Erradicur
                     
                    
                    
                
                
                | Geral | ||
|---|---|---|
| 
                                                    Nome Técnico:  Tebuconazol 
                                                    Registro MAPA: 4514 
                                                    Empresa Registrante:  Tecnomyl | ||
| Composição | ||
|---|---|---|
| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Tebuconazol | 200 g/L | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
| 
                                                        Técnica de Aplicação:  Aérea, Terrestre 
                                                        Classe Agronômica:  Fungicida 
                                                        Toxicológica:  4 - Produto Pouco Tóxico 
                                                        Ambiental:  II - Produto muito perigoso 
                                                        Inflamabilidade:  Não inflamável 
                                                        Corrosividade:  Não corrosivo 
                                                        Formulação:  Concentrado Emulsionável (EC) 
                                                         Modo de Ação:  Sistêmico 
                                                         Agricultura Orgânica:  Não | ||
Indicações de Uso
| Álamo | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Melampsora medusae (Ferrugem do álamo) | veja aqui | veja aqui | 
| Aveia | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Drechslera avenae (Helmintosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
| Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui | 
| Banana | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui | 
| Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | 
| Beterraba | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Cercospora beticola (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | 
| Cacau | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Crinipellis perniciosa (Vassoura de bruxa) | veja aqui | veja aqui | 
| Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui | |
| Puccinia hordei (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui | 
| Crisântemo | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Puccinia horiana (Ferrugem branca) | veja aqui | veja aqui | 
| Figo | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Cerotelium fici (Ferrugem da figueira) | veja aqui | veja aqui | 
| Gladíolo | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Uromyces transversalis (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui | 
| Goiaba | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui | 
| Mamão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | 
| Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
| Oidium mangiferae (Oídio) | veja aqui | veja aqui | 
| Melão | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Didymella bryoniae (Crestamento gomoso do caule) | veja aqui | veja aqui | |
| Sphaerotheca fuliginea (Oídio) | veja aqui | veja aqui | 
| Rosa | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Diplocarpon rosae (Mancha negra) | veja aqui | veja aqui | 
| Sorgo | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Claviceps africana (Ergot) | veja aqui | veja aqui | 
| Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
| Septoria lycopersici (Septoriose) | veja aqui | veja aqui | 
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade | 
|---|---|---|---|---|---|
| Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 5 / 10 / 20 L | 
| Lavável | Frasco | Metálico | Rígida | Líquido | 0.1 / 0.5 / 1 / 2 L | 
| Lavável | Frasco | Plástico | Rígida | Líquido | 0.1 / 0.5 / 1 / 2 L | 
| Não Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Metálico com estrutura metálica externa | Rígida | Líquido | 1000 / 1100 / 1200 L | 
| Não Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Plástico com estrutura metálica externa | Rígida | Líquido | 1000 / 1100 / 1200 L | 
                                    INSTRUÇÕES DE USO
O ERRADICUR é um fungicida sistêmico do grupo dos Triazóis com ação preventiva e curativa.  
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
- Álamo – Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante ciclo/safra da cultura. Iniciar as aplicações nos primeiros sintomas da ferrugem. A aplicação deve ser repetida 21 dias após a primeira aplicação, ou, em fases de menor pressão de doença, quando houver re-infecção.
- Aveia e cevada – Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante ciclo/safra da cultura. Quando forem encontrados no máximo 5% da superfície foliar infectada pelas doenças. Uma segunda aplicação será necessária se o nível crítico for atingido novamente.     
- Batata – Realizar no máximo 4 (quatro) aplicações durante ciclo/safra da cultura.   
O controle deve ser no aparecimento dos primeiros sintomas a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos. Realizar de 3 a 4 aplicações.    
- Banana – Realizar no máximo 5 (cinco) aplicações durante ciclo/safra da cultura. Iniciar as aplicações em novembro e repeti-las a cada 30-40 dias, até o final do período crítico.    
- Beterraba, crisântemo e gladíolo -  Realizar no máximo 4 (quatro) aplicações durante ciclo/safra da cultura. Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7 dias..    
- Cacau - Realizar no máximo 5 (cinco) aplicações com intervalos de 30 dias. Iniciar o controle a partir de abril/maio, época que coincide com o início das chuvas. Realizar no máximo 5 aplicações com intervalos de 30 dias.    
- Café – Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante ciclo/safra da cultura.  
Ferrugem: recomenda-se iniciar a aplicação quando a infecção atingir ca. 5% e repetir a mesma se esse nível for novamente atingido.   
Cercosporiose: aplicações preventivas, iniciando-se em dezembro/janeiro, com um total de duas aplicações, até março, que, em condições normais, é o período crítico da doença.   
Mancha de Ascochyta: a aplicação deve ser feita no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença na folha e repetida 60 dias após.   
Seca dos Ponteiros: o controle é preventivo iniciando-se as aplicações logo após a florada (flor murcha). Efetuar-se uma 2ª aplicação 30 dias após a primeira, se as condições favoráveis à doença persistirem.   
Quando for constatada a doença atacando ponteiros no final do período das chuvas (abril/maio), fazer uma a duas aplicações, com intervalo de 30 dias.    
