Cosavet/Enxofre 800 SML CI

Geral
Nome Técnico:
Enxofre
Registro MAPA:
16720
Empresa Registrante:
SM Agrocare Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Enxofre (Sulfur) 800 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Abobrinha Dosagem Calda Terrestre
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) veja aqui veja aqui

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Não Lavável Saco Plástico Flexível Sólido 1, 5, 20 e 25 KG

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é uma formulação de grânulos dispersíveis em água, devendo ser aplicado por pulverização. Caracteriza-se por uma rápida ação inicial e curta persistência. É efetivo contra diversas espécies de ácaros e contra fungos patogênicos de desenvolvimento externo, também apresenta efeito desalojante sobre pragas de difícil atingimento, conforme especificado:

(*) Na cultura da soja, poderá ser realizada aplicação aérea respeitando-se a vazão de 40 L/ha.

Efeito Desalojante: Foi observado em diversos trabalhos de pesquisa no Brasil e a nível mundial, que o produto promove maior mobilidade das pragas, incrementando a ação dos inseticidas recomendados para o controle de bicudo (Anthonomus grandis) na cultura do algodoeiro e da lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) na cultura do milho, se utilizado conforme descrito a abaixo:

O produto possui efeito desalojante, através da liberação de gases sulfídricos, proporcionados pela reação do ingrediente ENXOFRE com o ar, os quais são irritantes aos
insetos, resultando em maior movimentação dos mesmos, fazendo com que eles abandonem seus “habitats” e entrem em contato mais rapidamente com o inseticida aplicado. Seu uso incrementa o controle das pragas pelos inseticidas recomendados, dentro de um programa de manejo.

Efeito Nutricional: Foi observado em diversos ensaios realizados no Brasil que, quando o produto é aplicado junto aos inseticidas visando o efeito desalojante na cultura do algodão e milho, bem como na cultura da soja, quando do controle de oídio, há um incremento na produção acima de 6% em condições onde o enxofre era limitante no solo.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Abobrinha, Abóbora e Pepino - Cucurbitáceas tendem a ser sensíveis ao enxofre, especialmente com temperatura elevada. Não aplicar nas épocas em que a temperatura possa ultrapassar os 25o C.

Algodão - Visa o efeito desalojante sobre o bicudo, promovendo maior mobilidade das pragas sobre as folhas, incrementando a ação dos inseticidas recomendados.

Café: Tratar no início do ataque antes do aparecimento dos sintomas. Se a praga já estiver presente em população alta, usar a dose maior. Monitorar após a aplicação e em caso de re- infestação reaplicar com intervalo de 15 a 21 dias.

Citros - Efetuar inspeções periódicas no pomar, sendo a cada 7 dias no verão e 15 dias no inverno. Observar frutos, folhas e ramos, utilizando uma lupa com 10 a 12 aumentos. Tratar os talhões com níveis de infestação como os indicados, imediatamente após a constatação:
• Ácaro-da-falsa-ferrugem: Efetuar inspeções periódicas em frutos, folhas e ramos, principalmente na parte externa da planta e iniciar as aplicações quando: forem encontrados 20% de frutos ou folhas com presença de ácaro ( 1 ou mais ácaros por campo visual/ 1 cm²) ou quando 10% ou mais das partes vistoriadas apresentarem 20 ou mais ácaros por cm2.
• Ácaro-da-leprose: Inspecionar frutos, folhas e ramos, principalmente na parte interna da planta. Quando 5% ou mais das partes vistoriadas apresentarem 1 ácaro por cm2, efetuar o tratamento.
• Ácaro-branco: Inspecionar frutos, folhas e ramos e, uma vez constatada a presença do ácaro,efetuar o tratamento.

Feijão - Para controle de Oídio tratar preventivamente ou no início do ataque e para controle de ácaros tratar somente quando observada a presença dos mesmos.

Maçã - Para controle de Oídio tratar preventivamente ou no início do ataque. No período de dormência aplicar 600 g do produto comercial/100L de água (480 g de Ingrediente Ativo/100L de água). Após a quebra de dormência aplicar 300 g do produto comercial/100L de água (240 g de Ingrediente Ativo/100L de água); em variedades sensíveis ao enxofre, não aplicar durante o desenvolvimento dos frutos.

Mamão - Para controle de Oídio tratar preventivamente ou no início do ataque e para controle de ácaros tratar somente quando observada a presença dos mesmos.

Manga - Para controle de Oídio tratar preventivamente ou no início do ataque.

Milho - Visa o efeito desalojante sobre a lagarta, promovendo maior mobilidade das pragas sobre as folhas, incrementando a ação dos inseticidas recomendados.

Pêssego - Para controle de Podridão-parda tratar preventivamente ou no início do ataque e para controle de ácaros tratar somente quando observada a presença dos ácaros. No período de dormência aplicar 600g do produto comercial/100L de água (480 g de Ingrediente Ativo/100L de água). Após a quebra de dormência aplicar 300 g do produto comercial/100L de água (240 g de Ingrediente Ativo/100L de água).

Soja - O tratamento deve ser realizado quando o nível de infecção atingir 40 a 50% da área foliar. Não deve ser feita aplicação se até o estágio R6 (final de enchimento de vagens) o oídio não atingir o nível de infecção acima.

Trigo - Tratar no início do ataque, repetindo quando necessário.

Uva - Em temperaturas elevadas reduzir a dose para 200g/100L de água (160 g de Ingrediente Ativo/ha).

Em variedades sensíveis ao Oídio, efetuar um tratamento quando a brotação atingir 20 a 25 cm de comprimento. Repetir sempre que haja um início de ataque.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Em citricultura, para o controle dos ácaros-da-falsaferrugem e ácaro-branco, utilizar o equipamento turbo-atomizador; para o controle do ácaro- da-leprose, utilizar o equipamento tipo pistola. Estas aplicações devem atingir muito bem a parte externa e interna das plantas. Em outras frutíferas, utilizar o equipamento turbo-atomizador, molhando bem as plantas, ou utilizarpulverizadores costais, manuais ou motorizados. Na cultura da soja, para o controle de oídio, utilizar pulverizador de barra equipado com bico: XR 110.02, XR 110.04 ou equivalente e peneira malha 50, ou pulverizador costal, manual ou motorizado ou ainda avião agrícola, equipado com barra e bicos de jato cônico, montados na vertical (90º), em duas opções: 36 bicos modelo D12-45; 46 bicos modelo D10-45. Altura do vôo 2,5 a 3,5 metros da barra ao topo das plantas. Largura da faixa variável, entre 12 e 14 metros, devendo ser estabelecida por teste, verificada uma concentração de 30 a 50 gotas/cm2. Pressão: 30 a 35 libras/pol2. Volume de água: 40 litros/ha. Nas demais culturas, utilizar pulverizador de barra equipado com bico: XR 110.02, XR 110.04 ou equivalente e peneira malha 50, ou pulverizador costal, manual ou motorizado.

Café - Aplicação terrestre: Utilizar pulverizador costal motorizado ou turbo atomizador tratorizado provido de bicos de jato cônico com espaçamento, vazão e pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do equipamento para uma vazão/volume de calda ao redor de 400 L/ha.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Pode existir risco de fitotoxicidade nas seguintes situações:
• Algumas espécies ou variedades de plantas podem ser sensíveis ao produto;
• O produto não deve ser aplicado durante o período de floração;
• Em temperaturas acima de 30ºC, usar a menor dose recomendada ou suspender o tratamento.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de pragas (ex.: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M02 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO M02 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Enxofre, que apresenta mecanismo de ação da atividade de multi-sítio, pertencente ao Grupo M02, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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