Envelope - Ihara - Sugoy - 15/09/2025 - Peça Esq

Dithiobin 780 WP CI

Geral
Nome Técnico:
Tiofanato-metílico; Mancozebe
Registro MAPA:
1928708
Empresa Registrante:
Indofil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tiofanato-metílico 140 g/kg
Mancozebe 640 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ação multissítio, Amplo espectro
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Crisântemo Calda Terrestre Dosagem
Botrytis cinerea (Mofo cinzento) veja aqui veja aqui

Tipo: Sacos
Material: plásticos de polietileno
Capacidade: 1, 5, e 25 kg

Tipo: Saco
Material: papel multifoliado
Capacidade: 25 kg

INSTRUÇÕES DE USO:
O produto é um fungicida indicado para o controle de doenças nas culturas do arroz, cravo, crisântemo, feijão, gladíolo, milho, rosa, soja e trigo, que combina os ingredientes ativos mancozebe, que pertence ao Grupo M3, e tiofanato metílico, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional do FRAC. Mancozebe é um fungicida multissítio que age como inibidor enzimático inespecífico, interferindo com muitos processos metabólicos do fungo, resultando na desorganização de numerosas funções celulares. Devido à sua inespecificidade de sítios de ação, mancozebe apresenta baixo risco de resistência, tendo papel importante no manejo antirresistência de fungos aos fungicidas sítio-específicos. O Tiofanato-metílico é um fungicida de amplo espectro, possuindo atividade sistêmica, ou seja, circula por várias organelas e pelos tecidos de condução do vegetal. Age inibindo a formação de microtúbulos mitóticos durante a mitose, afetando o crescimento e a divisão dos esporos de fungos.

ATENÇÃO:
O número de aplicações e o intervalo entre as aplicações dependem das condições climáticas que podem favorecer ou retardar o aparecimento de doenças nas culturas. É importante respeitar o número máximo de aplicações e o intervalo mínimo entre as aplicações recomendadas. Recomenda-se fazer vistorias constantes nas lavouras.

INSTRUÇÕES PARA O CONTROLE DA FERRUGEM-ASIÁTICA NA CULTURA DA SOJA:
- É recomendado que o produto seja utilizado em programas de manejo em rotação comfungicidas de outros modos de ação;
- Realizar o monitoramento constante da doença na cultura;
- Sempre respeitar o vazio sanitário (eliminar plantas de soja voluntária);
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (escape);
- Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias. Não semear soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita um bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida.

MODO DE APLICAÇÃO:
Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

• Via Terrestre:
Usar pulverizadores tratorizados de barra, bicos cônicos, densidade mínima de 50-70 gotas/cm2 com 250 micra.
Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta.

• Via aérea:
Esta modalidade de aplicação é indicada para a cultura do arroz, feijão, milho, soja e trigo.
Para uso de barra e atomizador rotativo Micronair.
- Volume de aplicação: 30-40 L/ha procurando assegurar doses de 2,5 kg/ha do produto.
- Altura de voo com barra: 2-3 m e com Micronair: 3-4 m.
- Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m.
- Tamanho e densidade da gota: 180-220 micra com mínimo de 60 gotas/cm2.
- No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 - disco (core) inferior a 45º.
- Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.
- Para a cultura do arroz: Utilizando-se pulverizador de barra, manter sempre a barra 20 cm acima da cultura, utilizar de preferência bicos do tipo D2 ou D3 distanciados entre si 50 cm. A pressão de aplicação deve estar entre 100-150 lb/pol2.

• Condições climáticas: O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mínimo, perdas por deriva e evaporação. Em se tratando de aplicação aérea obedecer a umidade relativa não inferior a 70%. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação. Obs.: Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área tratada em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI's recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade: Não há para as culturas indicadas e nas doses recomendadas. Outras restrições: Não há desde que siga corretamente as recomendações de uso.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
O produto fungicida é composto por Tiofanato Metílico e Mancozebe, que apresentam mecanismos de ação de Montagem de ß-Tubulina na mitose e Atividade de Contato multi-sítio pertencentes ao Grupo B1 e M3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 e do Grupo M3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto; - Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br)

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA À FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM- DA-SOJA

Seguir as recomendações atualizadas de manejo de resistência do FRAC-BR (Comitê de Ação a Resistência à Fungicidas – Brasil).
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
O produto fungicida é composto por Tiofanato Metílico e Mancozebe, que apresentam mecanismos de ação de Montagem de ß-Tubulina na mitose e Atividade de Contato multi-sítio pertencentes ao Grupo B1 e M3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem- asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo B1 e do Grupo M3 sempre que possível; Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac- br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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