Tacora 250 EW CI

Geral
Nome Técnico:
Tebuconazole
Registro MAPA:
4210
Empresa Registrante:
ANASAC Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebuconazol 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Emulsão Óleo em Água (EW)
Modo de Ação:
Sistêmico

Frasco de Polietileno de alta densidade (PEAD): 0,5 e 1 L.

Bombona de Polietileno de alta densidade (PEAD): 2,5; 5; 10 e 20 L.

Tambor de Polietileno de alta densidade (PEAD) ou metálico com revestimento PVF: 100 e 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

Tacora® 250 EW é um fungicida sistêmico, com atividade preventiva (pré-infecção) e curativa, recomendado em aplicação foliar para o controle de doenças nas culturas de abóbora, cebola, feijão, soja, tomate e trigo.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

- Abóbora: Realize no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura. Aplique no aparecimento dos primeiros sintomas e reaplique a intervalos de 12 a 15 dias, se necessário.
- Cebola: Realize no máximo 4 aplicações de por ciclo da cultura. Aplique no aparecimento dos primeiros sintomas. Reaplique a intervalos de 15 dias, se necessário.
- Feijão: Realize no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura. Aplique a partir do estádio de florescimento, quando surgirem os primeiros sintomas da doença. Reaplique a intervalos de 15 dias, se necessário.
- Soja: Realize no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20% da área foliar da planta.
- Tomate: Realize no máximo 4 aplicações de por ciclo da cultura. O controle deve ser feito a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças e reaplique a intervalos de 14 dias se necessário.
- Trigo: Realize no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura. Ferrugens e manchas foliares - a partir do estádio de alongamento, aplique Tacora 250 EW no aparecimento dos primeiros sintomas ou até 5% de área foliar afetada. Reaplique 15 dias após a primeira aplicação. Helmintosporiose - Aplique no aparecimento dos primeiros sintomas e reaplique 15 dias após a primeira aplicação. Oídio - o controle deve ser iniciado quando a incidência nas folhas, durante o estádio de afilhamento, situar-se entre 10 a 15%. Giberela - o controle deve ser preventivo, fazendo-se as pulverizações quando se observar o maior número de flores abertas. Brusone - o controle deve ser preventivo, sendo que a primeira aplicação deve ser feita no início do espigamento, complementada por mais uma num intervalo de 10 a 12 dias.

MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTO

Tacora 250 EW deve ser misturado em água e aplicado via foliar, utilizando-se equipamentos de pulverização terrestre. Aplique de maneira uniforme, de forma a obter boa cobertura das partes aéreas das plantas. Não aplique com ventos superiores a 6 km/hora e no horário mais quente do dia.
Equipamentos de Aplicação:
Aplique via terrestre, usando pulverizador tratorizado de barras ou pulverizadores costais dotados de bicos de jato cônico tipo D, JA ou similares, que produzam gotas de diâmetro (DMV) na faixa de 80 a 150µ, seguindo especificações dos fabricantes quanto à pressão e tamanho de gotas. Calibre os equipamentos para obter a vazão requerida. Os equipamentos de aplicação, reservatórios, etc., devem ser lavados com água limpa após cada dia de operação.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Abóbora: 5 dias;
Cebola e Feijão: 14 dias
Soja: 30 dias;
Tomate: 7 dias;
Trigo: 35 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

- Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Não aplique nas culturas de feijão e tomate antes do estádio de florescimento.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

- Inclua outros métodos de controle de doenças (ex.: época de plantio, variedades resistentes, controle cultural) dentro do programa de Manejo Integrado.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C8 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida TACORA® 250 EW é composto por tebuconazol, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da biossíntese do ergosterol, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-SOJA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo G1 sempre que possível. Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente;
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
• Realizar o monitoramento da doença na cultura;
• Adotar estratégia de aplicação preventiva;
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultadas e, ou, informadas à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Corrosivo a metais.

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