Soleado 50 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Boscalida
Registro MAPA:
16424
Empresa Registrante:
Oxon
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Boscalida 500 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Crisântemo Calda Terrestre Dosagem
Botrytis cinerea (Mofo cinzento) veja aqui veja aqui

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Não Lavável Sachê Fibra celulósica Flexível Sólido 0,5 / 1 / 2 KG
Não Lavável Saco Fibra celulósica Flexível Sólido 1 / 2 / 5 / 10 / 20 / 25 / 50 KG
Não Lavável Sachê Plástico Flexível Sólido 0,5 / 1 / 2 KG
Não Lavável Saco Plástico Flexível Sólido 1 / 2 / 5 / 10 / 20 / 25 / 50 KG

INSTRUÇÕES DE USO

SOLEADO 50 WG é um fungicida sistêmico, apresentado sob forma de granulo dispersível, recomendado para o controle de doenças nas culturas da acelga, alface, alho, almeirão, amora, batata, berinjela, café, cebola, cenoura, chicória, crisântemo, espinafre, feijão, framboesa, jiló, melão, melancia, morango, mostarda, pimenta, pimentão, quiabo, rosa, seriguela e tomate, conforme recomendações da bula.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Soleado 50 WG deve ser aplicado preventivamente quando as condições climáticas forem propicias ao desenvolvimento da doença, de preferência antes da ocorrência do período de infecção ou no máximo no aparecimento dos sintomas iniciais da doença.

Acerola, Amora, Framboesa e Seriguela: iniciar as aplicações preventivamente durante a fase de formação dos primeiros frutos. Reaplicar caso necessário em intervalos de 10 dias dependendo da evolução da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo produtivo das culturas.

Alface: iniciar as aplicações preventivamente, e repetir se necessário em intervalos de 10 dias, dependendo da evolução da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo das culturas.

Alho e Cebola: iniciar as aplicações preventivamente. Reaplicar em intervalos de 10 a 14 dias para Mancha-púrpura, dependendo das condições climáticas e evolução da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo das culturas.

Acelga, Almeirão, Chicória, Espinafre e Mostarda: iniciar as aplicações preventivamente ou no máximo no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Reaplicar caso necessário em intervalos de 6 a 10 dias dependendo das condições climáticas e desenvolvimento da doença. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo das culturas, respeitando os intervalos de segurança determinado para as culturas.

Batata: iniciar as aplicações preventivamente quando as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento da Pinta-preta, que normalmente ocorre no início do fechamento da cultura e início da tuberização (ao redor dos 45 dias após plantio). Reaplicar em intervalos de 7 a 10 dias para a dose de 100 g/ha e de 10 a 14 dias para a dose de 150 g/ha, dependendo das condições climáticas e evolução da doença, respeitando-se o intervalo de segurança. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo das cultura, sempre em rotação com fungicidas de diferentes mecanismo de ação.
Para o controle do Mofo-branco, realizar a aplicação preventivamente no sulco de plantio, diretamente sobre os tubérculos. Utilizar a maior dose (1000 g/ha) em áreas com histórico da doença, bem como quando as condições forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Após a aplicação sobre os tubérculos fechar o sulco de plantio.

Berinjela, Jiló, Pimenta e Quiabo: iniciar as aplicações preventivamente na formação dos primeiros frutos. Repetir as aplicações caso necessário em intervalos de 10 dias dependendo da evolução da doença, não ultrapassando o número de 3 aplicações.

Café: iniciar as aplicações preventivamente a partir da floração do cafeeiro, quando houver histórico da doença na área e as condições climáticas forem favoráveis ao desenvolvimento das doenças. Reaplicar se necessário no máximo 3 vezes durante a safra agrícola.

Cenoura: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sinais da doença. Reaplicar, no máximo 3 vezes, em intervalos de 10 a 14 dias, dependendo da evolução da doença.

Crisântemo: iniciar as aplicações preventivamente, e repetir se necessário, em intervalos de 10 dias entre as mesmas, dependendo da evolução da doença. Replaicar no máximo 3 vezes durante o ciclo da cultura.

