Fezan Gold/Duetto Top/Pugil Pro CI

Geral
Nome Técnico:
Tebuconazol; Clorotalonil
Registro MAPA:
8215
Empresa Registrante:
Oxon
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebuconazol 50 g/L
Clorotalonil 450 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato

Frasco de polietileno de alta densidade de 1 L;
Bombona de polietileno de alta densidade de 5 e 10 L;
Bombona (exterior de folha de flanders e interior revestido com resina fenólica) de 20 e 22,5 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida de ação sistêmica e por contato, apresentado sob a forma de suspensão concentrada, recomendado para aplicação nas culturas da café, soja e trigo, conforme as recomendações da bula.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

AMENDOIM

Mancha-castanha (Cercospora arachidicola)

Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem propícias ao desenvolvimento da doença ou nos primeiros sintomas da doença. Repetir as aplicações em intervalos de até 14 dias. Realizar alternância com fungicidas de outros grupos químicos e modo de ação. Utilizar a maior dose em situações de maior pressão da doença.


ALGODÃO

Mancha de Ramulária (Ramularia aréola)

Iniciar as aplicações preventivamente no início do estádio reprodutivo (B1) em áreas de histórico da doença ou no momento em que as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. A área aplicada deve ser monitorada e se necessário reaplicar a cada 14 dias dependendo da evolução da doença. Realizar no máximo 3 aplicações durante a safra da cultura, respeitando o período de carência.

AVEIA, CENTEIO, CEVADA E TRITICALE

Ferrugens (Pucinia spp)

Iniciar o controle a quando a doença alcançar o valor de até 5% da área foliar. Recomenda-se reaplicar com intervalo máximo de 15 dias.

CAFÉ

Ferrugem-do-cafeeiro (Hemileia vastatrix)

Iniciar as aplicações de forma preventiva em áreas de histórico da doença, ou no surgimento dos primeiros sintomas da doença na área. A área aplicada deve ser monitorada e se necessário reaplicar a cada 30 dias dependendo da evolução da doença. Realizar no máximo 3 aplicações durante a safra da cultura, respeitando o período de carência.

SOJA

Ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) e Mancha parda (Septoria glycines)

É uma associação de dois ativos com modos de ação específico (tebuconazole) e multi-sítio (clorotalonil), recomendado dentro de um programa de manejo de resistência da doença em alternância com produtos de diferentes modos de ação. Iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem propícias ao desenvolvimento da doença. A primeira aplicação para cultivares de hábito determinado deverá ser efetuada preventivamente entre o final do estádio vegetativo (estádio fenológico V8) ao início do florescimento (estádio fenológico R1) e, para cultivares de hábito indeterminado, aplicar 40 a 45 dias após a emergência ou no fechamento das entrelinhas, mesmo que ainda não tenham sido constatados os sintomas da doença.
Respeitar um intervalo máximo de 14 dias entre aplicações e realizar até 2 aplicações do produto durante o ciclo da cultura, rotacionando com produtos de diferentes modos de ação sempre que possível.

Medidas de controle e prevenção

- Respeitar vazio sanitário para região de cultivo (eliminar plantas de soja voluntárias);
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (escape);
- Evitar semeaduras em várias épocas e as cultivares tardias;
- Não semear soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares de gene de resistência, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar e maior penetração/cobertura do fungicida;

Monitoramento da ferrugem asiática da soja

O monitoramento deve ser realizado desde o período vegetativo, intensificando-se a observação quando as condições climáticas forem favoráveis ao patógeno (temperatura, umidade e molhamento foliar). Deverá ser dispensada maior atenção nas regiões onde existe um histórico de ocorrência da doença. Coletar folhas do terço médio e inferior das plantas e procurar os sintomas da ferrugem asiática da soja. É necessário fazer o monitoramento das áreas logo após a emergência da cultura. Sendo constatada a presença da doença na região e estando as condições climáticas favoráveis à influência da mesma, deve-se iniciar a aplicação preventiva, em qualquer estádio de desenvolvimento da cultura.

