Kitter CI

Geral
Nome Técnico:
Tebuconazol
Registro MAPA:
30121
Empresa Registrante:
Sinon
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebuconazol 430 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Algodão Dosagem Calda Terrestre
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 20 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, indicado para o controle de doenças nas culturas de algodão, amendoim, arroz, banana, café, feijão, manga, melancia, melão, milho, soja, trigo, tomate e uva com ação preventiva.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

ALGODÃO

Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Iniciar o controle preventivamente no final da fase vegetativa da cultura ou na ocorrência dos primeiros sintomas da doença. Repetir a aplicação a cada 7-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favorável ao fungo. Adicionar óleo na proporção de 0,5% v/v na calda de pulverização.

AMENDOIM

Realizar no máximo 4 aplicações durante o ciclo da cultura. Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7-10 dias. Adicionar óleo na proporção de 0,5% v/v na calda de pulverização.

ARROZ

Realizar no máximo 2 aplicações durante o ciclo da cultura. Fazer a primeira aplicação no início do emborrachamento e uma segunda aplicação quando 5% das panículas estiverem emergidas. Adicionar óleo na proporção de 0,5% v/v na calda de pulverização.

BANANA

Mal-de-sigatoka

Iniciar as aplicações no início da estação chuvosa quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças e repeti-las a cada 30-40 dias, até o final do período crítico.

Sigatoka-negra

Iniciar a aplicação preventiva na época de ocorrência das chuvas e reaplicar se necessário, a cada 14 dias. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.

CAFÉ

Realizar no máximo 5 aplicações durante a safra da cultura. Recomenda-se iniciar a aplicação quando a infecção atingir 5% e fazer uma segunda aplicação 30 dias após. Caso esse nível seja novamente atingido, realizar novas aplicações com intervalo de 30 dias. Adicionar óleo na proporção de 0,5% v/v na calda de pulverização.

FEIJÃO

Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar as aplicações a partir do começo do florescimento, no início da infecção, podendo ser feitas mais uma ou duas aplicações com intervalo de 15-20 dias. Adicionar óleo na proporção de 0,5% v/v na calda de pulverização.

MANGA

Os tratamentos devem ser iniciados antes da abertura das flores, continuando em intervalos quinzenais até início da formação dos frutos. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de produção.

MELANCIA

Pulverizações a partir do início do florescimento, no aparecimento dos sintomas, com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.

MELÃO

Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.

MILHO

Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Recomenda-se fazer a primeira aplicação por volta dos 35 dias após a emergência da cultura, estádio vegetativo V8 no aparecimento dos primeiros sintomas, e repetir as demais aplicações com um intervalo de 15 dias. Adicionar óleo na proporção de 0,5% v/v na calda de pulverização.

SOJA

Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. A primeira aplicação é feita na fase compreendida entre o início do florescimento à formação da vagem e as demais aplicações com intervalo de 21 dias. Aplicar a dose indicada utilizando um volume de calda suficiente para uma cobertura total e uniforme da folhagem das plantas. Adicionar óleo na proporção de 0,5% v/v na calda de pulverização.

TOMATE

O controle deve ser realizado a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas e são feitas 4 aplicações de 14 em 14 dias. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.

TRIGO

Realizar no máximo 3 aplicações durante o ciclo da cultura. Para o controle da Ferrugem-da-folha normalmente o controle é iniciado a partir do estádio de desenvolvimento conhecido como alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência.

UVA

Recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar de 3 a 4 aplicações por ciclo da cultura.

Nota

De acordo com as Recomendações Técnicas da Comissão Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo, manter um constante monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento; sendo que a aplicação deve ser efetuada preventivamente ou a partir dos primeiros sintomas da doença.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser emulsionado em água e aplicado na forma de pulverização, através de equipamentos terrestres ou aeronaves agrícolas.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Usar pulverizadores tratorizados equipados com barra de pulverização e bicos cônicos (D2), com pressão de trabalho de 80 a 100 lb/pol² e densidade de gotas acima de 200 gotas/cm². Recomenda-se uma vazão total de 200 a 300 L de calda/ha. Na cultura de banana aplica-se a dose do produto diluído em 15 L de óleo mineral. Na cultura de café empregam-se atomizadores e o volume de calda varia de 250 a 500 L de calda/ha. Na cultura da uva empregam-se de 800 a 1000 L de calda/ha. Em manga, utilizam-se pulverizadores de pistola com consumo de 1000 a 2000 L de calda/ha. Nas culturas de melancia, melão e tomate, recomenda-se usar 500 a 1000 L de calda/ha.

