Stratego 250 EC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Trifloxistrobina; Propiconazol
Registro MAPA:
302
Empresa Registrante:
Bayer |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Trifloxistrobina | 125 g/L | |
Propiconazol | 125 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Mesostêmico |
Indicações de Uso
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudocercospora personata (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bipolaris oryzae (Mancha parda) | veja aqui | veja aqui | |
Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka negra) | veja aqui | veja aqui | |
Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Frascos
Material: Polietileno
Capacidade: 1 Litro;
Tipo: Lata
Material: Folha de Flandres
Capacidade: 1 e 5 Litros;
Tipo: Balde
Material: Aço
Capacidade: 20 Litros;
Tipo: Bombona
Material: COEX
Capacidade: 5 Litros;
Tipo: Farm-Pack
Material: polietileno
Capacidade: 225, 420 e 530 Litros.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é composto por dois ingredientes ativos: o Propiconazol, um fungicida sistêmico do grupo químico triazol e a Trifloxistrobina, um fungicida mesostêmico do grupo químico estrobirulina. É indicado para o controle de doenças na cultura do algodão, amendoim, arroz, banana, feijão, milho, soja, trigo conforme as recomendações da bula.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Em algodão, iniciar o controle na ocorrência dos primeiros sintomas de ramulária, ramulose ou mancha-de-Alternaria. Repetir a aplicação a cada 12 – 15 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favoráveis aos fungos. Normalmente, são suficientes de 2 a 3 aplicações.
Em amendoim, iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de elongação da cultura ou logo após o aparecimento dos primeiros sintomas das manchas foliares. Se necessário, repetir a aplicação a cada 15 – 18 dias, de acordo com as condições ambientais. Se forem necessárias mais de 3 aplicações, adotar a alternância com fungicida de mecanismos de ação diferentes de Stratego, não pertencentes à classe das estrobilurinas.
Em arroz, a primeira aplicação deve ser feita, de forma preventiva, durante o estádio de emborrachamento da cultura, com 1 a 5 % das panículas emitidas. A segunda aplicação, também preventiva, tem intervalos de aplicação variáveis de acordo com a doença-alvo. Deve ser realizada com 12 – 15 dias após a primeira para o controle de brusone e com 15 – 20 dias, para o controle da mancha-parda. Para as duas doenças o menor intervalo é recomendado na presença de fatores climáticos muito propícios às doenças.
Em banana, iniciar a aplicação preventivamente na época de ocorrência das chuvas e reaplicar a cada 15 dias. Realizar no máximo 6 aplicações para o controle da sigatoka-negra e no máximo 4 aplicações para o controle da sigatoka-amarela.
Em feijão, fazer 3 aplicações, iniciando-se preventivamente (antes do aparecimento dos primeiros sintomas): a primeira aplicação deve ser feita a partir da fase de botões florais, com 35 – 40 dias após a emergência da cultura, e a partir daí, com intervalos de 15 dias, deve-se repetir a segunda e a terceira aplicações. Em caso de variedades de ciclo mais longo ou da necessidade de aplicações na fase vegetativa ou no final da fase reprodutiva da cultura, não utilizar Stratego e aplicar fungicidas não pertencentes à classe das estrobilurinas.
Em milho, realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, próximo a fase de pendoamento da cultura ou quando aparecerem os primeiros sintomas de ferrugem, ferrugem-polissora, cercosporiose ou mancha-de-Phaeosphaeria nas folhas, repetindo a aplicação 15 – 20 dias após, caso necessário. Realizar no máximo 2 aplicações.
Em soja, para o controle ao mesmo tempo de crestamento foliar e septoriose, realizar 2 aplicações preventivas, ambas na fase reprodutiva da cultura. Em lavouras semeadas até final de outubro, fazer a primeira aplicação no início da formação de grãos (R5.1) e a segunda, na fase de “meia granação” (R5.3). Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita quando o nível de infecção atingir, no máximo, 20% da área foliar da planta.
Em lavouras semeadas a partir do início de novembro, deve-se antecipar as 2 aplicações, sendo a primeira na fase de “canivetinho” (R3) e a segunda no início de formação de grãos (R5.1).
Em trigo, começar o monitoramento das doenças a partir da fase de afilhamento e iniciar o controle após o aparecimento dos primeiros sintomas de oídio, ferrugem-da-folha ou manchas foliares. A partir de 12 – 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas muito propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, promover uma segunda aplicação.
MODO DE APLICAÇÃO
Para as culturas de amendoim, arroz, algodão, feijão, milho, soja e trigo, a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre: pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser dotados com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra, e densidade acima de 200 gotas/cm². Em algodão, arroz, feijão, milho, soja e trigo recomenda-se o volume de calda de 200 – 300 L/ha. Em amendoim, normalmente são necessários 400 – 500 L/ha. Para pulverização com aeronaves agrícolas utilizar barras equipadas com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com a combinação adequada de difusor (core), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 80 gotas / cm². Recomenda-se o volume de 30 – 40 L/ha de calda, altura de voo de 2 – 3 m do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 – 18 m.
Na cultura da banana, aplicar a dose recomendada do produto diluída em óleo mineral e água, num volume total de calda de 15 – 20 L/ha, com pulverizador costal motorizado ou com aeronave agrícola equipada com 4 atomizadores micronair AU 3000.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para as culturas de algodão, amendoim, arroz, banana, feijão, milho, soja, trigo nas doses e condições recomendadas.
- Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
- Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
- É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
- É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
- A Bayer não possui dados técnicos que suportem a aplicação deste produto via aeronaves remotamente pilotadas (drones).
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
STRATEGO® 250 EC é um fungicida composto por Propiconazol, um triazol, pertencente ao grupo dos C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) e por Trifloxistrobina, uma estrobirulina, pertencente ao grupo dos QoIs (Inibidores da Quinona Oxidase).
Esta combinação de ingredientes ativos faz parte de uma estratégia de gerenciamento de resistência.
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência na população do patógeno em questão. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula;
- Incluir outros métodos de controle de doenças (Ex.: Resistência genética, controle cultural, biológicos, etc) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID), quando disponíveis e apropriados;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
- Informações sobre possíveis casos de resistência de fungos a fungicidas devem ser consultados e/ou informados ao Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org).