Imazaduo
Geral | ||
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Nome Técnico:
Imazapique; Imazapir
Registro MAPA:
19223
Empresa Registrante:
Nortox |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Imazapir | 525 g/kg | |
Imazapique | 175 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Pastagens | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Paspalum urvillei (Capim da roça) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Plástico / Plástico Metalizado /Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 220 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
IMAZADUO é um herbicida seletivo de ação sistêmico, indicado para as culturas do Arroz e da Soja Geneticamente Modificada tolerante as imidazolinonas. Possui amplo espectro de controle das plantas daninhas infestantes da cultura do Arroz e da Soja permitindo flexibilidade quanto à época de aplicação, podendo ser utilizado desde a pré-emergência até a pós-emergência das plantas daninhas e das culturas.
IMAZADUO ainda é indicado para cultura da Pastagem em aplicação pós-emergente das plantas daninhas e da cultura.
MODO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AO ALVO BIOLÓGICO
IMAZADUO é um herbicida seletivo de ação sistêmica, a base dos ingredientes ativos imazapique e imazapir, pertencente ao grupo químico das Imidazolinonas (inibidores da ALS). Sua ação ocorre através da redução dos níveis dos aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição da ácido hidroxiacético sintetase (AHAS). Esta inibição interrompe a síntese proteica, que consequentemente, interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. É absorvido pelas folhas e raízes, sendo translocado rapidamente através do xilema e floema das plantas até as regiões meristemáticas da planta, onde se acumulam. Embora a interrupção de crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar até duas semanas em algumas espécies.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
- ARROZ DE TERRAS BAIXAS E TERRAS ALTAS - Aplicação em dose única ou sequencial, dependendo da infestação, estádio de desenvolvimento e fluxos de germinação das plantas daninhas. Não exceder o número máximo de 2 aplicações por ciclo da cultura.
- Para Arroz de Terras Baixas, é importante a entrada da água 48 a 72 horas após aplicação do IMAZADUO para garantir o perfeito funcionamento do herbicida e impedir a germinação de novas infestações. A lâmina de água deve ser mantida durante todo o ciclo da cultura até a maturação da cultura.
- Este manejo de água é uma prática recomendada pelas Comissões Oficiais de Arroz sendo importante ser adotada como mais uma ferramenta no manjo de plantas infestantes na cultura do arroz irrigado.
- As aplicações de IMAZADUO deverão ser realizadas em condições climáticas favoráveis a ação do herbicida.
- Deve-se garantir boa cobertura das plantas daninhas com a calda da pulverização.
- Aplique IMAZADUO somente nos cultivares de arroz tolerantes ao grupo químico das Imidazolinonas.
- Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros cultivos.
- Limpe a semeadora antes de utilizá-las com arroz (tolerantes as imidazolinonas). Retire todo o resto de sementes de arroz convencional.
- SOJA - Aplicação única. Aplique IMAZADUO somente nas cultivares de soja tolerantes ao grupo químico das Imidazolinonas desde a pós-emergência inicial até a pós-emergência normal das plantas infestantes da soja.
- Aplicar em pós-emergência na dose recomendada, adicionando o adjuvante não iônico a 0,25% v/v na calda de pulverização.
- Fazer a aplicação dentro do período ideal do estágio de desenvolvimento e mato competição das plantas daninhas na cultura da soja.
- Evite aplicações nas horas mais quentes do dia e com baixa umidade relativa do ar ou com ventos acima de 10 Km/h.
- Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros campos de soja convencional ou outros cultivos.
- Limpe a semeadora antes de utilizá-las com soja (tolerantes as imidazolinonas). Retire todo o resto de sementes de soja convencional.
- PASTAGEM - Aplicação em dose única, variando a dose em função do estádio de desenvolvimento ou necessidade de maior período de controle.
- A aplicação do IMAZADUO deve ser realizada apenas em pastagem formada a pelo menos um ano, com elevado número de perfilhos e alta produtividade. Aplicar apenas no início do verão, época do ano com fotoperíodo longo e alta pluviosidade.
- Sintomas de fitotoxicidade, como clorose e alteração da taxa de crescimento, poderão ser observados, sendo reversíveis entre 60 a 90 dias após a aplicação, quando utilizadas as doses recomendadas em bula e manejo correto da pastagem. - Não aplicar o IMAZADUO em pastagens com menos de um ano de idade ou recém estabelecidas.
- Não realizar aplicações em pré-emergência da cultura.
- Não utilizar adjuvantes para a cultura de pastagem.
MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
IMAZADUO pode ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos terrestres tratorizados, costais e em aplicações aéreas.
PREPARO DA CALDA
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de IMAZADUO no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
Utilize os EPIs conforme constantes no item PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA.
INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE
Indicado apenas para as culturas do arroz e da soja.
Na aplicação do IMAZADUO é essencial a adição de adjuvante não iônico a calda de pulverização nas concentrações indicadas na tabela de recomendações.
Função: quebra de lipídios componentes da cutícula e membrana celular, que são uma barreira que diminuem a absorção do produto, maior fixação do produto na folha, diminuição da perda do produto por evaporação ou lavagem da chuva. Sendo assim, o uso de adjuvantes a base de óleo mineral pode aumentar a eficiência da absorção do herbicida pela planta.
APLICAÇÃO TERRESTRE
IMAZADUO deve ser aplicado através de pulverizador de barras, equipado com pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como pontas tipo leque, para a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Recomenda-se uma pressão de trabalho entre 30-70 psi (Ibf/pol2), com uma densidade de gotas equivalentes a 30 gotas/cm2 e taxa de aplicação de 100 a 200 litros de calda de pulverização por hectare. A altura da barra e espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo, conforme recomendações do fabricante não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento, quanto para a altura da barra.
Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, é recomendável consultar um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.
As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como o volume de calda recomendado.
Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO AÉREA
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 4 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. As mesmas recomendações gerais para “Via Terrestre”, como tamanho de gotas, boa cobertura e uniformidade de deposição se aplicam nesta modalidade. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
O volume de calda recomendado é de 30 a 50 L/ha.
Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: superior a 55%;
- Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
- Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
- Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gotas é um dos fatores mais importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
Evite derivas para as culturas vizinhas, principalmente para áreas de arroz e soja não tolerante ao grupo químico das imidazolinonas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação. Recomenda-se uma faixa de segurança de 100 metros entre a área aplicada com avião e a área de arroz e soja não tolerante.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Seletividade: IMAZADUO é um herbicida seletivo para uso exclusivo em cultivares de arroz e soja transgênicas tolerantes a imazapique + imazapir (imidazolinonas).
1. PRECAUÇÃO: utilizar somente sementes das variedades tolerantes ao herbicida imazapique + imazapir (Imidazolinonas).
2. IMAZADUO não é seletivo para arroz e soja convencionais.
3. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas ao IMAZADUO, não plantar soja tolerante aos herbicidas do grupo das Imidazolinonas mais de duas safras seguidas. Recomenda-se a rotação com a soja convencional. Dessa forma evita-se o controle continuado das plantas daninhas com o mesmo grupo químico e as mesmas práticas, dentro de um programa de manejo de resistência de plantas daninhas com herbicidas de diferentes modos de ação e diferentes práticas de manejo.
4. Rotação de culturas após a safra de soja transgênica tolerante a imazapique + imazapir (Imidazolinonas): somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas em sucessão ou rotação com a soja tolerante ao grupo das Imidazolinonas:
Culturas de inverno e/ou sucessão: trigo, ervilha, azevém, cevada, aveia, milho safrinha, feijão, amendoim, cana-de-açúcar e cultivares tolerantes a imidazolinonas (imazapique + imazapir).
Culturas de verão (rotação): soja transgênica tolerante ao herbicida do grupo das Imidazolinonas (imazapique + imazapir), soja convencional, milho, algodão, feijão, amendoim, arroz, sorgo, cana-de-açúcar e cultivares tolerantes as imidazolinonas (imazapique + imazapir).
5. Durante a aplicação do produto evite a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada.
6. Rotação de culturas de inverno após a safra de arroz tolerante a imazapique + imazapir (Imidazolinonas): O arroz tolerante foi desenvolvido principalmente para o manejo de Arroz-vermelho, o que ocorre geralmente em áreas de arroz irrigado, no entanto, se houver rotação com outras culturas, até que novas informações estejam disponíveis, somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas em sucessão/rotação com o arroz tolerante na área tratada com IMAZADUO:
Culturas de inverno (sucessão): azevém, trevo, comichão, canola, girassol, milho CL e trigo. Culturas de verão (rotação): arroz tolerante, arroz não-tolerante e soja.
7. Para a cultura de Pastagem, o produto é seletivo dentro das recomendações de uso.
8. Os Limites Máximos de Resíduos podem não ter sido estabelecidos em outros países ou divergirem dos existentes no Brasil, assim, para cultivos tratados ou subprodutos que se destinem à exportação, o Limite Máximo de Resíduo no país de destino deve ser respeitado.
9. Caso o Limite Máximo de Resíduo estabelecido no país de destino esteja abaixo do Limite Máximo de Resíduo no Brasil, recomenda-se ao exportador o monitoramento de resíduos antes de exportar.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
O produto é um herbicida composto pelo ingrediente ativo Imazapir e Imazapique, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da ALS (acetolactato sintase) (ou acetohidroxidoácido sintase AHAS), pertencentes aos Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).