- Feijão - Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante ciclo/safra da cultura. A partir do começo do florescimento, no início da infecção podendo ser feita mais uma aplicação com intervalo de 15 - 20 dias da primeira.
- Figo e rosa - Realizar no máximo 4 (quatro) aplicações durante ciclo/safra da cultura. Recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias.     
- Goiaba - Realizar no máximo 3 (três) aplicações durante ciclo/safra da cultura. iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalo de 15 dias.    
- Mamão – Realizar no máximo 6 (seis) aplicações durante ciclo/safra da cultura. iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, fazer no máximo 6 aplicações por ciclo de produção, com intervalo de 14 dias.
- Manga - Realizar no máximo 3 (três) aplicações durante ciclo/safra da cultura. Os tratamentos devem ser iniciados antes da abertura das flores, continuando em intervalos quinzenais até início da formação dos frutos.     
- Melão - Realizar no máximo 3 (três) aplicações durante ciclo/safra da cultura. Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7 dias.     
- Milho - Realizar no máximo 3 (três) aplicações durante ciclo/safra da cultura. recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias.     
- Soja - Realizar no máximo 3 (três) aplicações durante ciclo/safra da cultura.   
Contra Oídio, iniciar as pulverizações quando 50% da área foliar apresentar sintomas, repetindo sempre quando este índice for atingido novamente.  
Para o controle das DFC, "doenças de final de ciclo", Cercospora e Mancha Parda, fazer a primeira aplicação no início da granação (estádio 5.2 a 5.4) e uma segunda pulverização no final da granação, vagens verdes com volume máximo (estádio 6. a 7.1).    
- Sorgo – uma única aplicação deve ser feita na florada.    
- Tomate - Realizar no máximo 5 (cinco) aplicações durante ciclo/safra da cultura. O controle deve ser realizado a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas e são feitas 4 aplicações de 14 em 14 dias.    
- Trigo - Realizar no máximo 2 (duas) aplicações durante ciclo/safra da cultura.   
Oídio - o controle deve ser iniciado quando a incidência, em folhas, durante o estádio de afilhamento situar- se entre 10 - 15%.  
Ferrugens e Manchas Foliares - iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência.  
Pulverizações preventivas contra Giberela devem ser realizadas quando se observar o maior número de flores abertas. Contra a Brusone, a primeira aplicação preventiva deve ser feita no início do espigamento, complementada por mais uma num intervalo de 10 a 12 dias.  Para todas as situações, realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.      
MODO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser emulsionado em água e aplicado na forma de pulverização, utilizando equipamentos terrestres ou aeronaves.    
- Aplicação terrestre: Usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2), com pressão de 80 a 100 lb/pol² e vazão de 200 a 300 L de calda/ha.  
Nas culturas de crisântemo, figo, gladíolo, goiaba e rosa empregam-se de 800 a 1000 L de calda/ha, em manga, utilizam-se pulverizadores de pistola com consumo de 1000 a 2000 L de calda/ha.  
Nas culturas de batata, beterraba, melão e tomate, recomenda-se usar 500 a 1000 L de calda/ha.   
Na cultura de café empregam-se atomizadores e o volume de calda varia de 250–500 L/ha. Na cultura de banana aplica-se a dose do produto diluído em 15 L de óleo mineral.   
- Aplicação aérea: nas culturas de aveia, banana, cevada e trigo: usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de voo de 2 a 4 m, pressão da bomba 30 a 50 lb/pol², vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha quando se emprega barra, largura da faixa de deposição 15 a 18 m, com densidade mínima de 80 gotas/cm².  
Para a cultura de álamo e mamão a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre: pulverizadores costais, (manual, pressurizado ou motorizado), ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser dotados com pontas que promovam uma perfeita cobertura da área tratada da planta. O volume de calda para a cultura do álamo é de 2600 L/há, ou maior, para plantas mais desenvolvidas. No mamão, recomenda-se volume de calda de 1000 L/há.  
Para a cultura do álamo, recomenda-se aplicação aérea em áreas onde a cultura esteja muito desenvolvida. Neste casos recomenda-se usar micronair ou barra de equipada com bicos cônicos D5 a D12, altura de vô de que permita distribuição uniforme, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol², vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha no uso de barra, largura da faixa de distribuição de 15 a 18m, com densidade de gotas igual ou superior a 80 gotas/cm².     
 
INTERVALO DE SEGURANÇA
Álamo, Crisântemo, Gladíolo e Rosa: Uso não alimentar; 
Aveia, Cevada e Trigo: 35 dias; 
Batata, Café e Soja: 30 dias; 
Goiaba e Manga: 20 dias;  
Milho e Sorgo: 15 dias; 
Cacau, Feijão, Figo e Melão: 14 dias; 
Beterraba, Mamão e Tomate: 07 dias; 
Banana: 05 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação.) Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.    
LIMITAÇÕES DE USO
Além dos intervalos de segurança e reentrada na cultura, não aplicar o produto na cultura do feijão e tomate antes da floração. Na cultura da batata não aplicar o produto antes da fase final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos.
                                
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
                                    Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.  
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada da semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. 
                                
                                    O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto consequente prejuízo.    
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:    
- Alternância de fungicidas com mecanismo de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;  
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.  
- Utilizar as recomendações de dose e modo de ampliação de acordo com a bula do produto; 
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas;  
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura . gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida ERRADICUR é composto por Tebuconazole, que apresenta mecanismo de ação inibidores da desmetilação, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação a Resistência de Fungicidas).  
                                
 
                         
                            