Spectro CI

Geral
Nome Técnico:
Difenoconazol
Registro MAPA:
3094
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Difenoconazol 150 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Frasco de polietileno de alta densidade de 1 L. Bombona de polietileno de alta densidade de 5, 10 e 20 L. Farm-pack de polietileno de alta densidade de 420 L. Frasco de polietileno + EVOH/Coextrusado para 250 mL. Tambor plástico de 180, 190 e 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

SPECTRO é um fungicida sistêmico usado em tratamento de sementes e recomendado para o controle das doenças nas culturas e doses indicadas na bula.

NÚMERO, INÍCIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

SPECTRO deve ser usado em uma única aplicação, na forma de tratamento de sementes, antes da semeadura das culturas para as quais é recomendado.

MODO DE APLICAÇÃO

O produto é aplicado através de quaisquer equipamentos tradicionais utilizados para o tratamento de sementes, tais como: tambores rotativos, máquinas Amazone Trans-mix, betoneiras ou máquinas específicas.

• Trigo/Cevada: Colocar as sementes no equipamento de tratamento e adicionar aos poucos a dose indicada de SPECTRO, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. Para uma melhor distribuição, o SPECTRO pode ser diluído em água. 300-500 mL de água/100kg de sementes é considerado um bom volume para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.
O tempo da mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes.


• Feijão, Soja, Amendoim e Algodão: Diluir o SPECTRO em um volume de água suficiente para proporcionar a distribuição uniforme do produto nas sementes, em seguida, aplicar esta calda sobre as sementes a serem tratadas. Em geral, considera-se 300-500 mL de água/100 kg de sementes um bom volume, para proporcionar a adequada distribuição do produto, sem aumentar em demasia o teor de umidade das sementes.

OBSERVAÇÕES QUANTO AOS EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE SEMENTES

• Tambores rotativos, Máquinas Amazone Trans-mix e Betoneiras: Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido, no interior do equipamento de tratamento, e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo da mistura (agitação) é variável, em função de cada equipamento e da quantidade de sementes, e deve ser suficiente para que todo o produto cubra uniformemente as sementes. Atentar para que no final do tratamento não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.

• Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes: O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira, tais como: Foresti, MecMac, Grasmec, Momesso, Gustafson, Mantis, Niklas entre outras. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, principalmente, com a de formulações viscosas, pois restos de produtos secos, nestas unidades, podem reduzir a capacidade de volume interferindo na dosagem.

RECOMENDAÇÕES QUANTO A UTILIZAÇÃO E ARMAZENAMENTO DAS SEMENTES TRATADAS

• Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel.
• Sementes de trigo e cevada tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de um ano, após o tratamento.
• Sementes soja, feijão e algodão tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de 6 meses, após o tratamento.
• Sementes de amendoim tratadas com SPECTRO podem ser armazenadas pelo prazo de 1 mês, após o tratamento.
• Não deixe as sementes tratadas expostas ao sol.
• Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas.
• As semeadeiras devem ser limpas periodicamente, para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não especificado devido à modalidade de emprego.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Nas culturas e doses recomendadas, não apresenta qualquer efeito fitotóxico.
Outras restrições a serem observadas:
• O fabricante não responde por danos que decorram do armazenamento inadequado, do emprego desapropriado do produto ou da inobservância das prescrições recomendadas.
• As sementes tratadas não podem ser usadas para a alimentação humana ou animal e nem para a extração de óleo ou de outros derivados.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de pragas dentro do Programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto SPECTRO é composto por Difenoconazol, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

Produto Corrosivo ao Ferro.

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