Bula Spectro

Composição
Difenoconazol | 150 g/L |
Classificação
Algodão |
Calda Terrestre | Dosagem | |
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) |
Amendoim |
Calda Terrestre | Dosagem | |
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) |
Cevada |
Calda Terrestre | Dosagem | |
Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom) | |||
Blumeria graminis f.sp. hordei (Oídio) | |||
Drechslera teres (Mancha angular) |
Soja |
Calda Terrestre | Dosagem | |
Cercospora sojina (Mancha olho de rã ) | |||
Fusarium solani (Podridão vermelha da raiz) | |||
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) |
Trigo |
Calda Terrestre | Dosagem | |
Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom) | |||
Blumeria graminis f.sp. tritici (Oídio) | |||
Pyricularia grisea (Brusone) | |||
Ustilago tritici (Carvão) |
Frasco de polietileno de alta densidade de 1 L. Bombona de polietileno de alta densidade de 5, 10 e 20 L. Farm-pack de polietileno de alta densidade de 420 L. Frasco de polietileno + EVOH/Coextrusado para 250 mL. Tambor plástico de 180, 190 e 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
SPECTRO deve ser usado em uma única aplicação, na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura das culturas para as quais é recomendado.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto é aplicado através de quaisquer equipamentos tradicionais utilizados para o tratamento de sementes, tais como: tambores rotativos, máquinas Amazone Trans-mix, betoneiras ou máquinas específicas.
• Trigo/Cevada: Colocar as sementes no equipamento de tratamento e adicionar aos poucos a dose indicada de SPECTRO, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. Para uma melhor distribuição, o SPECTRO pode ser diluído em água. 300-500 mL de água/100kg de sementes é considerado um bom volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.
O tempo da mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes.
• Feijão, Soja, Amendoim e Algodão: Diluir o SPECTRO em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida, aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera-se 300-500 mL de água/100 kg de sementes um bom volume, para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.
OBSERVAÇÕES QUANTO AOS EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SEMENTES
• Tambores rotativos, Máquinas Amazone Trans-mix e Betoneiras: Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido, no interior do equipamento de tratamento, e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.
• Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira, tais como: Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente, com a de formulações viscosas, pois restos de produtos secos, nestas unidades, podem reduzir a capacidade de volume interferindo na dosagem.
RECOMENDAÇÕES QUANTO A UTILIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES TRATADAS
• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.
• Sementes de trigo e cevada tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de um ano, após o tratamento.
• Sementes soja, feijão e algodão tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de 6 meses, após o tratamento.
• Sementes de amendoim tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de 1 mês, após o tratamento.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente, para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento.
INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita)
Não especificado devido à modalidade de emprego - Tratamento de sementes.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não especificado devido à modalidade de emprego.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas
Nas culturas e doses recomendadas, não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de pragas dentro do Programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto SPECTRO é composto por Difenoconazol, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.
Produto Corrosivo ao Ferro.