Alpes 970 SG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Acefato
Registro MAPA:
22525
Empresa Registrante:
CHDS do Brasil |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Acefato | 970 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Solúvel (SG)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Melão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Aphis gossypii (Pulgão do algodoeiro) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Dichelops melacanthus (Percevejo barriga verde) | veja aqui | veja aqui | |
Rhopalosiphum maidis (Pulgão) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO:
ALPES 970 SG é um inseticida/acaricida sistêmico, do grupo organofosforado, que contém o ingrediente ativo acefato, 970 g/kg, na formulação granulado solúvel (SG), indicado para o controle de pragas nas culturas de algodão, amendoim, batata, citros, feijão, melão, milho, soja e tomate (industrial).
MODO DE APLICAÇÃO:
ALPES 970 SG deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o produto de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas.
"É PROIBIDA A APLICAÇÃO ATRAVÉS DE EQUIPAMENTOS COSTAIS, MANUAIS E EM ESTUFAS."
Equipamentos de aplicação:
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Pulverizador tratorizado de barra com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Tipo de bicos ou pontas que produzam jato leque simples, defletor ou com pré-orifício, visando à produção de gotas médias para boa cobertura do alvo.
Pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico.
Velocidade de aplicação: que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. - Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas.
- A faixa recomendada de pressão da calda nos bicos é de 2 a 4, 7 bar.
- Altura da barra e o espaçamento entre bicos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante.
- Utilizar tecnologias e técnicas de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas tratadas.
Recomendação específica para arbóreas:
- Utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar (turbina).
- Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo.
- Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico.
- A velocidade de aplicação deve possibilitar boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional.
- Para diferentes velocidades com o pulverizador, utilize pontas de diferentes vazões para não haver variação brusca na pressão de trabalho, o que afeta diretamente o tamanho das gotas.
- Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, bem como no direcionamento do ar restrito ao formato da planta, para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva.
- A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante.
- Utilizar tecnologias e técnicas de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Realizar as pulverizações quando as condições climáticas forem desfavoráveis à ocorrência de deriva conforme abaixo:
Temperatura máxima de 30 °C; umidade relativa igual ou superior a 55%; velocidade do vento de 2 a 10 km/h. INSTRUÇÕES PARA PREPARO DA CALDA DE PULVERIZAÇÃO:
ALPES 970 SG é acondicionado em saco hidrossolúvel, que é totalmente dissolvido em contato com a água, não havendo necessidade de abrir ou cortá-lo. A embalagem hidrossolúvel deve ser despejada diretamente no tanque de preparo da solução.
Para o uso de sacos hidrossolúveis:
1) Encher o tanque com água limpa com % do volume de calda recomendado.
2) Iniciar agitação no tanque.
3) Colocar o saco hidrossolúvel diretamente no tanque, sem cortá-lo ou abri-lo, ao colocá-lo na água ele se dissolverá rapidamente.
4) Adicionar tantos sacos hidrossolúveis quanto necessário para conseguir a dosagem recomendada.
5) Aguardar a completa dissolução do saco hidrossolúvel na água. A agitação contínua é necessária para a boa mistura.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE PULVERIZAÇÃO:
Somente utilizar equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
Pulverizadores de barra:
1- Preencher todo o tanque com água limpa, ligue a agitação, adicione o produto limpante, agitar por 20 minutos, e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada. 2- Remover e limpe todas as pontas da barra e suas peneiras separadamente.
3- Preencher todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bocais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada.
4- Limpar os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente.
5- Preencher todo o tanque com água limpa, ligue a agitação e pulverize o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada.
Observação:
Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
PULVERIZADORES DE ARBÓREAS (TURBO ATOMIZADORES):
1. Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator, adicionar produto limpante, manter por 5 minutos a agitação, e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
2. Remover e limpe todas as pontas do pulverizador e suas peneiras, caso sejam utilizadas.
3. Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos ramais abertos (sem os bicos) em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
4. Limpe os filtros de sucção e de linha, recoloque os filtros de sucção, de linha e de bicos e recoloque todas as pontas. Neste momento, é importante escorvar o filtro de sucção com água para não entrar ar na bomba ao ser ligada novamente.
5. Preencher com água limpa até 1/4 do tanque, ligar a agitação e a bomba usando 540 rpm na Tomada de Potência do trator e pulverizar o conteúdo do tanque pelos bicos em local apropriado de coleta de água contaminada, com a turbina do pulverizador desligada.
Observação:
Nas etapas acima, ao perceber, pelo nível do tanque que o mesmo está quase vazio, desligue a bomba para que a mesma nunca trabalhe vazia. Se a bomba trabalhar a seco, mesmo que por segundos, esta poderá sofrer danos ou ter sua vida útil reduzida.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula. Utilizar somente as doses recomendadas.
- Durante a aplicação do produto deve-se evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas.
- Não é permitido o uso deste produto em lavouras de tomate estaqueado (tomate de mesa).
- A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação.
- Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível.
GRUPO 1B INSETICIDA
O inseticida ALPES 970 SG pertence aos grupos 1B (inibidores da acetilcolinesterase) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do ALPES 970 SG como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 1B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar ALPES 970 SG ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de ALPES 970 SG podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ALPES 970 SG ou outros produtos dos Grupos 1B quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).