Domark 100 EC CI

Geral
Nome Técnico:
Tetraconazol
Registro MAPA:
6099
Empresa Registrante:
Gowan
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tetraconazol 100 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Algodão Calda Terrestre Dosagem
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui
Crisântemo Calda Terrestre Dosagem
Puccinia horiana (Ferrugem branca) veja aqui veja aqui

Frascos e bombonas de plástico de 0,5; 1; 2,0; 5,0; 10; 20; 50 e 100 L.

INSTRUÇÕES DE USO

DOMARK 100 EC é um fungicida sistêmico que deve ser aplicado em pulverização na parte aérea das culturas.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Abóbora, Cenoura, Melão e Pepino: aplicar após o aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir quando necessário com intervalo de 7 a 12 dias, com no máximo 4 aplicações.
Algodão: iniciar as aplicações de forma preventiva, 40-45 dias após a emergência da cultura e repetir se necessário em intervalos de 15 dias, dependendo da evolução da doença. Em condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença (chuvas frequentes com alta umidade e alta temperatura), o monitoramento deve ser intensificado para a avaliação da necessidade de reaplicação, não exceder o número máximo de 4 aplicações.
Banana: aplicar preventivamente no aparecimento dos sintomas, principalmente visando a proteção das folhas mais novas (número 0, 1 e 2). O intervalo entre aplicações dependerá das condições favoráveis ou não ao patógeno.
Em geral em condições de alta pressão para Sigatoka-amarela, intervalos mínimos de 30 dias, e para Sigato-kanegra intervalos de 14 dias. Para Sigatoka-negra não exceder o número máximo de 4 aplicações seguidas com o Domark® 100 EC.
Batata: aplicar no aparecimento dos primeiros sintomas a partir do final do desenvolvimento foliar e início do desenvolvimento dos tubérculos. Repetir quando necessário com intervalo de 14 dias, com no máximo 4 aplicações.
Café: fazer 2 aplicações, sendo a primeira no aparecimento dos sintomas, e a segunda no ressurgimento dos mesmos.
Cebola: Iniciar as aplicações preventivamente e repetir se necessário, em intervalos de 10 a 15 dias dependendo da evolução da doença, não exceder o número de 4 aplicações.
Crisântemo e Gladíolo: fazer aplicação preventiva ou quando as condições forem favoráveis ao aparecimento das doenças. Repetir quando necessário com intervalo de 7 a 15 dias, com no máximo 4 aplicações.
Feijão: iniciar o tratamento preventivamente no início dos primeiros sintomas ou quando as condições climáticas forem favoráveis a ocorrência das doenças. Fazer 2 aplicações, espaçadas de 14 dias.
Maçã: controlar durante o ciclo vegetativo em aplicações de 7 a 15 dias, com no máximo 4 aplicações.
Manga: iniciar as aplicações antes do florescimento e repetir se necessário com intervalo de 10-15 dias, com no máximo 4 aplicações.
Melancia: aplicar após o aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir quando necessário com intervalo de 7 a 12 dias, com no máximo 3 aplicações.
Tomate: aplicar a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir quando necessário com intervalo de 7 dias, com no máximo 4 aplicações.
Uva: as aplicações devem ser de caráter preventivo (ferrugem-da-videira: início do florescimento estádio 15 da classificação de Eichlorn-Lorenz; Oídio: a partir do estádio 09 da classificação de Eirchlorn-Lorenz- “2-3 folhas separadas”), ou quando as condições forem favoráveis ao aparecimento das doenças. Repetir quando necessário com intervalo de 7-15 dias, com no máximo 4 aplicações. Utilizar a maior dose em condições altamente favoráveis para a doença.
Soja:Fazer no máximo 2 aplicações considerando:
Doenças de Final de Ciclo (D.F.C.): Fazer a aplicação a partir do início do florescimento reaplicando sempre que necessário.
Oídio: O controle deve ser realizado quando a lavoura apresentar área foliar afetada de 20%, reaplicando sempre que necessário.
OBS.: Para as instruções acima, recomendamos alternância com fungicidas de ação protetora.

