CI

Bravonil Top

Geral
Nome Técnico:
Clorotalonil; Difenoconazol
Registro MAPA:
1620
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clorotalonil 500 g/L
Difenoconazol 50 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Sistêmico

Indicações de Uso

Abobrinha Dosagem Calda Terrestre
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) veja aqui veja aqui
Grão-de-bico Calda Terrestre Dosagem
Colletotrichum capsici (Antracnose) veja aqui veja aqui
Mandioquinha-salsa Calda Terrestre Dosagem
Alternaria dauci (Mancha de alternaria) veja aqui veja aqui
Pimentão Calda Terrestre Dosagem
Phytophthora capsici (Requeima) veja aqui veja aqui

Tipo: Bag in box
Material: Fibra de papel com bolsa plástica interna
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220; 400; 450; 500; 550; 600; 680; 750; 937,5; 1.000 L;

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 250 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60 L;

Tipo: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico
Capacidade: 500; 550; 600; 680; 750; 937,5; 1.000 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 L;

Tipo: Isotanque
Material: Aço
Capacidade: 5.000; 18.000; 20.000; 25.000; 26.000; 28.000 L;

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 5,0 L;

Tipo: Tambor
Material: Fibra
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 50; 55; 60; 100; 180; 200; 220 L;

Tipo: Tambor
Material: Aço/Ferro/Plástico
Capacidade: 100; 180; 200; 220 L;

Tipo: Tanque
Material: Aço/Ferro/Plástico
Capacidade: 5.000; 18.000; 20.000; 25.000; 26.000; 28.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida protetor e sistêmico, usado em pulverizações preventivas, para o controle de doenças da parte aérea das culturas do amendoim e feijão.

MODO DE APLICAÇÃO

A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.

Aplicação terrestre

A pulverização deve ser realizada afim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, utilizar pulverizadores do tipo costal (manual ou motorizado), tratorizado (barra ou auto-propelido), adaptados às condições do terreno (topografia e tamanho da área). Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, bicos que gerem tamanho de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. A velocidade do trator deve ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas (Médias). Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos em média de 3 a 10 km/hora.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

Aplicação aérea

Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC. A altura de voo deve ser de acordo com o tipo de aeronave a ser utilizada, com no mínimo 2 m acima do topo da planta. Não ultrapassar a altura de 5m. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicas ou atomizadores que gerem gotas médias. É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. O volume de aplicação deve ser de 20 a 40L de calda/ha. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos em média de 3 a 10 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos).
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quanto à segurança na faixa de aplicação:

a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população.

b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;

c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não permitir o ingresso dos trabalhadores à área tratada antes da secagem do produto na cultura, que em geral, em condições normais de temperatura, ocorre em um período de 24 horas após a aplicação. Caso seja necessário o ingresso antes deste período, deve-se utilizar equipamento de proteção individual padrão recomendados em rotulagem para a atividade de aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

Quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, o produto não causa fitotoxicidade para a cultura da soja.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O produto é um fungicida composto por uma isoftalonitrila, clorotalonil e e um triazol, difenoconazol. Estes ingredientes ativos apresentam dois diferentes modos de ação, o primeiro pertente ao grupo M05 (mecanismo de ação de contato multi-sítio) e o segundo pertencente ao grupo dos G1 (inibidores de desmetilação - DMIs), segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

GRUPO M05 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação distintos dos Grupos M05 e G1 para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ramularia, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos M05 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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