Cobox
Geral | ||
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Nome Técnico:
Oxicloreto de cobre
Registro MAPA:
928499
Empresa Registrante:
Mitsui |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Oxicloreto de cobre | 840 g/kg | |
Equivalente em cobre metálico | 500 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Abacate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cercospora purpurea (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudocercospora purpurea (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cerotelium fici (Ferrugem da figueira) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora nicotianae var. nicotianae (Podridão do fruto) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Asperisporium caricae (Varíola) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Elsinoë mangiferae (Verrugose) | veja aqui | veja aqui |
Cartuchos de papelão: 1 kg. Sacos de papelitros multifolhado: 5 e 25 kg. Sacos de polietileno: 1; 4; 5; 6 e 25 kg.
INSTRUÇÕES DE USO:
Cobox® é um fungicida bacteriostático cúprico de contato, para uso preventivo. A eficácia é devida ao elemento cobre, que é lentamente liberado na forma de íons, nas superfícies tratadas, oferecendo uma proteção prolongada.
MODO DE APLICAÇÃO: Cobox® deve ser preparado em mistura com água, e aplicado em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
sem restrições.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Após o secamento da calda pulverizada, utilizando-se os equipamentos de proteção individual recomendados pelo Ministério da Saúde.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Fitotoxicidade: alguns cultivares de curcubitáceas e de rosáceas (pessegueiro, maciera, etc.) podem apresentar sensibilidade ao cobre, especialmente em condições de elevada umidade e temperatura baixa.
- Corrosividade: caldas de produtos cúpricos apresentam alguma corrosividade para metais, especialmente ferro. Por isso, não se deve deixar caldas preparadas nos tanques metálicos de pulverizadores e se recomenda lavar com água os equipamentos, após o uso.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Pulverização via terrestre: - costal: utilizar bicos cônicos das séries D,X ou equivalentes com pressão de 40 a 60 lb./pol² (p.s.i). No caso específico do tomate aplicar de 400 a 1000 litros de calda por hectare, de acordo com o estágio da cultura. - mecanizada: quando aplicar com barra, usar bico cônico das séries D,X ou equivalente, com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.) nos bicos. No caso específico de frutíferas, poderá ser usado equipamento do tipo pistola ou turbo atomizador.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Manejo integrado é a associação de medidas de controle que visa atender os aspectos econômicos, ecológicos e sociológicos. Dentre os princípios de manejo integrado, podemos destacar as seguintes práticas: utilizar sementes/material de propagação sadios, trabalhar com materiais resistentes/tolerantes sempre que possível, realizar adubação adequada, praticar sempre rotação de culturas e utilizar o tratamento fitossanitário, quando recomendado através de diagnose correta do problema.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M01 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M01 FUNGICIDA
O produto fungicida Cobox® é composto por Cobre, que apresenta mecanismo de ação da atividade multi-sítio, pertencente ao Grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).