TRIGO

Ferrugem da folha (Puccinia triticina)

Para o controle da ferrugem da folha, iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência. Recomenda-se reaplicar com intervalo máximo de 15 dias, quando as plantas alcançarem o estádio de emborrachamento realizar até 2 aplicações do produto por ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS

A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização foliar com equipamento terrestre, costal manual ou tratorizado, e via aérea, através do uso de barra ou atomizador rotativo Micronair. Utilizar equipamentos que proporcionem uma vazão adequada e uma boa cobertura foliar. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Aplicação terrestre

Café

A aplicação poderá ser realizada com turbo atomizador, pulverizador costal motorizado ou costal manual, utilizando bicos de jato cônico ou jato plano, que proporcionem um tamanho de gotas com DMV (diâmetro médio volumétrico) entre 150 e 200 micras e densidade de gotas entre 70 e 100 gotas/cm². O volume de aplicação utilizado deve ser de 250 a 500 L/ha de calda, o qual varia em função da porte e enfolhamento das plantas. A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do relevo.

Algodão, soja e trigo

Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos ou leques que possibilitem pressão de 40 a 60 lbs/pol², proporcionando um tamanho de gotas com DMV (diâmetro médio volumétrico) entre 100 e 200 micras e densidade entre 50 e 70 gotas/cm². Utilizar volume de calda de 200 a 300L de L/ha.
Obs.: o diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação a fim de proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo-se ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva. As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto. Consulte sempre um profissional habilitado.

Limpeza do equipamento de aplicação: proceder a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura.

Aplicação Aérea (algodão, soja e trigo)

Usar barra equipada com bicos de jato cônico vazio da série "D" (06 A 012) ou similar, ou atomizador rotativo Micronair, que proporcione a liberação e deposição de uma densidade mínima de 60 a 80 gotas/cm². Recomenda-se uma altura de voo de 2 a 3 m acima do alvo no caso de pulverização com barra e de 3 a 4 m acima do alvo no caso de pulverização por Micronair, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol², uma vazão de 10 a 20L de calda/ha na utilização de atomizador rotativo Micronair e de 20 a 40 L de calda/ha quando se emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18m.
Na aplicação, verificar se as plantas estão recebendo a calda de pulverização de modo uniforme e se está ocorrendo uma cobertura total e uniforme das plantas.
Os tratamentos deverão ser iniciados preventivamente dependendo das condições climáticas ou aos primeiros sintomas do aparecimento das doenças, proporcionando uma boa molhabilidade das plantas.

Condições climáticas

As condições climáticas mais favoráveis e recomendáveis ao bom resultado de uma pulverização assim como a utilização dos equipamentos corretos de pulverização devem ser obedecidas. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo-se ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao reduzir ao mínimo as perdas por deriva e deposição. O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola
- As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
- Não é recomendada a aplicação do produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
- Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos acima de 10 km/h, pois pode ocorrer desvio do produto em relação ao alvo (deriva).
- Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito elevadas.
- Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização.
- Todo equipamento usado para aplicar deve ser descontaminado antes de outro uso.
- A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia para o outro pode reduzir a eficiência do produto.
- O produto se torna mais eficiente na utilização de cultivares de trigo de alta produtividade, que são caracteristicamente mais susceptíveis.
- O momento da aplicação dos fungicidas depende da época de semeadura, dos níveis de resistência dos cultivares, o que pode ocorrer desde os estádios vegetativos aos reprodutivos, especialmente sob condições favoráveis para os patógenos, como chuvas frequentes e temperaturas variando de 20 a 30°C.
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos G1 e M05 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRACBR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO M05 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por tebuconazole e clorotalonil, que apresentam mecanismos de ação específico e multi-sítio pertencentes aos Grupo G1 e M5 , segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES PARA O MANEJO DA FERRUGEM-DA-SOJA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
- Aplicação alternada de fungicidas formulados rotacionando os mecanismos de ação distintos dos Grupos G1 e M05, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
- Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época);
- Utilizar cultivares com gene de resistência, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRACBR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA
GRUPO M05 FUNGICIDA

Tebuconazole Técnico Oxon registro nº 01212;
Clorotalonil Técnico Oxon registro nº 11207.

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