Glufos-Wyn 200 SL/Silver SL CI

Geral
Nome Técnico:
Glufosinato
Registro MAPA:
16922
Empresa Registrante:
Wynca
Produtos associados:
- Silver SL
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Glufosinato - Sal de amônio 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Ação Total
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 30 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Contentor intermediário- IBC
Material: Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.000 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida não seletivo de ação total do grupo homoalanina substituída, na formulação Concentrado Solúvel (SL), recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações:
- Eliminação de plantas infestantes em área cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas infestantes) em aplicação dirigida à entrelinha nas culturas alface, algodão, banana, citros, café, eucalipto, maçã, milho, nectarina, pêssego, repolho e uva;
- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) – sistema de plantio direto ou cultivo mínimo para as culturas de batata, soja, trigo, na dessecação de feijão e na pós-emergência total do algodoeiro LibertyLink.


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

MODO DE APLICACAO

Aplicação terrestre

Pode ser aplicado com equipamento costal manual ou motorizado, bem como por equipamento tratorizado, utilizando-se bicos tipo leque 110.02 a 110.04, com uma pressão de 40 a 60 libras/pol². O volume de calda varia de 300 a 600 L/ha. O diâmetro de gotas deve se ajustado de acordo com o volume de aplicação (L/ha), proporcionando adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 10 km/hora, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao máximo perdas por deriva ou evaporação.
Alface e repolho

Quando utilizar o "sistema de copinhos", cobrir as mudinhas com copinho plástico, para protegê-la da ação herbicida do produto. Utilizando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme.

Aplicação aérea

Dessecação nas culturas de soja e feijão. O volume de calda varia de 30 a 40 L de calda/ha. Utiliza-se barra com bicos da série D (D6 a D10) ou bicos tipo leque. Respeitar altura de voo de 3 a 4 metros, faixa de deposição 13 a 15 metros e ventos de até 10 km/hora. Pode ser aplicado com pulverizadores terrestres, manuais costais ou tratorizados, dotados de barra com bico de jato plano (leque) a uma vazão de 200 a 300 L de calda/ha, ou aeronaves agrícolas com volume de calda de 30 a 40 L de calda/ha, diretamente sobre as plantas infestantes. Sendo um produto de contato, e importante uma cobertura uniforme das plantas infestantes pela calda de pulverização. A pulverização deve ser a volume normal, usando-se pressão do pulverizador ao redor de 40 a 60 lb/pol², o que corresponde a um volume de 200 L d’água/ha. Efetuar a regulagem do equipamento para se obter uma densidade média de gotas acima de 40 gotas/cm². Recomenda-se uma velocidade de trabalho do trator em torno de 6 km/h. A altura das barras dos pulverizadores em relação ao alvo deve ser 40 cm para bicos 110º e 50 cm para bicos de 80°.

Condições climáticas favoráveis

Temperatura mínima de 10ºC a máxima de 28ºC.
Umidade relativa do ar de mínimo 60%.
Velocidade do vento de, no máximo, 10 km/h em aplicações terrestres e entre 2 e 10 km/h em aplicações por aeronaves.
Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.


LIMITAÇÕES DE USO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Somente utilizar as doses recomendadas. Chuvas ou irrigação por aspersão no período de 6 horas apos a aplicação do produto, pode reduzir o seu efeito herbicida.

Algodão LibertyLink

O produto não promove efeitos negativos quando utilizado dentro das instruções de uso. A recomendação de uso do produto e restrita em algodoeira geneticamente modificado expressando a proteína PAT e identificado como LibertyLink não sendo recomendado o uso do produto nesta modalidade sobre cultivar convencional. O produto não deve ser aplicado em plantas infestantes ou culturas que estejam sob “stress”, ou quando o solo se apresentar com deficiência hídrica. Os melhores resultados são obtidos quando as plantas infestantes se apresentam em condições favoráveis de desenvolvimento. Evitar aplicações quando as plantas infestantes estiverem excessivamente molhadas. Para o bom funcionamento do produto deve ser observado um período de 6 horas sem ocorrência de chuvas.

Outras restrições
Evitar deriva de pulverização e de resíduos do produto sobre lavouras de algodão não identificadas com LibertyLink, pois podem ocorrer injurias. Certificar-se de usar semente de boa procedência e identificada como Libertty Link. Restos ou “tiguera” de plantas de algodão LL não serão controlados por este herbicida, da mesma forma que não serão controladas por herbicidas seletivos convencionais.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo H (homoalanina substituída) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO H HERBICIDA

O produto herbicida GLUFOS-WYN 200 SL; SILVER SL é composto por glufosinato- sal de amônio, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da GS (Glutamina sintetase), pertencente ao Grupo H, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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