APLICAÇÃO AÉREA

Usar barra equipada com bicos de jato cônico vazio da série D6 a D12 ou similar, altura de voo de 2 a 3 m acima do alvo, pressão da bomba 30 a 50 lb/pol². A vazão deve de ser de 10 a 20 L/ha pra micronair e de 20 a 40 L/ha quando se emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18 m, e com densidade mínima de 80 gotas/cm². Na aplicação, verificar se as plantas estão recebendo a calda de pulverização de modo uniforme e se está ocorrendo uma cobertura total e uniforme da folhagem das plantas.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS RECOMENDADAS

As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizandose os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: Mínimo 55%
- Velocidade do vento: Mínimo - 2 km/hora; Máximo - 10 km/hora.
- Para aplicação em Ultrabaixo
-Volume: Velocidade do vento máxima de 15 km/hora.
- Temperatura: Abaixo de 32 ºC Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões, porém, deve ser evitada aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho na cultura.

LARGURA DA FAIXA DE APLICAÇÃO

A largura de deposição adequada escolhida será determinada em função do tipo de aeronave, das pontas utilizadas, e das condições climáticas do momento da aplicação.

PREPARO DA CALDA

Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Para o preparo, abastecer o tanque do pulverizador até 1/3 da capacidade do tanque com água. Acionar e manter o agitador em funcionamento e adicionar o produto, completando por fim o volume do tanque com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado a calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA

Considerar todos os fatores de interação relativos a equipamento de pulverização e de clima, que determinam o potencial de deriva, para a tomada de decisão de realizar a pulverização. Siga as restrições existentes na legislação. Evite que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.

IMPORTÂNCIA DO DIÂMETRO DE GOTA

Gotas finas ou mais leves

Demonstram de modo geral, depositarem melhor e mais facilmente nos alvos ou superfícies de deposição verticais e estreitas; penetrando melhor no interior das culturas. São mais sujeitas a deriva e perdas por evaporação. Os bicos que melhor proporcionam este tipo de gota são os bicos ou pontas de jato cônico vazio.

Gotas grossas ou mais pesadas

Demonstram de modo geral, depositarem melhor em área posicionadas mais horizontalmente e planas. Apresentam uma maior facilidade de deposição na parte externa das plantas e uma grande dificuldade de penetração para o interior das culturas e/plantas. Apresentam uma menor perda por evaporação e pela deriva, mas apresentam grandes riscos de perda por escorrimento. Os bicos que melhor proporcionam este tipo de gota são os bicos ou pontas de jato plano.

DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DE GOTAS

Técnica de aplicação

Para se obter gotas de diâmetro pequeno, leves ou mais finas, recomenda-se a aplicação com bicos de orifícios finos sob altas pressões. Inversamente a este processo, com a utilização de bicos com orifícios maiores e pressões baixas, apresenta a tendência de se obter gotas de diâmetro maiores e mais pesadas e/ou grossas.

ALTURA DA BARRA PARA APLICAÇÃO

Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Quando utilizados bicos cônicos vazios em aplicação terrestre, em pós-emergência, usar o espaçamento de 50 cm entre bicos na barra, a uma altura de no mínimo 50 cm de altura em relação ao topo das plantas. Na pulverização aérea, a altura do voo não deve passar dos 4 m para evitar problemas com a deriva. O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, sendo orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. Os bicos utilizados devem ser do tipo jato cheio. O comprimento da barra deve ser de no máximo 3/4 do comprimento da asa da aeronave.
FATORES AMBIENTAIS

VENTOS

A velocidade dos ventos influência o potencial de deriva. Evitar aplicar o produto em condições de calmaria, ou seja, com velocidade do vento inferior a 2 km/h e acima de 10 km/hora em aplicação terrestre e 15 km/hora em aplicação aérea.

UMIDADADE RELATIVA DO AR E TEMPERATURA

A umidade relativa do ar determina a velocidade de evaporação de uma gota, consequentemente influencia no volume de aplicação atuando diretamente no rendimento. Em condições ambientais de seca, recomenda-se obter um diâmetro de gotas grandes. Já temperaturas muito elevada associada a uma evapotranspiração muito elevada, causam a formação de correntes térmicas ascendentes (correntes de convecção) que prejudicam a deposição adequada das gotas. Nessas condições, evitar realizar a aplicação. Em condições de orvalho não há restrições nas aplicações com aviões. Evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições (orvalho).

LIMITAÇÕES DE USO

Além dos intervalos de segurança e reentrada na cultura, uso exclusivamente agrícola. Aplicar somente as doses recomendadas.

Fitotoxicidade para a cultura indicada

Ausente se aplicado de acordo com as recomendações.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI’s recomendados para o uso durante a aplicação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Tebuconazole, que apresenta mecanismo de ação da C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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