Feijão: iniciar as aplicações na fase inicial de florescimento quando as condições forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. Reaplicar no máximo 2 vezes durante o ciclo da cultura, em intervalo de 10 dias entre as mesmas, dependendo da evolução da doença.

Melão e Melancia: iniciar as aplicações preventivamente, ou no máximo na manifestação dos primeiros sintomas na área. Repetir a aplicação se necessário em intervalos de 10 dias, dependendo da evolução da doença. Aplicar no máximo 3 vezes durante o ciclo da doença.

Morango: iniciar as aplicações na formação dos primeiros frutos. Reaplicar se necessário em intervalos de 10 dias. Aplicar no máximo 3 vezes durante o ciclo da cultura, dependendo da evolução da doença.

Pimentão: iniciar as aplicações na formação dos primeiros frutos, e repetir se necessário em intervalos de 10 dias entre as mesmas, dependendo da evolução da doença. Aplicar no máximo 3 vezes durante o ciclo da cultura.

Rosa: iniciar as aplicações preventivamente, e repetir se necessário (no máximo 3 vezes), em intervalos de 7 dias entre as mesmas, dependendo da evolução da doença.

Tomate: iniciar as aplicações preventivamente e no aparecimento dos primeiros sinais da doença, que normalmente ocorre entre o primeiro e o segundo amarrio do tomate estaqueado (45 dias do transplante) e a partir do florescimento do tomate rasteiro (40 a 50 dias após transplante), repetindo se necessário, em intervalos de 7 a 10 dias para a dose de 100 g/ha e de 10 a 14 dias para a dose de 150 g/ha, dependendo das condições climáticas e da evolução da doença. Aplicar no máximo 5 vezes durante o ciclo da cultura, rotacionando com fungicidas de diferentes mecanismos de ação sempre que possível.


MODO DE APLICAÇÃO

A dose recomendada de Soleado 50 WG deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com uso de equipamentos terrestres. Utilizar equipamentos que proporcionem uma vazão adequada e uma boa cobertura foliar. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
A boa cobertura dos alvos aplicados é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado. Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Aplicação terrestre:
Para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores costais (manual ou pressurizado) e pulverizadores tratorizados com barra ou autopropelido. Utilizar pontas de pulverização (bicos) que proporcionem uma vazão adequada para uma boa cobertura do alvo tratado e que produzam gotas de tamanho médio. Em caso de dúvida quanto a seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).

Preparo da calda:
Antes de iniciar o preparo da calda de pulverização deve-se garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam limpos. No preparo da calda, os grânulos necessitam de um período de 1 a 2 minutos para umidificar e dispersar na água sob agitação, promovendose assim a homogeneização da calda. Recomenda-se encher o tanque de pulverização com água até atingir ¾ de seu volume, iniciar agitação e adicionar gradativamente a quantidade recomendada do produto. Completar o volume do tanque momentos antes do início da pulverização. A agitação no tanque do pulverizador deve ser constante durante o preparo da calda e aplicação.

Ao final da pulverização deve ser realizada a limpeza de todo o equipamento de pulverização.
Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Proceda a limpeza de todo equipamento utilizado imediatamente após a aplicação do produto.
Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque. Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Encher novamente o tanque com água limpa e manter o sistema de agitação
acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixar esgotar pela barra.
Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para pulverização, tais como:
- Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
- Velocidade do vento: 5 a 10 km/h;
- Temperatura ambiente: máxima de 27ºC;
- A ocorrência de chuvas dentro do período de 4 horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto. Não aplicar logo após a ocorrência de chuva e em condições de orvalho.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.


INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola
- Desde que sejam mantidas as recomendações de uso não ocorre fitotoxicidade nas culturas para as quais o produto é recomendado.
- As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando doses recomendadas e os respectivos intervalos de segurança.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C2 FUNGICIDA

O produto fungicida SOLEADO 50 WG é composto por Boscalida, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores do complexo II: succinato-desidrogenase, pertencente ao Grupo C2, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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