Cartarys CI

Geral
Nome Técnico:
Cloridrato de Cartape
Registro MAPA:
9319
Empresa Registrante:
UPL
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Cloridrato de cartape 500 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Fungicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó solúvel (SP)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Crisântemo Calda Terrestre Dosagem
Liriomyza spp (Larva minadora) veja aqui veja aqui

Tipo: Caixa
Material: Metálica/Plástica
Capacidade: 0,1 - 25 kg;

Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 0,025 - 25 kg;

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 0,1 - 25 kg;

Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica, plástico e metálico
Capacidade: 0,1 - 25 kg;

Tipo: Saco
Material: Plástico aluminizado
Capacidade: 1 - 5 kg;

Tipo: Tambor
Material: Metálico e plástico
Capacidade: 25 - 1.000 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O CARTARYS é um Inseticida e fungicida de contato e ingestão, do grupo químico Bis(tiocarbamato) recomendado para o controle de pragas e doenças conforme especificado na bula.

MODO DE APLICAÇÃO

CARTARYS pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizador manual (costal) e tratorizado, ou via aérea (aeronave agrícola), conforme recomendação para cada cultura.
Para um bom controle, utilize tecnologia de aplicação adequada e volume de calda suficiente para oferecer cobertura uniforme da calda na parte aérea da cultura, visando atingir também as pragas quando estas estiverem presentes.
Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.

Preparo da Calda:
Antes de preparar a calda, verificar se o equipamento aplicador está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos ao aplicador, ao meio ambiente e à cultura. Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados em “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Preparar a calda momentos antes da aplicação.
Preencher o tanque do pulverizador com água limpa, com pelo menos metade do volume de calda recomendado ou da capacidade do tanque; ligar o sistema de agitação; agitar; adicionar o produto e completar com água até o volume da calda recomendado.
Adjuvante: No caso de uso de adjuvante, adicionar o mesmo no momento de adição do produto no tanque do pulverizador.

Cuidados durante a aplicação:
Independente do tipo de equipamento aplicador, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante todo o processo de aplicação.
Para evitar a sobreposição da aplicação, sempre fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador.

Gerenciamento de deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e a eficiência da aplicação. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Aplicação terrestre:
Sempre avaliar as especificações técnicas do equipamento aplicador para determinação dos parâmetros a serem utilizado na aplicação. Regular o equipamento visando sempre o maior tamanho de gota possível para a máxima redução da deriva, distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento aplicador utilizado. Independente do equipamento, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva. Portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre as pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas. Condições climáticas: Obrigatório observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo, visando reduzir ao máximo a deriva ou a evaporação da calda. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
–Temperatura do ar: 20 a 30ºC
–Umidade Relativa do Ar: mínima de 50%
–Velocidade média do vento: entre 3 e 10km/hora.
–As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas.

Aplicação aérea:
Realize a aplicação aérea com Técnica de Redução de Deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura durante a aplicação. Evite falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividadesaeroagrícolas.
Sempre avalie as especificações técnicas do equipamento aplicador para determinação dos parâmetros a serem utilizado na aplicação. Regular o equipamento visando sempre o maior tamanho de gota possível para a máxima redução da deriva, distribuiçao uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado.
Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade,
largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
Altura do voo: recomenda-se em torno de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição,
garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Volume de calda: 10 a 20L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Condições Climáticas: Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
– Temperatura do ar: 20 a 30ºC
– Umidade Relativa do Ar: mínima de 50%
– Velocidade média do vento: entre 3 e 10km/hora.
– As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais recomendadas

Para outros parâmetros de tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo Responsável, e de acordo com a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento/tecnologia de aplicação empregada.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Logo após a aplicação, efetuar a limpeza do equipamento aplicador conforme as indicações do fabricante, adotando todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilizando os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpar o equipamento próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descartar os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA (período que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)

Algodão, Batata, Café, Couve, Ervilha, Feijão, Feijão-caupi, Feijão-fava, Feijão-guandu, Feijão-mungo, Feijão-fava, Grão-de-bico, Lentilha, Maracujá, Soja e Tomate: 14 dias;
Crisântemo: Não determinado. Uso não alimentar;
Melancia, Melão e Pepino: 3 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivo para culturas agrícolas;
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

GRUPO 14 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida CARTARYS pertence ao grupo 14 (bloqueadores de canais dos receptores nicotínicos da acetilcolina) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CARTARYS como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do grupo 14. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar CARTARYS ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de CARTARYS podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do CARTARYS, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos bloqueadores de canais dos receptores nicotínicos da acetilcolina não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CARTARYS ou outros produtos do Grupo 14 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC- BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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