Glufosinato 200 SL Lier
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glufosinato
Registro MAPA:
12625
Empresa Registrante:
Foison |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glufosinato - Sal de amônio | 200 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui |
Ervilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-caupi | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-fava | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-guandu | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-mungo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-vagem | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Grão-de-bico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Lentilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Dessecação em pré-colheita (Dessecação em pré-colheita) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO:
GLUFOSINATO 200 SL LIER é um herbicida do grupo homoalanina substituída, de ação não sistêmica, seletivo condicional (seletivo para algodão, milho e soja geneticamente modificados, tolerantes ao glufosinato de amônio, e não seletivo para as demais variedades e híbridos de algodão, milho e soja convencionais), indicado para uso no controle de plantas infestantes nas seguintes situações:
• Aplicação em área total para dessecação de pré-plantio, no sistema de plantio-direto, das culturas de: aveia, centeio, cevada, soja, trigo e triticale.
• Aplicação em pós-emergência (da planta infestante e cultura) na forma de jato dirigido para as culturas de: açaí, alface, algodão, banana, café, castanha-do-pará, citros, coco, dendê, eucalipto, maçã, macadâmia, milho, nectarina, noz-pecã, pêssego, pinhão, pupunha, repolho e uva.
• Aplicação em área total para dessecação da cultura em pré-colheita nas culturas de batata, cana-deaçúcar, cevada, ervilha, feijão, feijão-mungo, feijão-guandu, feijão-caupi, feijão-fava, feijão-vagem, grão-de-bico, lentilha, soja e trigo.
• Aplicação em pós-emergência em área total nas culturas de algodão geneticamente modificado, milho geneticamente modificado e soja geneticamente modificada.
• Aplicação em pós-plantio e pré-emergência da cultura da batata na fase de “cracking timing” (rachamento do solo antes da emergência da cultura).
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Preparo da calda herbicida: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto; o equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do GLUFOSINATO 200 SL LIER deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do GLUFOSINATO 200 SL LIER, acrescentar óleo vegetal ou mineral na proporção recomendada para o cultivo/alvo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Equipamento de Aplicação:
Aplicação Terrestre:
• Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Para as hortaliças (alface e repolho), evitar que o produto tenha contato com a cultura, utilizar o “sistema de copinhos” cobrindo as mudinhas com copinho plástico, para protegê-las da ação herbicida do produto.
• Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
• Jato Dirigido:
Utilizar pulverizador costal, autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido à entrelinha, sobre as plantas daninhas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura das plantas daninhas, sem atingir a cultura. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Aplicação Aérea:
Apenas para as culturas de algodão OGM, cana-de-açúcar, cevada (dessecação da cultura), ervilha, feijão, feijão-caupi, feijão-fava, feijão-guandu, feijão-mungo, feijão-vagem, grão-de-bico, lentilha, milho OGM, soja (dessecação da cultura) e soja OGM.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada).
• Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
• Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação;
• Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
• Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Volume de calda: 30 – 40 L/ha
Tamanho de gotas: Média e grossa
Cobertura mínima: 40 gotas/cm2
Altura de voo: 3 metros
Faixa de aplicação: 15 – 18 metros
Distribuição de gotas: 65%
Temperatura: Entre 10 e 30ºC
Umidade do ar: Maior que 55%
Velocidade do vento: Entre 3 e 10 km/h
• Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura e Pecuária, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
Recomendações gerais para evitar deriva:
• Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
• Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
• O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
• O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.
Diâmetro das gotas:
• A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
• A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.
Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
• Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
• Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
• Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
• O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Ventos:
• A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.
Temperatura e Umidade:
• Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
• Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica:
• O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.
Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita o passo 3.
6. Enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Intervalo de reentrada para todas as culturas é de 24 horas. Mantenha afastados da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. Caso necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, use macacão e avental impermeáveis, luvas e botas de borracha, chapéu impermeável de abas largas, máscara com filtro de carvão ativado, óculos protetores.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivamente agrícola.
• GLUFOSINATO 200 SL LIER é um herbicida de ação total, não seletivo, devendo ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando atentamente as instruções de uso do produto.
• A recomendação de uso do GLUFOSINATO 200 SL LIER em pós-emergência para as culturas de milho geneticamente modificado, algodão geneticamente modificado e soja geneticamente modificada é para materiais geneticamente modificados expressando adequadamente a proteína PAT, não devendo ser utilizado o produto nesta modalidade sobre cultivares convencionais, pois pode resultar em danos severos às culturas.
• Certifique-se de usar semente de procedência legal, produzida sob controle de qualidade para pureza e identificada como geneticamente modificados tolerante ao glufosinato de amônio.
• Procure identificar o campo no qual será aplicado GLUFOSINATO 200 SL LIER para evitar o uso indevido do herbicida em variedade não recomendada.
• A aplicação de GLUFOSINATO 200 SL LIER em soja geneticamente modificada deve ser realizada na fase vegetativa da cultura, controlando as plantas daninhas o mais precoce possível (estádios iniciais) para alcançar a melhor eficiência no controle das mesmas, não sendo recomendado o uso a partir do início do florescimento da soja.
• Não realizar aplicações sequenciais de GLUFOSINATO 200 SL LIER cuja soma das doses exceda à recomendada por safra.
• Chuvas ou irrigação por aspersão no período de 6 horas após a aplicação do produto pode reduzir seu efeito herbicida.
• O controle de plantas daninhas pode ser reduzido se a aplicação for realizada em períodos de baixa insolação (nevoeiro ou neblina); ou quando as ervas daninhas estão sob estresse devido às condições ambientais como a seca, temperaturas frias ou longos períodos de nebulosidade.
• O GLUFOSINATO 200 SL LIER age por contato nas plantas daninhas, aplique somente quando as plantas daninhas estiverem expostas, evitando efeitos “guarda-chuva”.
• Para melhor efeito do produto é importante uma cobertura uniforme das folhas das plantas daninhas pela calda de pulverização.
• Os melhores resultados são obtidos quando as plantas daninhas se apresentam nos estádios iniciais e em condições favoráveis de desenvolvimento.
• Evitar deriva de pulverização e de resíduos do produto sobre lavouras vizinhas, GLUFOSINATO 200 SL LIER pode causar fitotoxicidade às culturas ou vegetações próximas às áreas nas quais está sendo aplicado caso a aplicação ou a deriva de aplicação atinja a sua folhagem.
• Só realizar aplicação aérea quando o potencial de deriva for mínimo a áreas sensíveis adjacentes, como por exemplo, áreas residenciais, corpos de água, habitats conhecidos para espécies ameaçadas ou em perigo de extinção, as culturas não-alvo.
• Todos os equipamentos de aplicação aérea e terrestre devem ser devidamente calibrados e verificados antes de serem utilizados para a aplicação.
• Não aplique em circunstâncias que a deriva possa atingir alimentos, forragem ou outras plantações que possam ser danificadas e/ou tomadas impróprias para venda, uso e consumo;
• Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
• Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
• É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto.
• É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.
Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo H (homoalanina substituída) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO H HERBICIDA
O produto herbicida GLUFOSINATO 200 SL LIER é composto por glufosinato-sal de amônio, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da GS (Glutamina sintetase), pertencente ao Grupo H, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).