Difenoconazol CCAB 250 EC CI

Geral
Nome Técnico:
Difenoconazol
Registro MAPA:
10221
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Difenoconazol 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Algodão Calda Terrestre Dosagem
Ramularia areola (Ramularia) veja aqui veja aqui
Ervilha Dosagem Calda Terrestre
Erysiphe polygoni (Oídio) veja aqui veja aqui
Pimentão Calda Terrestre Dosagem
Cercospora capsici (Cercospora) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 30 L

Tipo: bombona
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 60 L

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis, com ação predominantemente preventiva. Atua como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo a formação de ATP, essencial nos processos metabólicos dos fungos. Sua excelente ação preventiva se apresenta devido à atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimentos e penetração dos tubos germinativos.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Volumes de calda recomendados para aplicação terrestre

Álamo, banana, citros, manga: 500 a 1000 L de calda/ha;
Arroz, amendoim, feijão, girassol, milho, morango, soja, café (Viveiro): 100 a 200 L de calda/ha;
Alface, algodão, alho, batata, beterraba, berinjela, cebola, cenoura, ervilha, melancia, melão, pimentão, rosa: 200 a 400 L de calda/ha;
Maçã: 800 a 1500 L de calda/ha;
Pepino: 200 a 500 L de calda/ha.

Equipamentos

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado. Estacionário com mangueira. Turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI). O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Aplicação aérea

Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero-agrícolas pela ANAC. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio, jato plano (leque) ou atomizadores rotativos, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de aeronave utilizada com no mínimo 2 m acima do topo da planta. A largura da faixa de deposição efetiva varia conforme o tipo de aeronave utilizada. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora. Não aplicar durante condições de inversão térmica (ausência de ventos).

Parâmetros para Aplicação Aérea

As pulverizações aéreas nas culturas de soja, girassol, milho, arroz, amendoim, álamo e banana devem ser realizadas unicamente em Baixo Volume (BV) com água.

Volume de aplicação

- Álamo: 40 L/ha;
- Arroz, amendoim, girassol, milho e soja: 20 a 50 L/ha;
- Banana: 15 L/ha.

Observações

- Evitar as condições de inversão térmica.
- Ajustar o tamanho de gotas (DMV) às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
- Para a cultura da Banana, para melhor eficiência do tratamento, recomenda-se como veículo na pulverização a utilização de óleo mineral com índice de sulfonação mínima de 90% e outras especificações exigidas para uso agrícola.

Preparo da calda para um volume total de 15 L/ha

Recomendada 5 litros de óleo mineral 220 mL de surfactante foliar. Completar com água até o volume de 15 L. Não utilizar em mistura só com óleo.

PREPARO DA CALDA

Preparo da calda para pulverização:
1. Calcular a quantidade de água e produto necessários para tratar a área;
2. Deitar 2/3 de água limpa necessária no tanque do pulverizador;
3. Acionar o sistema de agitação;
4. Agitar o produto antes de retirar a dose.
5. Adicionar o produto na dose recomendada;
6. Completar o tanque com o restante da água necessária, agitando sempre.

Recomenda-se aplicar a calda no mesmo dia do preparo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Desde que aplicado nas culturas e doses recomendadas, o produto não é fitotóxico. Evitar temperaturas de armazenamento superiores a 50 a 60°C. Não armazenar o produto próximo de linhas de vapor ou outras fontes de aquecimento, pois essas condições podem dar início a um processo de combustão do produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de tecido hidro-repelentes com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha; avental impermeável, máscara com filtro combinado (filtro químico contravapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de proteção, touca árabe e luvas de nitrila.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Difenoconazole, que apresenta mecanismo de ação de desmetilase na biossíntese de esterol, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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