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Geral
Nome Técnico:
Piraclostrobina; Tiofanato metílico; Fipronil
Registro MAPA:
13920
Empresa Registrante:
Basf
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Piraclostrobina 25 g/L
Tiofanato-metílico 225 g/L
Fipronil 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida, Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Protetor, Sistêmico, Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com bolsa plástica interna
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 0,6; 1,0; 1,5; 1,6; 2,0; 2,5; 5,0; 10; 20 L

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 1; 5; 10; 20 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2,0; 2,5; 3,0; 5,0; 10; 20; 50; 100 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 0,6; 1,0; 1,5; 1,6 L

Tipo: Lata
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 1,0; 10; 20; 5 L

Tipo: Sachê com tampa
Material: Plástico metalizado/Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 0,6; 1,0; 1,5; 1,6; 2,0; 2,5; 5,0; 10 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 50; 100; 190; 200; 210 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é uma mistura pronta contendo o inseticida Fipronil do grupo pirazol, e os fungicidas Piraclostrobina do grupo das estrobilurinas e Tiofanato Metílico do grupo dos benzimidazois, seletivo para as culturas indicadas, recomendado para o tratamento de sementes industrial, protege as sementes e plântulas contra o ataque de pragas, e fungos no período inicial de desenvolvimento.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Uma única aplicação em tratamento de sementes industrial antes da semeadura.

MODO DE APLICAÇÃO

O tratamento de sementes deve ser realizado em local arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
O tratamento é feito, diluindo-se a dose recomendada do produto em um volume que não exceda 500 mL de calda por 100 kg de sementes, podendo chegar até 1000 mL de calda por 100 kg de sementes somente para as culturas do algodão e milho.
O preparo da calda deve ser feito, primeiro colocando a quantidade dosada de produto em um recipiente específico para esse uso, em seguida acrescentar aos poucos a quantidade de calda dosada misturando de forma a obter uma mistura homogênea, sempre mantendo a agitação da calda para evitar a decantação.
Para melhorar a homogeneidade, recobrimento e adesão do tratamento junto a semente, bem como a fluidez, redução de poeira e estande de plantio, recomenda-se o uso de polímero específico para esta finalidade, sempre dentro das recomendações do fabricante.
Após o tratamento, manter as sementes em sacos ventilados específicos para este fim e a sombra. As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo adequado para o plantio de forma a obter uma germinação e emergência uniforme, seguindo as recomendações oficiais de semeadura para a cultura.
O tratamento de sementes pode ser feito com o auxílio de máquinas específicas ou tambores rotativos, desde que estejam com a manutenção em dia, para que haja uma distribuição homogênea do produto sobre as sementes. Se o tratamento de sementes for feito com tambores rotativos, a mistura deve ser feita no mínimo durante aproximadamente 3 minutos, para que haja uma perfeita uniformização do produto sobre as sementes.
No momento do plantio, assegurar que a semente tratada seja incorporada ao solo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância do intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao reentrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

- As sementes tratadas não podem ser utilizadas para o consumo humano e/ou animal.
- Não há limitações de uso para as culturas registradas desde que seguidas as recomendações.
- É compatível, em aplicação sequencial, com produtos usualmente utilizados para o tratamento de sementes.
- Não é recomendada a mistura com produtos de reação fortemente alcalina, como: (hormônios, fertilizante, estimuladores de crescimento, e com qualquer outro agrotóxico).
- A regulagem da semeadora deverá ser feita com as sementes já tratadas, pois a adição de produtos as sementes podem alterar sua fluidez e interferir na uniformidade de distribuição das mesmas.
- No caso de semeadura sobre palhada de gramíneas é comum a presença de diversas espécies de lagartas como: Lagarta-elasmo, Spodoptera, etc. Neste caso, há necessidade do monitoramento e identificação das pragas, e na presença destas lagartas é sugerido um manejo diferenciado, pois somente o tratamento das sementes pode não ser suficiente para se obter um bom controle. Nesses casos recomenda-se que se proceda a dessecação no mínimo 20 dias antes da semeadura. Nos primeiros plantios, a falta de umidade após a germinação diminui a absorção e translocação de produtos sistêmicos via semente, podendo resultar em menor eficácia no controle, e a complementação com produtos devidamente registrados em pulverização nas primeiras semanas após a emergência pode se fazer necessária.
- Na presença de corós, é sabido que o tratamento de sementes é mais eficiente sobre as formas mais jovens (primeiro e segundo instar), e não é suficiente para eliminar totalmente a população da praga no solo; sendo necessário a adoção de outras práticas agrícolas como a escolha da melhor época de semeadura, adoção de rotação de culturas, manejo de solo e plantas daninhas, o que vai contribuir para redução da população da praga no solo.
- O tratamento de sementes proporciona proteção das sementes, raízes e plântulas na fase inicial de desenvolvimento.
- Fitotoxicidade: o produto é seletivo para as culturas recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE DOENÇAS

A integração de medidas de controle é premissa básica para um bom manejo de doenças nas plantas cultivadas. As diferentes medidas de controle visam desacelerar, integradamente o ciclo das relações patógeno-hospedeiro.
O uso de fungicidas adequados, variedades resistentes e controle do ambiente devem ser vistos como métodos de controle mutuamente úteis.
Dentro deste princípio, toda as vezes que possível devemos associar as boas práticas agrícolas como uso racional de fungicidas e aplicação no momento e doses indicadas, fungicidas específicos para um determinado fungo, utilização de cultivares resistentes ou tolerantes, semeadura nas épocas menos propícias para o desenvolvimento dos fungos, eliminação de plantas hospedeiras, rotação de culturas, adubação equilibrada, etc.
Manejo de doenças de plantas cultivadas deve ser entendido como a utilização de métodos químicos culturais e biológicos necessários para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS

Incluir outros métodos de controle de doenças (ex: controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGOS

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e B1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível.
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO B1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Piraclostrobina e Tiofanato Metílico, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores do complexo III: Citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo e da montagem de ß-tubulina na mitose, pertencentes aos Grupo C3 e B1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA A INSETICIDAS

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

GRUPO 2B INSETICIDA

O inseticida pertence ao grupo 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo Gaba) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Fenilpirazois (Fiproles) não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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