Glufosinato CCAB 200 SL CI

Geral
Nome Técnico:
Glufosinato - Sal de amônio
Registro MAPA:
28720
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Glufosinato - Sal de amônio 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Ação Total

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 2,5 - 50 L

Tipo: Bombona
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,05 - 50 L

Tipo: Frasco
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,05 - 5 L.

INSTRUÇÕES DE USO

GLUFOSINATO CCAB 200 SL controla eficientemente, em pós-emergência de jato dirigido, plantas infestantes nas culturas de: alface, algodão, banana, batata, citros, café, eucalipto, maçã, milho, nectarina, pêssego, repolho, soja, trigo e uva; na dessecação de feijão, batata e soja. No sistema de plantio direto em soja e trigo.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Alface: Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas, protegendo a planta de alface com copinhos plásticos (sistema de copinhos), quando as plantas daninhas estiverem com 2 a 4 folhas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Algodão

Aplicação no sistema Plantio Direto: Aplicar em pré-semeadura da cultura, em área total. Para controle das plantas daninhas em pós-emergência, aplicar na entrelinha da cultura, quando esta estiver com 40 cm de altura.

Para capim-pé-de-galinha, capim-colchão, capim-marmelada, capim-massambará realizar a aplicação no início de perfilhamento. Para carrapicho-de-carneiro, trapoeraba, caruru, amendoim-bravo, caruru-rasteiro, picão-preto e fedegosa, realizar a aplicação quando as plantas daninhas estiverem com 4 a 8 folhas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Algodão OGM

Aplicar o produto com adição de 0,25% de espalhante adesivo Lauril éter sulfato de sódio na calda de aplicação, em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. Recomenda-se a aplicação sequencial com intervalo de 14 dias uma da outra, na dose de 2,0 a 2,5 L p.c./ha. Para uma única aplicação utilizar a dosagem de 3,0 a 3,5 L p.c./ha, observando-se sempre o estádio de desenvolvimento das plantas daninhas. Recomenda-se no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.

Banana: Aplicar em jato dirigido ou na linha de plantio quando as plantas daninhas estiverem com 10 a 40 cm de altura. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Batata

? Para controle das plantas daninhas: realizar a aplicação na fase de “cracking timing” (compreende a fase de rachamento do solo, antes da emergência da cultura), realizar a aplicação quando as plantas daninhas estiverem com 6 folhas.


? Para dessecação de “batata consumo”: Aplicar 2,0 L/ha do produto comercial + 0,7 L/ha (0,2% v/v) de espalhante adesivo à base de Lauril éter sulfato de sódio a 28%, sobre as ramas da cultura, 10 dias antes da colheita.

Trapoeraba (Commelina benghalensis), picão-preto (Bidens pilosa) e guanxuma-branca (Sida glaziovii) com 10 a 20 cm de altura, também são dessecadas pelo produto, caso ocorram na área.


? Para dessecação de “batata semente”: Aplicar 2,0 L/ha do produto comercial + 0,7 L/ha (0,2% v/v) de espalhante adesivo à base de Lauril éter sulfato de sódio a 28%, 70 dias após a emergência da batata, retirando antes, as ramas laterais e o ponteiro central. Iniciar a colheita 10 dias após a aplicação. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Café: Aplicar em cafeeiros adultos, em jato dirigido na linha da cultura, no período de novembro a abril.
Em trapoeraba, aplicar quando esta estiver com até 10 cm.
Em picão-preto, buva, macela-branca, mentrasto, caruru, beldroega, guanxuma e guanxuma-branca, até 20 cm.
Em capim-marmelada, até 30 cm e em capim-colchão, até a fase de início do perfilhamento. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Citros: Pode ser aplicado no sistema de coroamento e na linha de plantio (jato dirigido) sem atingir a cultura. As plantas daninhas devem estar em crescimento ativo.
Em maria-gorda, aplicar quando a planta daninha estiver com até 10 cm.
Em guanxuma, falsa-serralha e malvabranca quando estiverem de 10 a 15 cm.
Em capim-pé-de-galinha, quando estiver com até 15 cm.
Em capim-colchão, capim-amargoso, carrapicho-de-carneiro, picão-preto, amendoim-bravo e trapoeraba, de 10 a 20 cm.
Em capim-carrapicho até 20 cm.
Em capim-marmelada, de 20 a 30 cm. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Eucalipto: Aplicar em jato dirigido, nas entre linhas da cultura, em pós-emergência das plantas daninhas quando estas estiverem com 30 a 40 cm de altura, na fase de vegetação plena. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Feijão

? Para dessecação em feijão para consumo: Aplicar a dose de 1,8 L/ha quando a cultura apresentar aproximadamente 50% das vagens secas.

