Defend WDG / Thioquim WDG / Thiolux WDG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Enxofre
Registro MAPA:
4301
Empresa Registrante:
Quimetal |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Enxofre (Sulfur) | 800 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Acaricida, Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Fumigante
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Abóbora | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Abobrinha | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Anthonomus grandis (Bicudo) | veja aqui | veja aqui |
Café | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Oligonychus ilicis (Ácaro vermelho) | veja aqui | veja aqui |
Caju | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Erysiphe polygoni (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Oidium anacardii (Cinza-do-cajueiro) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Erysiphe polygoni (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Podosphaera leucotricha (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Oidium caricae (Oídio) | veja aqui | veja aqui | |
Polyphagotarsonemus latus (Ácaro branco) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Oidium mangiferae (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Tetranychus telarius (Ácaro do morangueiro) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Tetranychus telarius (Ácaro do morangueiro) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui |
Pepino | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Aculus cornutus (Ácaro prateado) | veja aqui | veja aqui | |
Monilinia fructicola (Podridão parda) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Microsphaera diffusa (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Blumeria graminis f.sp. tritici (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Uncinula necator (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: plástico acondicionado em cartucho de papelão
Capacidade: 1 Kg
Tipo: Saco
Material: polietileno ou de papel multifolhado com ou sem revestimento aluminizado
Capacidade: 5 Kg e 10 Kg
Tipo: Saco
Material: papel multifoliado
Capacidade: 25 Kg
INSTRUÇÕES DE USO:
O produto é um acaricida à base de Enxofre de ação fumigante e de contato, na formulação Granulado Dispersível, contendo 800 g/Kg de Enxofre, com uma ação inicial rápida, para as culturas de Abóbora, Abobrinha, Algodão, Café, Caju, Citros, Feijão, Maçã, Mamão, Manga, Melancia, Melão, Milho, Pepino, Pêssego, Soja, Trigo e Uva.
INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCAS E INTERVALOS DE APLICAÇÕES:
ABOBRINHA, ABÓBORA e PEPINO:
Curcubitáceas tendem a ser sensíveis ao enxofre, especialmente com temperatura elevada. Não aplicar nas épocas em que a temperatura possa ultrapassar os 25 °C.
ALGODÃO:
Visa o efeito desalojante sobre o bicudo, promovendo maior mobilidade das pragas sobre as folhas, incrementando a ação dos inseticidas recomendados.
CAFÉ:
Tratar no início do ataque antes do aparecimento dos sintomas. Se a praga já estiver presente em população alta, usar a dose maior. Monitorar após a aplicação e em caso de rei-infestação reaplicar com intervalo de 15 a 21 dias.
CAJU:
Para controle de Oídio-do-cajueiro, pulverize as plantas preventivamente no início da brotação para evitar que a inflorescência seja infectada pela doença, repetir com intervalos de 7 a 15 dias até completa formação dos frutos, intervalos menores em condições ambientais favoráveis na presença de muitas fontes de inóculos. Não associe óleos minerais ao produto ou à calda de pulverização. Mexa a calda constantemente e utilize-a no mesmo dia da preparação.
CITROS:
Efetuar inspeções periódicas no pomar e iniciar as pulverizações assim que for atingido o nível de dano econômico:
• Ácaro-da-falsa-ferrugem: Efetuar inspeções periódicas em frutos, folhas e ramos, principalmente na parte externa da planta.
• Ácaro-da-leprose: Inspecionar frutos, folhas e ramos, principalmente na parte interna da planta.
• Ácaro-branco: Inspecionar frutos, folhas e ramos.
FEIJÃO:
Para controle de Oídio, tratar preventivamente ou no início do ataque. Para o controle de ácaros, tratar somente quando observada a presença dos mesmos.
MAÇÃ:
Para controle de Oídio, tratar preventivamente ou no início do ataque. No período de dormência aplicar, 600 g do produto comercial/100 L de água (480 g de i.a./100 L de água). Após a quebra de dormência, aplicar 300 g do produto comercial/100 L de água (240 g de i.a./100 L de água). Em variedades sensíveis ao enxofre, não aplicar durante o desenvolvimento dos frutos. Não realizar aplicações durante o desenvolvimento dos frutos, pois poderá causar Russeting.
MAMÃO:
Para controle de Oídio, tratar preventivamente ou no início do ataque. Para o controle de ácaros, tratar somente quando observada a presença dos mesmos.
MANGA:
Para controle de Oídio, tratar preventivamente ou no início do ataque.
