA

Utilizar pulverizadores auto propelidos ou de arrasto com barra equipados com bicos de jato cônico vazio série D2 ou D3 / difusores adequados, ou modelos similares, de modo a se obter uma boa cobertura das plantas na pulverização. O tamanho de gotas indicado é de 200 a 600 micra, densidade de gotas de 50 a 70 gotas/cm² e pressão de trabalho entre 40 a 60 lb/poL².
Volume de calda em aplicações terrestres: O volume de calda varia em função da tecnologia de aplicação, porte e estágio de desenvolvimento da planta.

VIA AÉREA

Feijão

Utilizar barra e atomizador rotativo Micronair

- Volume de aplicação 20 a 40 /ha;
- Altura do voo com barra: 2 a 3 e com Micronair: 3 a 4 m;
- Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m;
- Tamanho/densidade da gota: 80 micra com mínimo de 60 gotas/cm²;
- Usando micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde para o ajuste do regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo de pá, seguir tabela sugerida pelo fabricante.

CONDIÇÕES CLIMATICAS

No momento da aplicação a umidade relativa do ar deve estar acima de 60% e ventos com velocidade máxima de 10 Km/h. Evitar aplicações nas horas mais quentes do dia. Tanto para pulverizações aéreas como terrestres a escolha do volume de calda e o tamanho de gotas a serem utilizados devem levar em consideração as condições climáticas, o stand e fase de desenvolvimento da cultura, conforme orientações do engenheiro agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não deve ocorrer a reentrada de pessoas nas culturas antes de 24 horas após a aplicação, ou até a secagem do produto nas plantas, a menos que se use equipamentos de proteção individual (EPIs), conforme indicado nos dados relativos à proteção da saúde humana.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula.
- Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia;
- Evitar aplicação sob prenuncio de chuva;
- Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade.
- Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação.

Fitotoxicidade

O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em culturas, tem-se:
- O Controle biológico;
- O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças;
- O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros);
- Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos B1 e M5 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B1 FUNGICIDA
GRUPO M5 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por tiofanato-metílico e clorotalonil, que apresentam mecanismos de ação Montagem de ß-tubulina na mitose e Atividade de contato multi-sítio, pertencentes aos Grupos B1 e M5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

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