Lambda-Cialotrina Nortox
Geral | ||
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Nome Técnico:
Lambda-Cialotrina
Registro MAPA:
9425
Empresa Registrante:
Nortox |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Lambda-Cialotrina | 250 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão de Encapsulado (CS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Abacate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Papilio scamander (Lagarta) | veja aqui | veja aqui |
Abacaxi | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Monodes agrotina (Lagarta-das-folhas) | veja aqui | veja aqui |
Abóbora | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Abobrinha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Atemoia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Leptoglossus gonagra (Percevejo escuro) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui |
Batata yacon | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Batata-doce | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Epicauta atomaria (Vaquinha das solanáceas) | veja aqui | veja aqui |
Berinjela | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Beterraba | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Cacau | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Stenoma decora (Broca dos ramos) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Leucoptera coffeella (Bicho mineiro) | veja aqui | veja aqui |
Canola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Cará | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudoplusia oo (Lagarta das folhas) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Chuchu | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphorina citri (Psilideo) | veja aqui | veja aqui | |
Dilobopterus costalimai (Cigarrinha) | veja aqui | veja aqui | |
Ecdytolopha aurantiana (Bicho furão) | veja aqui | veja aqui |
Cupuaçu | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Macrosoma tipulata (Lagarta-das-folhas) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Thrips tabaci (Tripes do fumo) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-caupi | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Gengibre | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Agrotis ipsilon (Lagarta rosca) | veja aqui | veja aqui |
Gergelim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Grão-de-bico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Helicoverpa armigera (Helicoverpa) | veja aqui | veja aqui |
Guaraná | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Liothrips adisi (Tripes) | veja aqui | veja aqui |
Inhame | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Spodoptera litura (Lagarta-desfolhadora) | veja aqui | veja aqui |
Jiló | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Kiwi | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Clarkeulia excerptana (Traça-dos-frutos) | veja aqui | veja aqui |
Lentilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Linhaça | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Rachiplusia nu (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Protambulyx strigilis (Lagarta das folhas) | veja aqui | veja aqui |
Mandioca | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Erinnyis ello (Mandarová) | veja aqui | veja aqui |
Mandioquinha-salsa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Megalopyge lanata (Lagarta de fogo) | veja aqui | veja aqui |
Maracujá | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dione juno juno (Lagarta do maracujazeiro) | veja aqui | veja aqui |
Maxixe | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Agrotis ipsilon (Lagarta rosca) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Nabo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Trichoplusia ni (Trichoplusia) | veja aqui | veja aqui |
Pepino | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diaphania nitidalis (Broca dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Pimenta | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Quiabo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Platyedra gossypiella (Lagarta dos frutos) | veja aqui | veja aqui |
Rabanete | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Trichoplusia ni (Trichoplusia) | veja aqui | veja aqui |
Romã | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Leptoglossus gonagra (Percevejo escuro) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
LAMBDA-CIALOTRINA NORTOX é um inseticida do grupo químico dos piretróides de terceira geração encapsulado em uma membrana especial e disperso em uma suspensão aquosa. É indicado para o controle dos insetos infestantes nas culturas do Abacate, Abacaxi, Abóbora, Abobrinha, Algodão, Alho, Atemoia, Batata, Batata-doce, Batata-yacon, Berinjela, Beterraba, Cacau, Café, Canola, Cará, Cebola, Chuchu, Citros, Cupuaçu, Ervilha, Feijão-Caupi, Gengibre, Gergelim, Girassol, Grão-de-bico, Guaraná, Inhame, Jiló, Lentilha, Linhaça, Mamão, Mandioca, Mandioquinha-salsa, Manga, Maracujá, Maxixe, Melancia, Melão, Milho, Nabo, Pepino, Pimenta, Pimentão, Quiabo, Quiuí, Rabanete, Romã, Soja e Tomate.
MODO DE APLICAÇÃO:
LAMBDA-CIALOTRINA NORTOX pode ser aplicado por via aérea ou terrestre através de pulverizadores manuais e tratorizados, conforme recomendações para cada cultura. O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, do estágio, porte e densidade da cultura, bem como do equipamento e tecnologia utilizada.
PREPARO DA CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. Para preparação da calda abastecer com água limpa o pulverizador até ¾ de sua capacidade mantendo o agitador ou retorno acionado, colocar a dose indicada de LAMBDA-CIALOTRINA NORTOX ao pulverizador e manter sempre a calda sob agitação e em seguida completar o volume restante do pulverizador com água.
A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
APLICAÇÃO TERRESTE:
LAMBDA-CIALOTRINA NORTOX deve ser aplicado em pulverização via terrestre utilizando-se pulverizador costal manual ou motorizado ou pulverizador de barra tratorizado, munido de bicos adequados de forma a se obter gotas de classe Média (M) ou Grossa (C) proporcionando uma cobertura uniforme em toda a parte aérea das plantas.
Utilizar volume de calda constante no item “VOLUME DE CALDA” para cada cultura. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
A pressão de trabalho e o tipo de pontas de pulverização deverão ser selecionados em função do volume de calda e da classe de gotas, utilizando sempre a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (ponta, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de tecnologia adequada.
APLICAÇÃO AÉREA:
Recomendado para as culturas: Abacate, Algodão, Cacau, Café, Canola, Citros, Feijão-caupi, Girassol, Guaraná, Mamão, Mandioca, Manga, Melancia, Melão, Milho, Soja e Tomate.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Deve-se utilizar gotas de classe Média – M ou Grossa – C. Volume de calda de acordo com o indicado para cada cultura no quadro de indicações de uso do produto.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÕES TERRESTRES:
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 28ºC ideal;
- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evitar as condições de inversão térmica;
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gotas é um dos fatores mais importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
LIMPEZA DE TANQUE:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivamente agrícola.
Uso restrito as culturas agrícolas, alvos e doses registrados.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida LAMBDA-CIALOTRINA NORTOX pertence ao grupo 3A (moduladores dos canais de sódio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do LAMBDA-CIALOTRINA NORTOX como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A.
- Aplicações sucessivas de LAMBDA-CIALOTRINA NORTOX podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do LAMBDA-CIALOTRINA NORTOX ou outros produtos do Grupo 3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).