Kentan 40 WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Hidróxido de cobre
Registro MAPA:
7309
Empresa Registrante:
Gowan |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Hidróxido de cobre | 656 g/kg | |
Equivalente em cobre metálico | 400 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida, Bactericida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Protetor
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Abacaxi | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phytophthora parasitica (Mela) | veja aqui | veja aqui |
Alho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui | |
Peronospora destructor (Míldio) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia porri (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Beterraba | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria sp (Pinta preta) | veja aqui | veja aqui | |
Erwinia carotovora ssp carotovora (Podridão mole) | veja aqui | veja aqui |
Cacau | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Crinipellis perniciosa (Vassoura de bruxa) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora palmivora (Podridão parda) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora coffeicola (Olho pardo) | veja aqui | veja aqui | |
Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Elsinoë australis (Verrugose da laranja doce) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Asperisporium caricae (Varíola) | veja aqui | veja aqui |
Maracujá | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cladosporium herbarum (Verrugose) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Melancia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cladosporium cucumerinum (Queima) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Melão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Pseudoperonospora cubensis (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum sp (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Phomopsis obscurans (Mancha de Dendrophoma) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui | |
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria (Pústula) | veja aqui | veja aqui |
Uva | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Elsinoë ampelina (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Plasmopara viticola (Míldio) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
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Não Lavável | Saco | Plástico metalizado | Flexível | Sólido | 5 KG |
Não Lavável | Saco | Fibra celulósica | Flexível | Sólido | 20 KG |
INSTRUÇÕES DE USO
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
- Abacate: a primeira aplicação deve ser realizada antes da florada e mais 2 ou 3 durante a formação dos frutos. Repetir em intervalos de 20 dias, utilizando a dose maior sob condições favoráveis ao desenvolvimento das doenças.
- Abacaxi e mamão: iniciar as aplicações nos primeiros sintomas da doença nas folhas mais velhas e repetir em intervalos de 7 a 14 dias.
- Alho: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir em intervalos de 3 a 7 dias. Adicionar espalhante adesivo à calda.
- Melão e Melancia: iniciar as aplicações de forma preventiva. Repetir em intervalos de 7 a 10 dias. Em condições climáticas favoráveis à doença aplicar com o intervalo menor e dose maior.
- Batata: Iniciar aplicações preventivamente e repetir a intervalos de 07 dias. Utilizar volume de calda variando de 400-600 l/ha dependendo da fase da cultura.
- Beterraba e cenoura: iniciar as aplicações quando as plantas atingirem 15 cm de altura. Repetir em intervalos de 7 dias ou mediante a necessidade.
- Cacau: iniciar as aplicações de forma preventiva e repetir com intervalos de 30 dias.
- Café: Iniciar as aplicações preventivamente e reaplicar em intervalos de 30 dias, utilizando volume de calda de 400-500 l/ha. As aplicações deverão proporcionar uma completa cobertura da planta, principalmente do terço inferior (saia).
- Cebola: iniciar as aplicações preventivamente. Repetir em intervalos de 7 dias ou conforme a necessidade.
- Citros: Realizar 02 aplicações, sendo a primeira na fase de 2/3 de pétalas caídas e a segunda 30 dias após. Utilizar volume de calda de aproximadamente 2000 l/ha.
- Manga: iniciar as aplicações antes da abertura das flores, e repetir, durante o florescimento e frutificação. Aplicar em intervalos de 15 a 20 dias.
- Maracujá: iniciar as aplicações nos primeiros sinais da doença e repetir a intervalos de 10 a 15 dias. Adicionar espalhante adesivo à calda.
- Morango: iniciar as aplicações preventivamente e repetir em intervalos de 7 a 10 dias.
- Pimentão: iniciar as aplicações na formação de mudas e continuar no campo. As aplicações devem ser repetidas com intervalos de 5 a 7 dias.
- Tomate: Iniciar aplicações preventivamente e reaplicar a cada 07 dias. Utilizar volume de calda de aproximadamente 1000 l/ha e quando utilizar volume de calda inferior, manter a dose de 250 g/100 litros de água.
- Uva: aplicações preventivamente quando as brotações tiverem cerca de 10 cm. Repetir em intervalos de 7 a 10 dias.
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
O produto é um fungicida bacteriostático contendo a substância ativa cobre, com modo de ação preventivo. Deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas, de modo que haja uma boa cobertura da área foliar principalmente por se tratar de um produto de contato.
Via terrestre:
Para a cultura da batata utilizar 400 – 600 l/ha, café utilizar 400-500 l/ha, citros utilizar 2.000 l/ha. Para as culturas do alho, beterraba, cebola e cenoura utilizar 400 l/ha. Para as culturas do abacate, abacaxi, cacau, mamão, manga, maracujá, melancia, melão, morango, pimentão e tomate e uva utilizar 1000 l/ha, e caso utilize volume de calda inferior, manter a dose de 250 g/100 litros de água. Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm , e uma pressão de 40 a 60 libras.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Via aérea:
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação. Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60 gotas por cm2. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Quando o produto é utilizado nas doses recomendadas, não é fitotóxico ás cultura indicadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando à proteção das plantas e do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, ao princípio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados econômico, ecológicos e socialmente favoráveis.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M01 para ocontrole do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares comgene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula doproduto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia(SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M01 FUNGICIDA
O produto é composto por Hidróxido de Cobre, que apresenta mecanismo de ação inorgânico com atividade de contato multi-sítio, pertencente ao Grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).