Flare CI

Geral
Nome Técnico:
Difenoconazol
Registro MAPA:
9808
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Difenoconazol 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Aérea, Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Plástico com estrutura metálica externa Rígida Líquido 1000 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico do grupo dos triazois, indicado para o controle de doenças nas culturas e doses relacionadas na bula.

MODO DE APLICAÇÃO

A dose recomendada para cada cultura deverá der diluída em água e aplicada com volume adequado de calda, de acordo com a cultura e o tamanho das plantas, conforme o seu desenvolvimento, evitando sempre atingir o ponto de escorrimento, com uma cobertura no alvo no mínimo de 70 gotas/cm² e com gotas de tamanho médio, diâmetro mediano volumétrico (DMV) variando entre 200 a 400 µm.
O equipamento de pulverização, por via terrestre, deverá ser adequado para cada tipo de cultura e de acordo com a sua forma de cultivo, podendo ser costal manual ou motorizado, estacionário com mangueira, turbo atomizador ou tratorizado com barra:

Aplicação terrestre

Equipamento: Costal manual
Bico recomendado: Jato cônico vazio ou leque
Pressão: 20 psi (1,5 Bar) a 60 psi (4 Bar)

Equipamento: Costal motorizado
Bico recomendado: Disco de restrição
Pressão: Gravidade ou Sucção

Equipamento: Turbo atomizador, tipo canhão
Bico recomendado: Jato cônico vazio
Pressão: 45 psi (3 Bar) a 75 psi (5 Bar)

Equipamento: Estacionário/Pistola
Bico recomendado: Jato cônico vazio
Pressão: 60 psi (4 Bar) a 100 psi (7 Bar)

Equipamento: Tratorizado com barra
Bico recomendado: Jato leque ou cônico vazio
Pressão: 30 psi (2 Bar) a 80 psi (6 Bar)

Equipamento: Aplicação aérea
Bico recomendado: Cônico vazio ( D/45)
Pressão: 15 psi (1 bar) a 45 psi (3 Bar)

Aplicação Aérea

As pulverizações aéreas de Flare nas culturas de amendoim e banana devem ser realizadas unicamente em Baixo Volume (BV) com água.
Volume de aplicação
Banana: 15 L/ha;
Amendoim: 20 a 50 L/ha.

Largura da faixa de aplicação: 15 m (Ipanema, Pawnne e Agwagon).

Altura de voo: 2 a 4 m do alvo.

Bicos recomendados: barra com 37 bicos da série D/45 com ângulo de 90 a 135° ou atomizador micronair 6 a 8 cabeças, com ângulo das pás a 55 - 65º.

Tamanho das gotas: diâmetro mediano volumétrico (DMV) de 200 a 400 µm.

Cobertura no alvo: acima de 30 gotas/cm².

Condições meteorológicas

Temperatura: <30ºC;
Umidade relativa do ar: >55%;

Velocidade do vento: mínimo de 3,0 km/h e máximo de 10 km/h.

Observações

Evitar as condições de inversão térmica.
Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
O volume de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomenda-se gotas menores e volumes maiores.
Os parâmetros acima são válidos para aeronaves modelo Ipanema ou similares. Para adaptações ou outras aeronaves agrícolas, consultar o departamento de Suporte ao Mercado da Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.
Para a cultura da banana, para melhor eficiência do tratamento, recomenda-se, como veículo na pulverização, a utilização de óleo mineral com índice de sulfonação mínima de 90% e outras especificações exigidas para uso agrícola.
Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha:
Dose recomendada: 5 litros de óleo mineral e 220 mL de surfactante foliar. Completar com água até o volume de 15 L.
Não utilizar Flare em mistura só com óleo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas:
Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50 a 60°C, NÃO armazenar o produto próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

RUPO G1 FUNGICIDA

O produto é composto por Difenoconazol, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

Produto combustível.

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