? Para dessecação em feijão para sementes: Aplicar a dose de 2,0 L/ha, somente quando a cultura apresentar 70% das vagens secas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Maçã: Dirigir a aplicação na linha da cultura adulta, sem atingi-la.
Aplicar em poaia quando a planta daninha estiver de 5 a 10 cm.
Em trevo e guanxuma, quando estiverem com até 10 cm.
Em Maria-mole e capim-colchão, quando estiverem de 10 a 20 cm.
Em nabo, serralha, losna-branca, beldroega e picão-branco, quando estiverem com até 15 cm. Em picão-preto, até 25 cm.
Em azevém e língua-de-vaca, quando estiverem de 20 a 30 cm.
Em capim-marmelada com até 30 cm. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Milho: Aplicar em jato dirigido nas entrelinhas da cultura.
Aplicar no início de perfilhamento do capim-colchão e capim-marmelada.
Para as demais plantas daninhas, aplicar quando estas apresentarem de 4 a 8 folhas. Utilizar a maior dose quando houver maior incidência de gramíneas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Nectarina/ Pêssego: Aplicar em jato dirigido sem atingir a cultura.
Realizar o controle do capim-colchão, picão-preto e guanxuma, quando as plantas daninhas estiverem com 5 a 20 cm.
Caruru e picão-branco, quando estiverem com 5 a 30 cm e capim-marmelada, quando estiver com 10 a 30 cm.
Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Repolho: Realizar a aplicação quando as plantas daninhas apresentarem de 2 a 4 folhas, em jato dirigido, sem atingir a cultura. Proteger a planta de repolho com copinhos plásticos (sistema de copinhos). Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Soja

? Para aplicação no sistema Plantio Direto: Aplicar na fase de pré-semeadura, em pós-emergência das plantas daninhas, em área total.

Para o controle de capim-colchão, amendoim-bravo, nabo, caruru, beldroega e trapoeraba, realizar a aplicação quando as plantas daninhas estiverem com até 10 cm.
Em picão-preto e poaia, quando estiverem com até 15 cm e capim-marmelada quando estiver com até 20 cm.

? Para dessecação: Utilizar a dose de 2,0 L/ha do produto + 0,7 L/ha (0,2% v/v) de espalhante adesivo à base de Lauril éter sulfato de sódio a 28%, aplicado sobre a cultura, 10 dias antes da colheita. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Trigo

Aplicação no sistema Plantio Direto: Aplicar em pré-semeadura da cultura, em pós-emergência das plantas daninhas, em área total. A cultura deve ser semeada 7 dias após a aplicação do produto.
Caruru e guanxuma devem ter até 10 cm, as demais plantas daninhas até 15 cm. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

Uva: Aplicar em jato dirigido na linha da cultura, atingindo no máximo a "canela" da cultura.

Picão-preto deve ter até 10 cm e as demais plantas daninhas, de 10 a 20 cm. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicação terrestre

GLUFOSINATO CCAB 200 SL pode ser aplicado com equipamento costal manual ou motorizado, bem como por equipamento tratorizado, utilizando-se bicos tipo leque 110.02 a 110.04, com uma pressão de 40 a 60 libras/pol². O volume de calda varia de 300 a 600 L/ha. O diâmetro de gotas deve se ajustado de acordo com o volume de aplicação (L/ha), proporcionando adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 10 km/hora, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao máximo perdas por deriva ou evaporação. Para as hortaliças (alface e repolho) quando utilizar o "sistema de copinhos", cobrir as mudinhas com copinho plástico, para protegê-la da ação herbicida do produto. Utilizando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme.

Aplicação aérea

Para efeito de dessecação nas culturas de soja e feijão. O volume de calda varia de 30 a 40 litros de calda/ha. Utiliza-se barra com bicos da série D (D6 a D10) ou bicos tipo leque. Respeitar altura de voo de 3-4 metros, faixa de deposição 13-15 metros e ventos de até 10 km/hora.

Algodão OGM: Pode ser aplicado com pulverizadores terrestres, manuais costais ou tratorizados, dotados de barra com bico de jato plano (leque) a uma vazão de 200 a 300 litros de calda/ha, ou aeronaves agrícolas com volume de calda de 30 a 40 litros de calda/ha, diretamente sobre as plantas daninhas. Sendo um produto de contato, é importante uma cobertura uniforme das plantas daninhas pela calda de pulverização.

Condições climáticas favoráveis:
Temperatura mínima e 10ºC a máxima de 28ºC.
Umidade relativa do ar de mínimo 60%.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

GLUFOSINATO CCAB 200 SL é um herbicida de ação total, não seletivo, devendo ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando atentamente as instruções de uso do produto. Chuvas ou irrigação por aspersão no período de 6 horas após a aplicação do produto pode reduzir o seu efeito herbicida. Evitar deriva de pulverização e de resíduos do produto sobre lavouras de algodão, pois podem ocorrer injúrias. Restos ou “tigueras” de plantas de algodão OGM não serão controlados por este herbicida, na mesma forma que não serão controladas por herbicidas seletivos convencionais.


Algodão OGM

- O produto não promove efeitos negativos quando utilizado dentro das instruções de uso. - A recomendação de uso do produto e restrita em algodão geneticamente modificado expressando a proteína PAT, não sendo recomendado o uso do produto nesta modalidade sobre cultivar convencional.
- O produto não deve ser aplicado em plantas daninhas ou culturas que estejam sob “stress”, ou quando o solo se apresentar com deficiência hídrica. Os melhores resultados são obtidos quando as plantas daninhas se apresentam em condições favoráveis de desenvolvimento.
- Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem excessivamente molhadas.
- Para o bom funcionamento do produto deve ser observado um período de 6 horas sem ocorrência de chuvas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Utilize equipamento de proteção individual (EPI):
- macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
- botas de borracha; avental impermeável;
- máscara com filtro combinado (classe P2); touca árabe; óculos de proteção e luvas de nitrila.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo H para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO H HERBICIDA

O produto herbicida GLUFOSINATO CCAB 200 SL é composto por glufosinato de amônio, que apresenta mecanismo de ação das homoalanina substituída, pertencente ao Grupo H, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas.

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