Vaniva SC CI

Geral
Nome Técnico:
Ciclobutrifluram
Registro MAPA:
32625
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Ciclobutrifluram 450 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre, Quimigação
Classe Agronômica:
Nematicida, Fungicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Plástico com estrutura metálica externa Rígida Líquido 1000 L
Não Lavável Tambor Plástico Rígida Líquido 200 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L

MODO DE APLICAÇÃO:

Preparo da calda:
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o tanque com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

Pulverização Terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou tratorizado; providos de pontas do tipo leque (jato plano), com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno.
Utilizar os seguintes parâmetros:
• Diâmetro de gotas: 150 a 300 µm (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
• Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm².
Quimigação:
As aplicações de drench (esguicho) poderão também ser feitas via água de irrigação por gotejo ou Via Pivô Central (quimigação) / aspersão. Neste caso, garantir que a dose recomendada por hectare seja aplicada. Seguir as instruções do fabricante para a regulagem correta do equipamento dosador.

Pulverização por Sistema de irrigação por Aspersão (Pivô Central):
Utilizar equipamentos de irrigação ajustados de modo a possibilitar cobertura uniforme do produto. Importante utilizar sistemas de injeção completos e adequadamente calibrados. Verificar as características da área a ser tratada, quantidade de produto necessária e a taxa de injeção. Seguir as instruções do fabricante do sistema de irrigação para a melhor utilização do sistema dosador e de injeção, além da correta regulagem do equipamento.
Adotar práticas que reduzam a deriva é responsabilidade do aplicador do produto. Os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, ou seja, a interação do equipamento de pulverização e as condições meteorológicas no momento da aplicação (velocidade do vento, umidade, temperatura e ocorrência de inversão térmica ou chuvas/orvalho).

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Testes de campo demonstraram que nas culturas e doses recomendadas não há efeito fitotóxico.
Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, VANIVA® SC não causa fitotoxicidade às culturas indicadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas e doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, nematicidas e fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO N-3 NEMATICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA

A resistência de pragas e doenças a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga e/ou doença podem ser observados devido à resistência.
O nematicida/fungicida VANIVA® SC pertence aos grupos N-3 (Inibidores do transporte de elétrons, complexo mitocondrial II, succinato-coenzima Q redutase) e C2 (Inibidores do complexo II: succinato-desidrogenase - SDHI), segundo classificação internacional do IRAC (Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas) e do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente. O uso repetido deste nematicida/fungicida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VANIVA® SC como uma ferramenta útil de manejo de pragas/doenças agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de nematicidas/fungicidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos dos grupos N-3 e C2. Sempre rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga/doença-alvo;
• Usar VANIVA® SC ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de VANIVA® SC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga/doença-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do VANIVA® SC, o período total de exposição (número de dias) a nematicidas/fungicidas dos grupos químicos N-3 e C2 não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de VANIVA® SC ou outros produtos dos grupos N-3 e C2 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas/doenças a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos, ácaros e nematoides devem ser encaminhados para o Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas (IRAC-BR: www.iracbr.org.br), de fungos patogênicos para a Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br) e o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

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