Eminent Gold CI

Geral
Nome Técnico:
Tetraconazol
Registro MAPA:
1410
Empresa Registrante:
Gowan
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tetraconazol 230 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Microemulsão (ME)
Modo de Ação:
Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Algodão Dosagem Calda Terrestre
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L

INSTRUÇÕES DE USO:

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

- Algodão:
Realizar 3 aplicações sendo a primeira a partir dos 45 dias após a emergência das plantas, em função da incidência e severidade da doença repetindo-se a cada 15 dias. A primeira pulverização deve ser realizada com níveis abaixo de 5% de incidência, antes do aparecimento dos sintomas na parte superior da planta. O volume de calda deve ficar ao redor de 200 L/ha ou ajustado em função da tecnologia de pulverização proporcionando uma cobertura e distribuição uniforme das partículas na planta. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

- Arroz:
Para o controle da Brusone, realizar a 1ª aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença (até 5% - 10% de incidência). A segunda aplicação deverá ser realizada 15 dias após a primeira, se necessário. Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença e quando ocorrer maior pressão da doença. Para o controle da Escaldadura das folhas, realizar a 1ª aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença (até 5% - 10% de incidência). A segunda aplicação deverá ser realizada 15 dias após a primeira, se necessário. Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao
desenvolvimento da doença e quando ocorrer maior pressão da doença. Para o controle da Mancha-parda, realizar a 1ª aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas da doença (até 5% - 10% de incidência). A segunda aplicação deverá ser realizada 15 dias após a primeira, se necessário. Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença e quando ocorrer maior pressão da doença.

- Batata:
Iniciar aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir se necessário a intervalos de 14 dias. Utilizar volume de calda variando de 400-600 L/ha dependendo da fase da cultura. Realizar no máximo 6 aplicações por ciclo da cultura.

- Café:
Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e reaplicar no ressurgimento dos mesmos, utilizando volume de calda de 400-500 L/ha. As aplicações deverão proporcionar uma completa cobertura da planta, principalmente do terço inferior (saia). Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.

- Cebola:
Realizar 02 aplicações com intervalos de 14 dias, sendo a primeira no aparecimento dos primeiros sintomas. Utilizar volume de calda de aproximadamente 1000 L/ha. Quando for utilizar volume de calda inferior, manter a dose de 30ml/ 100 litros de água. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.

- Feijão:
Realizar aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas e reaplicar se necessários a cada 14 dias. Utilizar volume de calda de 200-250 L/ha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

- Milho:
Para o controle da Cerscosporiose, realizar a 1ª aplicação preventivamente, próxima a fase de pendoamento. A segunda aplicação deverá ser realizada 15 dias após a primeira, se necessário. Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença equando ocorrer maior pressão da doença.

Realizar a 1ª aplicação para Mancha-de-Phaeosphaeria preventivamente, próxima a fase de pendoamento. A segunda aplicação deverá ser realizada 15 dias após a primeira, se necessário. Utilizar maiores doses quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença e quando ocorrer maior pressão da doença.

Para o controle de Ferrugem polisora, realizar a 1ª aplicação preventivamente, próxima a fase de pendoamento. A segunda aplicação deverá ser realizada 10-15 dias após a primeira, se necessário. Utilizar maiores doses e menor intervalo entre as aplicações quando as condições climáticas estiverem favoráveis ao desenvolvimento da doença e quando ocorrer maior pressão da doença.

- Soja:
Para DFC (mancha-parda, crestamento-foliar) realizar de 1 a 2 pulverizações, a primeira em R5.1 e a segunda 15 dias após com um volume de calda ao redor de 200 L/ha. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.

- Tomate:
Iniciar aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e reaplicar a cada 14 dias caso necessário. Utilizar volume de calda de aproximadamente 1000 L/ha e quando utilizar volume de calda inferior, manter a dose de 35 ml/100 litros de água. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.

- Trigo:
Realizar 2 pulverizações na fase de emborrachamento e final do florescimento ou antes no aparecimento dos primeiros sintomas da doença até 5% de severidade na folha, com um volume de calda de
aproximadamente 200 L/ha em aplicações terrestres e 30 - 40 L/ha em aplicações aéreas. Realizar no máximo
2 aplicações por ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO:
O produto é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, com modo de ação preventivo e curativo. Deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas, de modo que haja uma boa cobertura, principalmente do terço inferior em função de ser um produto sistêmico acropetal.

Aplicação terrestre:
Diluir o produto em 200 litros água/ha nas culturas de arroz e milho. Para as culturas algodão, feijão, soja e trigo diluir o produto em 200 a 250 litros água/ha. Para a cultura da
batata utilizar 400 – 600 L/ha, café utilizar 400-500 L/ha, cebola e tomate utilizar 1000 L/ha e caso utilize volume de calda inferior, manter a dose de 30 ml/100 litros para cebola e 35 ml/100 litros de água para tomate. Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo tamanho de gotas de muito fina a média. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

Aplicação aérea:
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação que favoreçam tamanho de gotas de F - fina a G – grossa. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. A critério do Engenheiro Agrônomo responsável as condições de aplicação (terrestre/aérea) podem ser alteradas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual(EPI`s) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Desde que seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas indicadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando a proteção das plantas e do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, ao princípio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados econômico, ecológico e socialmente favoráveis.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida EMINENT GOLD é composto por Tetraconazol, que apresenta mecanismo de ação C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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