Azoxistrobin 200 + Ciproconazol 80 SC CCAB CI

Geral
Nome Técnico:
Azoxistrobina; Ciproconazol
Registro MAPA:
19622
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Azoxistrobina 200 g/L
Ciproconazol 80 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Eucalipto Dosagem Calda Terrestre
Puccinia psidii (Ferrugem) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Bombona
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 50 L;

Tipo: Frasco
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico, usado em pulverizações foliares para o controle das doenças da parte aérea das culturas do algodão, arroz-irrigado, aveia, café, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, girassol, milho, soja e trigo, bem como, no tratamento industrial de mudas e aplicações no sulco de plantio de cana-de-açúcar.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Número, Época e Intervalo de Aplicação

O produto deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.

Preparo da Calda, Abastecimento do Equipamento, Tecnologia de Aplicação, Limpeza do Equipamento e Descarte da Água de Lavagem.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Volume de aplicação

De 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão, arroz irrigado, aveia, cana-de-açúcar (foliar), cevada, eucalipto, milho, soja, girassol e trigo; e 400 litros de água/ha para a cultura do café.

Nas culturas do arroz-irrigado, aveia, algodão, eucalipto, cana-de-açúcar, cevada, milho, soja e trigo, utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µ, uma densidade de 50 a 70 gotas/cm², e uma pressão de 40 a 60 libras. Na cultura do café, utilizar equipamento tipo turbo atomizador ou costal, equipado com bico tipo jato cônico serie "X" ou "D", a uma pressão de 10 a 40psi (para o atomizador) e 30 a 60psi (para o costal), produzindo um diâmetro de gotas na faixa de 150 a 250 µ e densidade maior que 100 gotas/cm². Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Para aplicação no sulco na cultura da cana-de-açúcar, utilizar volume de calda de 100 L/ha e imediatamente antes do fechamento do sulco. Utilizar pulverizadores acoplados as plantadoras mecanizadas ou máquinas especificas para fechamento do sulco (tampador).

TRATAMENTO INDUSTRIAL

O tratamento industrial de propágulos vegetativos ou mudas de cana-de-açúcar deve ser feito exclusivamente por empresas habilitadas e autorizadas.

APLICAÇÃO AÉREA

Para as culturas do algodão, arroz-irrigado, aveia, cana-de-açúcar, cevada, eucalipto, milho, soja e trigo, utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco "core" inferior a 45. Largura efetiva de 15 a 18m, com diâmetro de gotas de 80 µ, e um mínimo de 60 gotas por cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade

Desde que sejam seguidas as recornendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas registradas.

Outras restrições a serem observadas

A azoxistrobina e extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e, por essa razão, não pulverizar quando no risco de deriva que possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar o produto para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçãs.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão com tratamento hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico (classe P2 / P3 quando necessário) cobrindo nariz e a boca; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por azoxistrobina e ciproconazole, que apresentam mecanismos de inibidores extracelulares de Quinona e inibidores da desmetilação, pertencentes aos Grupo C3 e G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

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