MODO DE APLICAÇÃO

DOMARK 100 EC é um fungicida usado em pulverização por meio de equipamentos costais manuais ou tratorizados, ou pelo sistema convencional com barra. Os equipamentos devem ser adaptados com bicos de jato cônico da série “D” ou similar, com pressão variando de 80 a 100 PSI.
A quantidade de calda varia de 200 L/ha para soja, 350-400 L/ha para feijão e pepino, 500 L/ha para café, 600-800 L/ha para batata, cenoura e abóbora, 1000 L/ha para crisântemo, gladíolo, tomate, melão e melancia, 1,5 L/planta para maçã, 1000-1200 L/ha para uva e 10- 30 L/planta para manga.
Para a banana o produto é indicado para ser aplicado em mistura com óleo mineral e/ou água. A aplicação deve ser feita na forma de pulverização com equipamentos aéreos ou terrestres. Para o caso de equipamentos terrestres (turbo atomizadores ou costal motorizado), poderá ser usado o mesmo volume da mistura ou volume maior da aplicação aérea, conforme os recursos do equipamento e condições topográficas e de acesso da área, sendo que nesse caso a dose do produto/ha deverá ser mantida inalterável, variando apenas a quantidade do veículo.
Para condições específicas de equipamentos que aplicam maior volume de calda/área, poderá ser feita adição de água (até 50% do volume total) respeitando-se a dose de Domark® 100 EC por área, para completar o volume desejado. Recomenda-se para melhor emulsificação o uso de surfactante na dose indicada pelo fabricante e a agitação da calda durante a aplicação. Respeitar a dosagem mínima de 0,5 L/ha para as pulverizações onde se utilizam as dosagens por hectolitro (50 mL/100 L), com volume de calda abaixo de 1.000 L/ha.
Em aplicações aéreas, recomenda-se como veículo na pulverização a utilização de óleo mineral ou “spray- oil” com índice de sulfonação mínima de 90% e outras especificações exigidas para uso agrícola. O produto poderá ser aplicado somente com óleo mineral (0,5 a 1,0 L 14,5 a 14,0 de óleo mineral) ou a mistura do produto óleo mineral adjuvante água (0,5 a 1,0 L 5 L de óleo mineral dose recomendada do adjuvante e completar com água até o volume de 15 L). Para o preparo da calda, seguir a seguinte ordem: misturar o Domark® 100 EC com o óleo mineral, adicionar o espalhante adesivo, agitar intensamente e, finalmente, completar o volume com água.
Manter agitação intensa durante a aplicação. Devido à sua viscosidade, no caso de aplicação da mistura com aeronaves deve ser dada preferência à utilização de Micronair modelo AU-5000, com volumes de 15 L/ha da mistura (Domark®100 EC óleo) na mesma faixa de pressão e parâmetros climáticos recomendados.
Em aplicação aérea para a cultura da soja, utilizar bicos com jatos cônicos da série “D” com difusor “core” inferior a 45, com atomizadores rotativos micronairs ou bicos pequenos com alta pressão que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 60 a 80 gotas/cm². Recomenda-se um volume de 30 a 40 L de calda/ha, altura de voo de 3 metros do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 a 18 metros.
Respeitar a dosagem mínima de 0,5 L/ha para as pulverizações onde se utilizam as dosagens por hectolitro (50ml/100L), com volume de calda abaixo de 1.000 L/ha. Aplicar com temperatura menor que 30°C, velocidade do vento entre 2 e 10 km/hora e umidade relativa superior a 60%.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Algodão, Banana, Feijão e Soja
Equipamentos tratorizados:
Pulverizadores com barra
Atomizadores
Equipamentos costais:
Pulverizadores manuais providos ou não de pistolas
Pulverizadores e atomizadores motorizados, providos ou não de pistolas
Equipamentos aéreos:
Avião Ipanema

Abóbora, Batata, Café, Cenoura, Melão,Melancia,Pepino e Tomate Rasteiro
Equipamentos tratorizados:
Pulverizadores com barra
Atomizadores
Equipamentos costais:
Pulverizadores manuais providos ou não de pistolas
Pulverizadores e atomizadores motorizados, providos ou não de pistolas

Crisântemo, Gladíolo, Maçã, Manga, Uva e Tomate Estaqueado
Equipamentos tratorizados:
Pulverizadores, providos ou não de pistolas.
Atomizadores
Equipamentos costais:
Pulverizadores manuais providos ou não de pistolas
Pulverizadores e atomizadores motorizados, providos ou não de pistolas.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão: 28 dias
Abóbora, Cenoura, Cebola, Feijão, Maçã, Manga, Melancia, Melão, Pepino, Soja, Tomate e Uva: 07 dias
Banana: 03 dias
Batata: 14 dias
Café: 15 dias
Crisântemo e Gladíolo: Uso não alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da complete secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Domark 100 EC não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado nas doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida DOMARK 100 EC é composto por Tetraconazol, com mecanismo de ação C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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