Difcor 250 EC / Difcor Glob / Difure Pento / Passerelle / Fardi / Ruffex CI

Geral
Nome Técnico:
Difenoconazol
Registro MAPA:
15716
Empresa Registrante:
Globachem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Difenoconazol 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Abobrinha Calda Terrestre Dosagem
Sphaerotheca fuliginea (Oídio) veja aqui veja aqui
Algodão Calda Terrestre Dosagem
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui
Ervilha Calda Terrestre Dosagem
Erysiphe polygoni (Oídio) veja aqui veja aqui
Pimentão Calda Terrestre Dosagem
Cercospora capsici (Cercospora) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Embalagem: PED/EVOH/COEX Fluoretato
Capacidade: 5,0;20 L

Tipo: Frasco
Embalagem: PEAD/EVOH/COEX
Capacidade:0,1;0,25;0,5;1,0 L

Tipo: Tambor
Embalagem: metálico
Capacidade:200 L

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, e atua no fungo inibindo a biossíntese de ergosterol, essencial à integridade da membrana celular, paralisando o desenvolvimento do patógeno.

MODO DE APLICAÇÃO:
A dose recomendada para cada cultura deverá ser diluída em água e aplicada com volume adequado de calda de acordo com a cultura e o tamanho das plantas conforme o seu desenvolvimento, evitando sempre atingir o ponto de escorrimento, com uma cobertura no alvo no mínimo de 70 gotas/cm2 e com gotas de tamanho médio, diâmetro mediano volumétrico (DMV) variando entre 200 a 400 µm. O equipamento de pulverização por via terrestre deverá ser adequado para cada tipo de cultura e de acordo com a sua forma de cultivo, podendo ser costal manual ou motorizado; estacionário com mangueira; turboatomizador ou tratorizado com barra:
Equipamento / Bico recomendado / Pressão
Costal Manual Jato cônico vazio ou leque 20 psi (1,5 Bar) a 60 psi (4 Bar)
Costal Motorizado Disco de restrição Gravidade ou sucção
Turbo Atomizador tipo canhão Jato cônico vazio 45 psi (3 Bar) a 75 psi (5 Bar)
Estacionário/Pistola Jato cônico vazio 60 psi (4 Bar) a 100 psi (7 Bar)
Tratorizado com Barra Jato leque ou cônico vazio 30 psi (2 Bar) a 80 psi (6 Bar)
Aplicação Aérea Cônico vazio ( D/45) 15 psi (1 bar) a 45 psi (3 Bar)


Preparo da calda de pulverização:
Coloque cerca de metade do volume de água a ser utilizada no tanque de pulverização; inicie a agitação mecânica ou manual da água. Em seguida coloque a quantidade do produto necessária para a aplicação, diretamente no tanque de pulverização. Complete o volume de água do tanque, mantendo sob constante agitação. Mantenha a agitação durante a aplicação.

Parâmetros para Aplicação Aérea:
As pulverizações aéreas do produto nas culturas de soja, arroz, amendoim, álamo e banana devem ser realizadas unicamente em Baixo Volume (BV) com água.
- Volume de aplicação: banana (15 L/ha); arroz, amendoim e soja (20 a 50 L/ha); álamo (40 L/ha).
- Largura da Faixa de aplicação: 15 m (Ipanema, Pawnne e Agwagon)
- Altura de Vôo: 2 a 4 m do alvo.

Bicos recomendados: Barra com 37 bicos da Série D/45 com ângulo de 90 a 135° ou Atomizador Micronair 6 a 8 cabeças, com ângulo das pás a 55 - 65º.
- Tamanho das gotas: Diâmetro mediano volumétrico (DMV) de 200 a 400 µm.
- Cobertura no alvo: Acima de 30 gotas/cm2.
- Condições meteorológicas: Temperatura <30o C.
- Umidade Relativa do ar: >55%
- Velocidade do vento: Mínimo de 3,0 km/h e Máximo de 10 km/h.

Observações:
- Evitar as condições de inversão térmica.
- Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomenda-se gotas menores e volumes maiores.
Os parâmetros acima são válidos para aeronaves modelo Ipanema ou similares. Para adaptações ou outras aeronaves agrícolas, consultar a empresa titular de registro.
- Para a cultura da Banana, para melhor eficiência do tratamento, recomenda-se como veículo na pulverização a utilização de Óleo mineral com índice de sulfonação mínima de 90% e outras especificações exigidas para uso agrícola.
Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha:
Dose de DIFCOR 250 EC recomendada + 5 litros de Óleo mineral + 220 mL de surfactante foliar. Completar com água até o volume de 15 L. Não utilizar o produto em mistura só com óleo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico.
- Não aplicar em presença de ventos fortes.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
- Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
- Deriva: não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja plantas e culturas nas proximidades da área a ser tratada.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
- Precauções gerais: Os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Na preparação da calda, utilize os EPIs: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
- Durante a aplicação, utilize os EPIs: macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de proteção; touca árabe e luvas de nitrila.
- Após a aplicação, os EPIs recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- No descarte de embalagens, utilize os EPIs: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org),
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto é composto por Difenoconazol, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores de demetilação - DMI, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

Produto irritante aos olhos.

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