Cuprogarb 500
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Oxicloreto de cobre
Registro MAPA:
2788792
Empresa Registrante:
Oxiquímica |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Oxicloreto de cobre | 840 g/kg | |
Equivalente em cobre metálico | 500 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato, Ação multissítio
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudocercospora personata (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cercospora coffeicola (Olho pardo) | veja aqui | veja aqui | |
Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Neonectria galligena (Cancro europeu) | veja aqui | veja aqui | |
Venturia inaequalis (Sarna da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Asperisporium caricae (Varíola) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Phytophthora capsici (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Plasmopara viticola (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Sacos multifolheados
Material: revestimento plástico interno
Capacidade: 1, 4, 5, 10 e 25 kg.
Tipo: Saco
Material: plástico
Capacidade: 1 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
MODO DE AÇÃO DO PRODUTO EM RELAÇÃO AO ALVO BIOLÓGICO:
O produto age por contato (protetor), atuando como coagulador de protoplasma nos alvos biológicos.
NÚMERO, ÉPOCAS E INTERVALOS DE APLICAÇÃO:
AMENDOIM: Iniciar a aplicação aos 40-45 dias e repetir com intervalos de 14 dias. Utilizar 05 aplicações. Volume de calda de 500 L/ha;
BATATA: Iniciar a aplicação quando as plantas estiverem com 15 cm de altura e repetir com intervalos de 3 a 7 dias. Utilizar 06 aplicações. Intervalos mais curtos em época favorável à doença. Volume de calda: 800-850 L/ha;
CAFÉ: Iniciar a aplicação com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo o tratamento sempre que as condições forem favoráveis à incidência da doença. Utilizar 05 aplicações. Volume de calda de 500 L/ha;
CEBOLA: Iniciar a aplicação quando as plantas estiverem com 25-30 dias e repetir em intervalos de 7-14 dias. Intervalo mais curto em épocas mais favoráveis a ocorrência da doença. Utilizar 07 aplicações. Volume de calda: 1000 L/ha;
CITROS: Para o controle da Melanose e Verrugose, iniciar a aplicação preventiva quando 2/3 das pétalas estiverem caídas (florada) e repetir o tratamento cerca de 23 dias após a primeira. Volume de calda: 1000-2000 L/ha; Para o controle do Cancro Cítrico, iniciar a aplicação preventiva quando 2/3 das pétalas estiverem caídas (florada) e repetir o tratamento a cada 15-20 dias após a primeira aplicação. A maior dose e menor intervalo deve ser utilizado para situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo. Utilizar 07 aplicações. Volume de calda: 2000 L/ha. Adicionar 0,5% v/v de óleo mineral/adjuvante ORIX® AD ou óleo mineral/adjuvante recomendado pelo registrante/fabricante;
FEIJÃO: Iniciar a aplicação 30 dias após a emergência das plantas ou com o aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir em intervalos semanais. Utilizar 05 aplicações. Volume de calda de 500 L/ha;
MAÇÃ: Iniciar a aplicação após a poda das plantas, repetindo com intervalos de 5 a 7 dias, se necessário. Aplicar 1,0 L de calda por planta. Utilizar 08 aplicações. Volume de calda de 1 L/planta;
MAMÃO: Iniciar a aplicação quando aparecerem os primeiros sintomas da doença nas folhas mais velhas e repetir a aplicação em intervalos de 7 a 14 dias. Utilizar 06 aplicações. Volume de calda de 1,5 L /planta;
PIMENTÃO: Iniciar a aplicação aos 20-25 dias após o transplante das mudas e repetir com intervalos a cada 5 a 7 dias. Utilizar 04 aplicações. Volume de calda: 1000 L/ha;
TOMATE: Iniciar a aplicação com os primeiros sintomas da doença, depois aplicar com intervalos de 7 a 10 dias, obedecendo a carência do produto. Utilizar 10 aplicações. Volume de calda: 600-1000 L/ha;
UVA: Iniciar a aplicação durante o período de frutificação, pulverizando preventivamente em intervalos de 4 a 7 dias. Utilizar 07 aplicações. Volume de calda: 500-1000 L/ha.
MODO DE PREPARO DA CALDA E DE APLICAÇÃO:
Modo de aplicação: O produto deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água limpa e aplicado na forma de pulverização terrestre, para as culturas registradas.
Preparo da Calda: o responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa de boa qualidade, de forma que o pH final da calda seja = 5, ideal para a aplicação do produto, no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
- Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes de 24 horas, usar macacão com mangas compridas, chapéu, luvas, máscara, botas e protetor ocular.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Respeitadas as doses e o modo de aplicação, o produto não apresenta restrições.
- Use de acordo com as recomendações da bula/rótulo e observe as precauções necessárias.
- Usar somente as doses recomendadas.
- O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc.
- Não deve ser aplicado em associação com herbicidas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle (Controle Químico, Cultural, Biológico, Genético e Físico). O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, uso de fungicidas adequados, manejo de pragas e plantas daninhas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema de tal modo a manter a população do patógeno abaixo do limiar de dano econômico.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo (uso sucessivo de fungicidas de mesmo mecanismo de ação) se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência, levando a perda
de eficiência do produto e consequente prejuízo. Implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência a fungicidas poderíamos prolongar a vida útil dos fungicidas:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Qualquer produto para controle de patógenos da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas do mesmo patógeno. Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M01 FUNGICIDA
O produto CUPROGARB 500® é composto por Oxicloreto de Cobre, que apresenta mecanismo de atividade de contato multissítio, pertencente ao grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Corrosivo a metais.