Midas BR CI

Geral
Nome Técnico:
Famoxadona; Mancozebe
Registro MAPA:
2800
Empresa Registrante:
FMC
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Famoxadona 62,5 g/kg
Mancozebe 625 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida, Bactericida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Protetor

Sacos aluminizado e frascos plásticos de 0,10; 0,32; 0,40; 0,80; 1,6; 3,2; 4,0; e 8,0 Kg.

Sacos hidrossolúveis de 0,10; 0,32; 0,40; 4,0; e 8,0 Kg.

Barricas de papelão de 4,0 e 8,0 Kg.

Cartuchos de papelão de 0,32; 0,40; 0,80; 1,6; 3,2; 4,0; e 8,0 Kg.

Tambor de Fibra/Papelão/Metálico de 10, 25, 50, 100 e 150kg.

Big-Bag de plástico de 100, 150, 200, 250, 300, 350, 400, 450, 500, 550 e 600Kg.

INSTRUÇÕES DE USO

Midas ® é um fungicida apresentado sob a forma de grânulos dispersíveis em água, indicado para o controle preventivo de doenças fúngicas como Pinta-Preta (Alternaria solani), Requeima (Phytophthora infestans) nas culturas da batata e do tomate; Canela-Preta e Podridão-Mole (Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum) na cultura da batata; Mancha-Púrpura (Alternaria porri) na cultura da cebola; Mancha-de-Alternaria (Alternaria dauci) na cultura da cenoura; Mancha-Angular (Phaeoisariopsis griseola), Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum) e Ferrugem (Uromyces appendiculatus) na cultura do feijão, Míldio (Pseudoperonospora cubensis) na cultura da melancia e Mancha-bacteriana (Xanthomonas vesicatoria) na cultura de tomate.
Midas ® é uma mistura dos ingredientes ativos famoxadona e mancozebe, fungicidas que possuem diferentes modos de ação e atuam em pontos distintos no ciclo dos patógenos. Essa característica, aliada à ação multi-sítio do mancozebe, torna o Midas ® uma importante ferramenta para o gerenciamento da resistência dos fungos. Midas ® é um produto seletivo para as culturas de batata, cebola, cenoura, feijão, melancia e tomate, podendo ser aplicado a partir da emergência das plântulas, e durante todo o ciclo das plantas, respeitando os respectivos intervalos de segurança.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO

Batata: Realizar no máximo 8 aplicações durante o ciclo da cultura. Utilizar a dose maior e o menor intervalo de aplicação, de acordo com os estágios de desenvolvimento da cultura e sob condições climáticas favoráveis às doenças, mantendo sempre as aplicações preventivas. Os volumes de aplicação irão variar de acordo com o desenvolvimento da cultura, visando sempre obter uma boa cobertura das plantas.
Cebola: Realizar no máximo 12 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações preventivas na dose recomendada respeitando o intervalo de aplicação sempre que houver condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. As aplicações deverão oferecer uma boa cobertura das plantas.
Cenoura: Realizar no máximo 10 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações preventivas na dose recomendada respeitando o intervalo de aplicação sempre que houver condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. As aplicações deverão oferecer uma boa cobertura das plantas.
Feijão: Realizar no máximo 5 aplicações durante o ciclo da cultura. Realizar aplicações preventivas na dose recomendada respeitando o intervalo de aplicação sempre que houver condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença. Os volumes de aplicação irão variar de acordo com o desenvolvimento da cultura, visando obter uma boa cobertura das plantas.
Melancia: Realizar no máximo 5 aplicações durante a safra da cultura. Utilizar o menor intervalo de aplicação sob condições climáticas favoráveis às doenças, mantendo sempre as aplicações preventivas. A pulverização deve visar sempre obter uma boa cobertura das plantas.
Tomate: Realizar no máximo 9 aplicações durante o ciclo da cultura. Utilizar o menor intervalo de aplicação sob condições climáticas favoráveis às doenças, mantendo sempre as aplicações preventivas. A pulverização deve visar sempre obter uma boa cobertura das plantas.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicação terrestre: pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e/ou estacionários munidos de mangueiras. A distância da barra à cultura alvo deve obedecer às recomendações dos fabricantes dos equipamentos e bicos, como também estar adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, devendo sempre permitir uma cobertura uniforme das plantas (folhas, caule e frutos), estando em toda a sua extensão na mesma distância. Tipo de bicos: jato cônico ou leque, seguindo as recomendações dos fabricantes.
Mantenha a agitação da calda e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras do equipamento, evitando desperdícios e sobreposição das faixas de aplicação.

Aplicação manual: para tomate tutorado, recomenda-se a utilização de lanças de pulverização apropriadas para esse tipo de aplicação, conforme as recomendações dos fabricantes. Para outras situações, caso se necessite utilizar equipamento costal manual de pulverização, recomenda-se que a regulagem seja feita de maneira que as doses recomendadas para o produto sejam mantidas, bem como, uma cobertura uniforme das plantas.
Nota: A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação poderão ser alteradas.

Preparo da calda:
a) Aplicação tratorizada ou manual com tanque estacionário: O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito da seguinte forma: encha o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantenha o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicione o produto e complete o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare a quantidade necessária de calda para apenas uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a aplicação.
b) Aplicação manual costal: realizar uma pré-mistura em um balde designado exclusivamente para este fim contendo ½ de sua capacidade com água, adicionando a quantidade recomendada de Midas ® e procedendo a homogeneização. Em seguida adicione o conteúdo do balde no tanque pulverizador e complete o volume com água. Prepare a quantidade necessária de calda para apenas uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a aplicação.

Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
4. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 3 vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Recomendações para evitar deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e clima.
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Importância do diâmetro de gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença de culturas para as quais o produto não está registrado nas proximidades, condições climáticas, estágio de desenvolvimento da cultura, etc. podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia as instruções sobre Condições de vento, Temperatura, e Inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas gerais
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar um volume de calda mais alto possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Regule a altura da barra para a menor possível para uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura com o mínimo de solavancos, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade: Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Chuva: Midas ® não é significativamente lavado das áreas aplicadas nas plantas por chuvas ou irrigação 4 horas após a aplicação.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Batata, Cebola, Cenoura, Melancia e Tomate: 7 dias;
Feijão: 14 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize as EPIs recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Não aplicar o produto curativamente para as doenças.
• Não aplicar o produto através de equipamentos do tipo nebulização (fog) ou através de sistemas de irrigação.
• Logo após toda aplicação, o equipamento deve ser lavado de acordo com as instruções constantes nessa bula. Se o mesmo foi utilizado anteriormente para a aplicação de herbicidas e/ou reguladores de crescimento, garantir que o equipamento esteja limpo para evitar fitotoxicidade, quando da aplicação de Midas ®.
• Não usar o produto em plantas ornamentais ou quaisquer outras não recomendadas nesta bula.
• Não usar o produto em culturas hidropônicas ou plantadas em vasos ou outros recipientes, ou em condições de estufa/casa de vegetação.
• Não aplicar Midas ® com produtos de reação alcalina, tais como calda bordalesa e sulfocálcica.
• Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula.

COMPATIBILIDADE

Midas ® não deve ser aplicado em calda altamente alcalina.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O fungicida Midas BR® é composto por Famoxadona e Mancozebe, que apresentam mecanismos de ação inibidor da quinona externa no complexo III e atividade de contato multi-sítio, pertencentes aos Grupos C3 e M3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e M3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sb fito.com.b r), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-b r.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO M3 FUNGICIDA

PT - Mancozeb Técnico UPL registro nº 7707.

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