Cigaral WG CI

Geral
Nome Técnico:
Imidacloprido
Registro MAPA:
25325
Empresa Registrante:
ANASAC Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imidacloprido 700 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Dosagem Calda Terrestre
Heterotermes tenuis (Cupim) veja aqui veja aqui
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Dosagem
Cornitermes cumulans (Cupim) veja aqui

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Não Lavável Saco Plástico Flexível Sólido 2 / 5 / 10 / 20 / 25 KG
Não Lavável Saco Plástico metalizado Flexível Sólido 2 / 5 / 10 / 20 / 25 KG
Não Lavável Big bag Plástico Flexível Sólido 200 / 500 KG

INSTRUÇÕES DE USO:

Cigaral WG é um inseticida sistêmico, do grupo químico dos neonicotinóides, indicado para controle de pragas nas culturas conforme a bula.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

ABACAXI: a aplicação via Drench (esguicho) deve ser realizada até o máximo 30 dias após o transplante, logo no início do desenvolvimento vegetativo foliar. Aplicar no início da estação chuvosa, sendo recomendada uma aplicação de CIGARAL® WG. Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Não ultrapassar dose máxima de 0,01 g p.c./planta (30 a 50 ml de calda por planta).
ALFACE: Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes.
Aplicação em Bandeja: A aplicação deve ocorrer em bandejas ainda no viveiro de mudas. Aplicar em torno de 24 horas antes do transplante definitivo para o campo. Não ultrapassar dose máxima de 0,6 g p.c /bandeja 200 alvéolos (250 mL/bandeja).
Aplicação foliar: Realizar a aplicação logo após o aparecimento dos primeiros sinais das pragas, sendo que as aplicações devem ser realizadas a partir do início do desenvolvimento vegetativo foliar da cultura, antes do período de inflorescência e florescimento (300 a 800 litros de calda/ha). Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes das plantas.
Para pulverização foliar, respeitar a distância de 120 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes.
ALGODÃO:
- Pulgão: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações quando, em 70% das plantas examinadas em variedades tolerantes e 10% em plantas suscetíveis às viroses, as folhas estiverem começando a se deformar, presença de fumagina e existirem pulgões.
- Tripes: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações quando forem encontrados 6 insetos/plantas e antes do engruvinhamento das folhas. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultivo. O volume de calda pode variar de acordo com o estádio de desenvolvimento da cultura (200 a 300 litros de calda/ha). As aplicações devem ser realizadas com intervalo de 5 a 7 dias durante o período vegetativo no máximo antes da emissão dos primeiros botões florais e folhas correspondentes fechadas (máximo em BBCH 24). Não ultrapassar dose máxima de 640 g de i.a./ha/ano, incluindo o tratamento de sementes com qualquer outro produto a base de imidacloprido na área.
Distâncias de Segurança:
Para a dose de 70 g p.c./ha, respeitar a distância de 19 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes;
Para a dose de 100 g p.c./ha, respeitar a distância de 30 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes. Aplicar antes da emissão dos primeiros botões florais.
ALHO: Iniciar as aplicações a partir do início do desenvolvimento vegetativo foliar da cultura antes do período de inflorescência e florescimento logo no início do aparecimento das primeiras ninfas nas bainhas das folhas antes da bulbificação. Direcionar a aplicação em jato dirigido para a inserção das folhas (bainha), (300 a 800 litros de calda/ha). Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes das plantas e penetre nas bainhas das folhas. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes. Respeitar a distância de 1 metro entre a área em tratamento e áreas adjacentes.
ALMEIRÃO E CHICÓRIA: Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes.
Realizar a aplicação a partir do início do desenvolvimento vegetativo, logo após o aparecimento dos primeiros sinais das pragas (ninfas ou adultos), antes do período de inflorescência e florescimento (300 a 800 litros de calda/ha). Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes das plantas. Respeitar a distância de 4 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes.
