Elatus CI

Geral
Nome Técnico:
Azoxistrobina, Benzovindiflupir
Registro MAPA:
2414
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Azoxistrobina 300 g/kg
Benzovindiflupir 150 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Sistêmico

Indicações de Uso

Balde (metal): 3; 5 e 10 kg;

Barrica (aço): 5 10 20 25 40 100 150 200 250 kg;

Barrica (ferro): 5 10 20 25 40 100 150 200 250 kg;

Barrica (fibra): 5 10 20 25 40 100 150 200 250 kg;

Barrica (plástico): 5 10 20 25 40 100 150 200 250 kg;

Big Bag (ráfia): 350 400 450 500 550 600 620 680 750 800 900 937,5 e 1.000 kg;

Big Bag (plástico): 350 400 450 500 550 600 620 680 750 800 900 937,5 e 1.000 kg;

Bombona (plástico): 3; 5 e 10 kg;

Caixa (papelão): 3; 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 57; 60; 100; 180; 200; 220; 400; 450; 500; 550; 600; 680; 750; 937,5 e 1.000 kg;

Cartucho (cartão): 1; 1,5; 2; 3 e 5 kg;

Containers (plástico): 500; 1.000; 2.000; 5.000 e 10.000 kg;

Containers (metal): 500; 1.000; 2.000; 5.000 e 10.000 kg;

Frasco (plástico): 0,1; 0,25; 0,5; 1; 1,5; 2 e 3 kg;

Saco (plástico): 0,01; 0,02; 0,03; 0,04; 0,05; 0,067; 0,1; 0,25; 0,5; 1; 1,5; 2; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 57 e 60 kg;

Saco (papel): 0,01; 0,02; 0,03; 0,04; 0,05; 0,067; 0,1; 0,25; 0,5; 1; 1,5; 2; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 57 e 60 kg;

Saco (ráfia): 0,01; 0,02; 0,03; 0,04; 0,05; 0,067; 0,1; 0,25; 0,5; 1; 1,5; 2; 3; 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 57 e 60 kg;

Tambor (fibra celulósica): 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 57; 60; 100; 180; 200; 220 e 400 kg;

Tambor (metal): 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 57; 60; 100; 180; 200; 220 e 400 kg;

Tambor - Plástico - 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 57; 60; 100; 180; 200; 220 e 400 kg.

MODO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Aplicação terrestre

Volume de aplicação: Para as culturas do algodão, amendoim, aveia, cana de açúcar, cevada, feijão, milho, soja e trigo utilizar 200 litros de água/ha. Para a cultura do café, utilizar 400 litros de água/ha.

Seguir os seguintes parâmetros de aplicação

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas.
Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno, seguindo as seguintes recomendações:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados)
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm².
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva como menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso;

Condições Meteorológicas

- Temperatura do ar: abaixo de 30°C
- Umidade relativa do ar: acima de 50%
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 15 km/h
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.

Aplicação aérea (culturas do algodão, amendoim, aveia, café, cana de açúcar, cevada, feijão, milho, soja e trigo)

Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero-agrícolas pela ANAC.
Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². O volume de aplicação deverá ser de 20 a 40 L de calda/ha.
A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos).
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.

Outras restrições a serem observadas

A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar o produto, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçã.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O produto é um fungicida composto por uma estrobilurina, a Azoxistrobina cujo modo de ação é inibidor do complexo III: citocromo bc 1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo do grupo C3 e um pirazol carboxamida, o Benzovindiflupir cujo modo de ação é inibidor do complexo II: succinato-desidrogenase do grupo C2. Esta combinação de diferentes ativos faz parte de uma estratégia de gerenciamento de resistência. Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo em razão da seleção de isolados menos sensíveis/resistentes. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, sejam eles de sítio de ação específico e/ou multissítio, respeitando sempre as estratégias de manejo de resistência do FRAC.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

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