MELANCIA e MELÃO:
No controle de ácaros efetuar inspeções (monitoramento da área) periódicas quanto a presença inicial da praga, uma vez constatada a presença e em condições favoráveis, iniciar as aplicações, repeti-las em intervalo de 7 a 10 dias. Utilizar o produto no manejo de ácaros em complementação a acaricidas específicos. O produto deve ser utilizado no manejo de ácaros como complementação a acaricidas específicos. Dependendo de sintomas de bronzeamento das plantas que podem ser causadas pelo enxofre, os tratamentos devem ser em torno de 1 a 4 aplicações. Não aplicar em variedades sensíveis ao produto. Não aplicar durante o período de floração. Não aplicar em temperaturas acima de 30º C.
MILHO:
Visa o efeito desalojante sobre a lagarta, promovendo maior mobilidade das pragas sobre as folhas, incrementando a ação dos inseticidas recomendados.
PÊSSEGO:
Para controle de Podridão-parda, tratar preventivamente ou no início do ataque. Para o controle de ácaros, tratar somente quando observada a presença dos mesmos. No período de dormência, aplicar 600 g do produto comercial/100 L de água (480 g de i.a./100 L de água). Após a quebra de dormência, aplicar 300 g do produto comercial/100 L de água (240 g de i.a./100 L de água).
SOJA:
O tratamento deve ser realizado quando o nível de infecção atingir 40 a 50% da área foliar. Não deve ser feita aplicação se até o estágio R6 (final de enchimento de vagens) o oídio não atingir o nível de infecção acima.
TRIGO:
Tratar no início do ataque, repetindo quando necessário.
UVA:
Em temperaturas elevadas, reduzir a dose para 200 g/100 L de água (160 g de i.a./100 L água). Em variedades sensíveis ao Oídio, efetuar um tratamento quando a brotação atingir 20 a 25 cm de comprimento. Repetir sempre que haja um início de ataque.
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto é auto dispersível em água, devendo ser uniformemente distribuído no tanque pulverizador antes de iniciar-se sua aplicação. Informações sobre manejo de resistência: Empregar volume de calda adequado para o perfeito molhamento de toda a parte externa e interna da planta, até o ponto de escorrimento, procurando obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta. Em citricultura, para o controle dos ácaros-da-falsa-ferrugem e branco, utilizar o equipamento turbo-atomizador. Para o controle do ácaro-da-leprose, utilizar o equipamento tipo pistola. Estas aplicações devem atingir muito bem a parte externa e interna das plantas. Em outras frutíferas, utilizar o equipamento turbo-atomizador, molhando bem as plantas, ou utilizar pulverizadores costais, manuais ou motorizados. Na cultura da soja, para o controle de oídio, utilizar pulverizador de barra equipado com bico XR110.02, XR 110.04 ou equivalente e, peneira malha 50, ou pulverizador costal, manual ou motorizado ou ainda, avião agrícola, equipado com barra e bicos de jato cônico, montados na vertical (90°), em duas opções: 36 bicos modelo D12-45 e 46 bicos modelo D10-45.
• Altura do voo: 2,5 a 3,5 metros da barra ao topo das plantas
• Largura da faixa variável, entre 12 e 14 metros, devendo ser estabelecida por teste, verificada uma concentração de 30 a 50 gotas/cm2
• Pressão: 30 a 35 libras/pol2
• Volume de água: 40 litros/há
Nas demais culturas, utilizar pulverizador de barra equipado com bico: XR 110.02, XR 110.04 ou equivalente e peneira malha 50, ou pulverizador costal, manual ou motorizado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Algumas espécies ou variedades podem ser mais sensíveis ao Enxofre em relação a fitotoxicidade.
- Não se recomenda a aplicação do produto durante a florada.
- Não se recomenda a aplicação do produto sob temperaturas superiores a 30°C, sob risco de fitotoxicidade.
- Citros: não realizar aplicações 30 dias antes ou após a utiização de óleos ou produtos à base de óleos.
- Maçã: Não realizar aplicações durante o desenvolvimento dos frutos, pois poderá causar Russeting.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
É recomendável utilizar outros métodos de controle de insetos (ex. controle cultural, biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O produto pertence ao grupo Grupo M02 (mecanismo de ação atividade de multi-sítio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
• Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo M02 (mecanismo de ação atividade de multi-sítio). Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar o produto ou outro de mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
GRUPO M02 ACARICIDA
• Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos inorgânicos não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros do Grupo M02 (mecanismo de ação atividade de multi-sítio) quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).