BRÓCOLIS: A aplicação deve ser realizada a partir do início do desenvolvimento vegetativo, em jato dirigido ao colo das plantas logo após o transplante das mudas ou a emergência das plantas no campo, utilizando-se 10 a 15 mL de calda/planta. Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes.
A colheita deve ocorrer antes do florescimento.
CANA-DE-AÇÚCAR: Fazer uma aplicação na operação de plantio, direcionando o jato de pulverização no interior do sulco sobre os propágulos vegetativos (“toletes”, gemas, mudas ou plântulas), utilizando-se 150 a 200 L/ha e fechando-se o sulco imediatamente após o tratamento. Realizar o tratamento nas áreas onde a amostragem prévia identificar a presença da praga ou em áreas com histórico de ocorrência. Realizar 1 aplicação por ciclo de cultivo.
CEBOLA: Iniciar as aplicações a partir do início do desenvolvimento vegetativo foliar da cultura antes do período de inflorescência e florescimento logo no início do aparecimento das primeiras ninfas nas bainhas das folhas, antes da bulbificação. Direcionar a aplicação em jato dirigido para a inserção das folhas (bainha), local onde a praga se encontra abrigada (300 a 800 litros de calda/ha). Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes das plantas e penetre nas bainhas das folhas. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes. Respeitar a distância de 30 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes.
CITROS:
Minador: realizar monitoramento e iniciar as aplicações quando 50% das plantas estiverem em brotação, dirigido às lagartas em fase inicial de desenvolvimento (1° e 2° instar).
Pulgão-preto-dos-citros: realizar o monitoramento e iniciar as aplicações quando as plantas apresentarem sintomas deataque de ninfas e adultos e presença de fumagina. Assegurar que o produto tenha boa cobertura e penetração em todas as partes da planta.
Cigarrinha-da-cvc: realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação, quando houver presença do inseto em 10% das árvores vistoriadas. Em plantas jovens aplicar preventivamente aos primeiros sintomas ou presença da praga.
Orthezia: realizar monitoramento e realizar as aplicações no início da infestação, quando identificadas as reboleiras com a presença de adultos e ninfas, procurando atingir toda a copa, caule e pernadas, a fim de atingir a praga no interior da planta em aplicação dirigida.
Cochonilhas: realizar monitoramento e iniciar as aplicações no início da infestação quando identificadas as reboleiras com a presença de adultos e ninfas procurando atingir toda a copa, caule e pernadas, a fim de atingir a praga no interior da planta em aplicação dirigida. Realizar no máximo 1 aplicação por ciclo de cultivo. Utilizar somente em plantas acima de 3 anos de desenvolvimento (2000 litros de calda/ha). Não aplicar em plantas com formação de botões florais e em florescimento.
Distâncias de Segurança: Para a dose de 5 g p.c./100L água, respeitar a distância de 42 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes; Para a dose de 10 g p.c./100L água, respeitar a distância de 68 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes.
COUVE: A aplicação deve ser realizada a partir do início do desenvolvimento vegetativo em jato dirigido ao colo das plantas logo após o transplante das mudas no campo, utilizando-se 10 a 15 mL de calda/planta. Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes, respeitar a distância de 1 metro entre a área em tratamento e áreas adjacentes.
A colheita deve ocorrer antes do florescimento.
COUVE-FLOR: A aplicação deve ser realizada a partir do início do desenvolvimento vegetativo em jato dirigido ao colo das plantas logo após o transplante das mudas no campo, utilizando-se 10 a 15 mL de calda/planta. Aplicação em bandeja de mudas deverá ser realizada um dia antes do transplante, utilizando-se 250 mL/bandeja de 200 alvéolos. Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes.
A colheita deve ocorrer antes do florescimento.
