Victrato CI

Geral
Nome Técnico:
Ciclobutrifluram
Registro MAPA:
36725
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Ciclobutrifluram 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Nematicida, Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Não Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L
Não Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L
Não Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 20 L
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Plástico com estrutura metálica externa Rígida Líquido 1000 L

INSTRUÇÕES DE USO:

Recomendação:
Nematoides: A menor dose indicada em bula deve ser recomendada em áreas com baixa população do nematoide e, a maior dose, recomendada para áreas onde as populações e os danos causados por nematoides sejam elevados.
Doenças: A menor dose indicada em bula deve ser recomendada em áreas com baixa pressão da doença, e a maior dose, recomendada para áreas onde danos causados pelos fungos sejam elevados.
VICTRATO® controla os fungos indicados na bula na fase inicial de desenvolvimento da cultura. Aplicações foliares de outros fungicidas em fases mais avançadas de desenvolvimento da cultura devem ser necessárias para complementação do controle dos fungos.
Instruções para preparo da calda:
Passo 1 - colocar a quantidade de produto desejada em um recipiente próprio para o preparo da calda;
Passo 2 - colocar parte da água desejada gradativamente, misturando e formando uma calda homogênea;
Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda recomendado.
Importante: Manter a calda em agitação permanente, para evitar decantação.
Equipamentos de aplicação:
Utilizar equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes. Existem máquinas específicas para tratamento de sementes fornecidas pelos seguintes fabricantes: Momesso, MecMaq, Niklas, Gustafson, etc.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
Com equipamentos de tratamento de batelada ou lotes, dos tipos Amazone Transmix, Arktos Africa, tambores rotativos, betoneiras ou similares:
Passo 1 - colocar um peso de sementes conhecido;
Passo 2 - adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes;
Passo 3 - proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um tempo de 1 a 2 minutos por batelada.
Com equipamentos de tratamento com fluxo contínuo de sementes:
Passo 1 - aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo;
Passo 2 - regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período de tempo.
Importante:
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação.
Não tratar as sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de pragas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Na operação de semeadura mecanizada com sementes tratadas, estas apresentam uma redução no fluxo, comparativamente a sementes não tratadas. Para evitar utilizar uma quantidade menor de sementes que a usual e recomendada, deve-se regular a semeadura com as sementes já tratadas. As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos diariamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta deste tipo de manutenção pode alterar o fluxo de semeadura ou até mesmo provocar o bloqueio do equipamento. A não observância destas indicações pode resultar em baixa população de plantas, falha no plantio, excesso de sementes por metro ou outras irregularidades no plantio. Em função da baixa quantidade do produto a ser uniformemente distribuída em 100 kg de sementes, recomendam-se cuidados especiais nessa operação.
As sementes tratadas não devem ser usadas para alimentação humana, animal ou para fins industriais.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
A formulação de VICTRATO® foi especialmente desenvolvida para o tratamento de sementes. O produto não apresenta qualquer efeito fitotóxico nas culturas e nas doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas e doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, nematicidas e fungicidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO N-3 NEMATICIDA
GRUPO C2 FUNGICIDA

A resistência de pragas e doenças a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornarse um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga e/ou doença podem ser observados devido à resistência.
O nematicida/fungicida VICTRATO® pertence aos grupos N-3 (Inibidores do transporte de elétrons, complexo mitocondrial II, succinato-coenzima Q redutase) e C2 (Inibidores do complexo II: succinato-desidrogenase - SDHI), segundo classificação internacional do IRAC (Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas) e do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente. O uso repetido deste nematicida/fungicida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VICTRATO® como uma ferramenta útil de manejo de pragas/doenças agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo de nematicidas/fungicidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos dos grupos N-3 e C2. Sempre rotacionar com produtos de mecanismos de ação efetivos para a praga/doença-alvo;
• Usar VICTRATO® ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janela) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de VICTRATO® podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicação” não exceda o período de uma geração da praga/doença-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do VICTRATO®, o período total de exposição (número de dias) a nematicidas/fungicidas dos grupos químicos N-3 e C2 não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização de VICTRATO® ou outros produtos dos grupos N-3 e C2 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas/doenças a serem controladas, início de desenvolvimento e infestação;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos, ácaros e nematoides devem ser encaminhados para o Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas (IRAC-BR: www.iracbr.org.br), de fungos patogênicos para a Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br) e o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org) ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

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