Shar-Teb CI

Geral
Nome Técnico:
Tebuconazole
Registro MAPA:
9812
Empresa Registrante:
Sharda
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebuconazol 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

CONTEÚDO:
frasco plástico com capacidade para 0,5; 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 3,5; 4; 4,5; 5;
bombona plástica com capacidade para 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500; 1.000 Litros;
balde metálico com capacidade para 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500 Litros;
plástico reforçado (polietileno), tipo Farm Pack, com capacidade para 50; 100; 200; 225; 420; 500; 530 e 1.000 L

INSTRUÇÕES DE USO

SHAR-TEB é um fungicida que contém o ingrediente ativo tebuconazol, 200 g/l, na formulação concentrado Emulsionável, do grupo químico triazol, de ação sistêmica.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA, E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Banana
- Mal-de-sigatoka: iniciar as aplicações em novembro e repeti-las até o final do período crítico, em intervalos de 30-40 dias.
- Sigatoka-negra: realizar aplicação preventiva na época de ocorrência das chuvas e reaplicar se necessário, em intervalos de 14 dias. Realizar até 5 aplicações por safra da cultura. Volume de calda: 200 a 300 mL em pulverização terrestre, e 10 a 30 L/ha em pulverização aérea. Diluir o produto diluído em 15 L/ha de óleo mineral.
Batata
- Iniciar o controle no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, a partir do final do desenvolvimento foliar, no início do desenvolvimento dos tubérculos. Realizar até 4 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 500 a 1.000 L/ha.
Café
- Ferrugem: iniciar a aplicação do produto quando a infecção atingir cerca de 5% e repeti-la se este nível for atingido novamente.
- Cercosporiose: realizar aplicações do produto de forma preventiva, no mês de dezembro ou janeiro, num total de duas aplicações, até o mês de março, considerando-se que, em condições normais, é o período crítico da doença.
- Seca-dos-ponteiros: o controle é preventivo, com o início das aplicações do produto logo após a florada (flor murcha). Quando for constatado sintomas da doença atacando ponteiros no final do período das chuvas (abril/maio), realizar uma a duas aplicações, com intervalo de 30 dias.
Realizar até 2 aplicações por safra da cultura com intervalo de 30 dias. Volume de calda: 250 a 400 L/ha.
Feijão
- Iniciar o controle a partir do começo do florescimento, no início da infecção. Realizar até 2 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
Soja
- Oídio: iniciar as pulverizações quando 50% da área foliar apresentar sintomas, repetindo-se, quando este índice for atingido novamente.
- Doenças de Final de Ciclo, DFC (crestamento foliar e mancha parda): realizar a primeira aplicação do produto no início da granação (estádio 5.2 a 5.4) e uma segunda aplicação do produto no final da granação, vagens verdes com volume máximo (estádio 6 a 7.1).
Realizar até 3 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
Tomate
- Iniciar o controle a partir do início do florescimento, com aplicações a cada duas semanas, no aparecimento dos primeiros sintomas da doença.
Realizar até 4 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 500 a 1.000 L/ha.
Trigo
- Oídio: o controle deve ser iniciado, quando a incidência nas folhas, durante o estádio de afilhamento situar-se entre 10-15%.
- Ferrugens e manchas foliares: iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem 5% da área foliar ou 80% de incidência.
- Giberela: realizar aplicações do produto de forma preventiva no período de florescimento.
Realizar até 2 aplicações por ciclo da cultura. Volume de calda: 200 a 300 L/ha em pulverização terrestre e 20 a 30 L/ha em pulverização aérea.

MODO DE APLICAÇÃO

SHAR-TEB deve ser aplicado diluído em água somente nas dosagens recomendadas. Deve ser aplicado de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas.
Equipamentos de aplicação:
- Aplicação terrestre:
Equipamentos: pulverizador costal manual, motorizado; tratorizados.
Nas culturas de café e banana: atomizador costal ou motorizado.
Bicos de pulverização tipo leque ou jato cônico: de acordo com as recomendações dos fabricantes.
A calda de pulverização deve ser mantida sob agitação contínua. Fechar o registro do pulverizador durante as paradas e manobras com o equipamento para evitar-se a sobreposição nas áreas tratadas.

- Aplicação aérea:
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
Bicos série D com difusor 25 a 45. Pressão: 20 a 30 lb/pol². Densidade de gotas: maior que 20 gotas/cm². Altura de voo: 3 a 4 metros. Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m (aeronave Ipanema).
Condições climáticas: A temperatura deve estar inferior a 25°C, a velocidade do vento em torno de 3,0 a 5,0 Km/h e a U.R. superior a 50%.
Volume de aplicação: 10 a 30 L de calda/ha.
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135°
Altura do voo: 2 a 4 metros sobre o solo.
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permitir que a deriva da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d’água, criações e áreas de preservação ambiental.
Velocidade do vento: inferior a 10 km/h.
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher a metade do tanque do pulverizador com água para então adicionar SHAR-TEB, mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.
Lavagem do equipamento de pulverização:
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Banana: 5 dias;
Batata, Soja e Café: 30 dias;
Feijão: 14 dias;
Tomate: 7 dias;
Trigo (foliar): 35.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Somente utilizar as doses recomendadas.
- Nas culturas de feijão e tomate não aplicar o produto antes da floração.
- Na cultura de batata não aplicar o produto antes da fase final do desenvolvimento foliar, que coincide com o fechamento das linhas e início de desenvolvimento dos tubérculos.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRACBR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.