CRISÂNTEMO: Iniciar as aplicações logo após o aparecimento dos primeiros sinais das pragas. Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes das plantas (300 a 1000 litros de calda/ha). Pulverização permitida somente em cultivos protegidos (estufas) e revestidos com tela antiafídeos.
CUPIM-DE-MONTE: Faz-se uma perfuração no topo do ninho até atingir o núcleo com uma barra de aço (varão) de 25 mm de diâmetro e coloca-se a calda preparada através de um funil ou similar. Dilui-se o produto em água, na proporção de 30 g/100 L água.
EUCALIPTO (VIVEIRO): Para controle da vespa-das-galhas fazer aplicação via rega ou imersão das mudas. Os tratamentos devem ser realizados entre uma e três vezes durante o ciclo das mudas no viveiro. No uso em rega, aplicar ainda no viveiro de mudas 24 horas antes do transplante definitivo no campo, sendo 100 L /12 mil mudas (imersão) e 1000 mL/m2 de planta (rega).
EUCALIPTO (VIVEIRO E CAMPO): Aplicação através de imersão das mudas antes do transplantio ou rega das mudas logo após o transplantio no campo (25 ml de calda na base de cada planta).
EUPHORBIA (POINSÉTIA): Iniciar as aplicações logo após o aparecimento dos primeiros sinais da praga. Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes das plantas (600 a 1200 litros de calda/ha). Pulverização permitida somente em cultivos protegidos (estufas) e revestidos com tela anti-afídeos.
FUMO (CANTEIRO): No tratamento de rega em canteiro, são feitas duas aplicações: a primeira logo após a semeadura e a segunda, 45 dias após. As aplicações deverão ser realizadas durante o período de produção das mudas e antes do transplante para o local definitivo, utilizando-se 40 L água/50 m2. As inflorescências devem ser retiradas durante o cultivo.
FUMO (LAVOURA): Iniciar as aplicações logo após o transplante das mudas no aparecimento dos primeiros sinais das pragas. A aplicação, via esguicho (drench) deverá ser feita em jato dirigido ao colo das plantas (volume de 200 a 500 L calda/ha). Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes das plantas. As inflorescências devem ser retiradas durante o cultivo.
GÉRBERA: Iniciar as aplicações logo após o aparecimento dos primeiros sinais da praga. Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes das plantas (600 a 1200 litros de calda/ha). Pulverização permitida somente em cultivos protegidos (estufas) e revestidos com tela antiafídeos.
MELÃO: A aplicação via Esguicho (“Drench”) ou gotejamento, deve ser feita em jato dirigido ao colo das plantas logo após o transplante ou germinação das mudas no campo estando as plantas com no máximo até a 3° folha verdadeira no ramo principal (até 7 dias após a semeadura - no máximo até BBCH 13),
utilizando-se 10 a 15 mL de calda/planta. Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Quando realizar aplicações de CIGARAL WG via esguicho ou gotejamento, não deverá ser feito outras aplicações de produto a base de imidacloprido na área. Respeitar a distância de 3 metros entre a área em tratamento e áreas adjacentes.
PINUS (VIVEIRO E CAMPO): Zona de não aplicação até a bordadura 5 m.
Aplicação no viveiro deve ser feita através de imersão ou rega das bandejas de mudas, utilizando-se 1000 mL/m2. No campo, deve ser feita através de imersão das mudas antes do transplantio ou rega das mudas após o transplantio (25 ml de calda na base de cada planta).
REPOLHO: A aplicação em “Drench” (Esguicho) deve ser feita a partir do início do desenvolvimento vegetativo em jato dirigido ao colo das plantas logo após o transplante das mudas no campo (10 a 15 mL de calda/planta). Se forem necessárias mais aplicações, alternar com inseticidas de diferentes mecanismos de ação. Vedado o uso em cultivo destinado à produção de sementes.
TOMATE: A aplicação por pulverização foliar pode ser realizada na cultura do tomate somente após a floração. Aplique via terrestre, utilizando-se pulverizador costal manual ou motorizado, pulverizador tratorizado, equipados com bicos cônicos série D ou de jato plano 11002 ou similares, garantindo uma boa cobertura, visando principalmente a parte inferior das folhas. Utilize 500 L de calda/ha. Zona de não aplicação até a bordadura 48 m.

MODO DE APLICAÇÃO:

PREPARO DE CALDA:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do CIGARAL® WG deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é necessário que se faça uma pré-diluição do CIGARAL® WG em um recipiente não reativo (plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do CIGARAL® WG em 5 a 10 litros de água agitandoo com um bastão plástico até que a pré-calda esteja homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes na formulação, após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
No caso de quimigação considerar a área a ser irrigada, calcular e dosar a quantidade do produto necessária para a aplicação da dose recomendada por hectare, seguindo a recomendação do fabricante do sistema de irrigação e injeção.
Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura. O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
EQUIPAMENTOS COSTAIS (MANUAIS / MOTORIZADOS):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
APLICAÇÃO EM BANDEJA:
Utilizar pulverizador costal manual ou regador com volume de calda de 250 mL para bandeja de 200 alvéolos. O cálculo da quantidade de produto a ser aplicado em cada bandeja, deverá ser feito previamente e proporcional ao número de plantas a ser transplantado por hectare dependendo da cultura e espaçamento a serem adotados. Logo após a aplicação do produto, recomenda-se a aplicação de água pura, da mesma forma e com o mesmo volume utilizado, para que seja feito o arraste do produto das folhas e ramos para o substrato, facilitando a absorção radicular.
IMERSÃO E REGA:
Proceder a imersão das bandejas com as mudas durante um período de 30 segundos, em seguida retirá- las e deixar escorrer o excesso de calda por um período de 2 minutos.
Rega: aplicar o produto sobre a planta, nas doses recomendadas, utilizando o volume de 1L de calda/m².
JATO DIRIGIDO / ESGUICHO (DRENCH):
Aplicar o produto diluído em água na forma de jato dirigido planta a planta (esguicho) através de pulverizador manual, motorizado ou tratorizado, de forma que o produto atinja o solo ao redor do caule da planta ou em jato contínuo, na área de maior concentração das raízes sob a projeção da copa. A calda deve penetrar imediatamente ao solo. Remover plantas invasoras do local antes da aplicação.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
O volume de calda pode variar de acordo com a cultura e seu estágio de desenvolvimento. Para volume de calda, dose, momento de aplicação e outras informações consulte a tabela de instruções de uso desta
bula. Respeite sempre as restrições e orientações de uso descritas para cada cultura.
PULVERIZADORES DE BARRA:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura.
Empregar volume de calda que permita uma boa cobertura do alvo.
JATO DIRIGIDO (ESPECÍFICO PARA CANA-DE-AÇÚCAR):
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao sulco de plantio, sobre os "toletes", adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura dos “toletes”. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Procedendo-se a cobertura imediatamente após aplicação.
HIDROPNEUMÁTICOS (TURBO-ATOMIZADORES):
Utilizar pulverizador tratorizado dotado de pontas do tipo cone vazio. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligadas para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com espectro de gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta.
O uso de altas pressões de trabalho e elevada rotação do ventilador não garantem boa penetração da calda no dossel da cultura, e podem gerar elevada deriva.
IRRIGAÇAO POR GOTEJAMENTO:
Iniciar a injeção da calda com o produto após o completo funcionamento do sistema de irrigação. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem deste equipamento.
A injeção dos produtos pode ser efetuada utilizando-se diferentes métodos e equipamentos. Porém, independentemente do método adotado, a qualidade dos resultados obtidos na quimigação depende do cálculo correto de variáveis como taxa de injeção, quantidade do produto a ser injetada, volume do tanque de injeção, dose do produto a ser aplicada na área irrigada, concentração do produto na água de irrigação, entre outros. Além dos cálculos operacionais feitos corretamente, é necessário assegurar-se de que o sistema, tanto de irrigação quanto de injeção, esteja funcionando de acordo com os parâmetros para os quais está ajustado, ou seja, que a vazão calculada corresponda àquela efetiva no sistema ou que a taxa de injeção desejada esteja realmente ocorrendo no campo. Portanto, tão importante quanto os cálculos operacionais, é também proceder à calibração periódica dos equipamentos.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PULVERIZAÇÃO:
Respeitar as condições meteorológicas adequadas a boa aplicação. Evite situações com médias de temperatura superior a 30°C, de umidade relativa inferior a 55% e de velocidade média do vento acima de 10 km/h. Nunca aplique quando o vento estiver com velocidade inferior a 3 km/h (condições para a ocorrência de inversão térmica ou correntes convectivas). Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
INSTRUÇÕES PARA REDUÇÃO DE DERIVA DURANTE AS APLICAÇÕES:
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível (média a grossa), buscando-se aliar segurança da aplicação e eficácia do tratamento.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
- Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
- Pressão: use, preferencialmente, a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
- Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva como as pontas com indução de ar por exemplo.
- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Inversão térmica e correntes convectivas:
- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral.
Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites frias com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Utilize técnicas de redução de deriva.
Consulte um engenheiro agrônomo. O mesmo poderá alterar as condições da aplicação, visando aumentar a segurança, sem comprometer sua eficácia.

LIMITAÇÕES DE USO:

- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e na bula.
- Fica proibida a modalidade de aplicação "pulverização aérea" nos produtos contendo o ingrediente ativo Imidacloprido

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período utilize os EPIs recomendados para o uso durante a aplicação.
FITOTOXICIDADE:
Quando este produto for utilizado nas doses e modo de aplicação recomendados, não causará danos às culturas indicadas, não apresentando efeitos fitotóxicos.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida CIGARAL® WG pertence ao grupo 4A (moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina – Neonicotinóides), Imidacloprido, e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CIGARAL® WG como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 4A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar CIGARAL® WG ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias ou em janelas intercaladas.
• Aplicações sucessivas de CIGARAL ® WG podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do CIGARAL® WG, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Neonicotinóides e Piretroides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CIGARAL® WG ou outros produtos do Grupo 4A (Imidacloprido) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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