Funguran Verde
Geral | ||
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Nome Técnico:
Oxicloreto de cobre
Registro MAPA:
908
Empresa Registrante:
Funguran |
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Produtos associados:
- Cupravit Verde; - Coppershield; - CopperGreen; - CopperPlus. |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Oxicloreto de cobre | 840 g/kg | |
Equivalente em cobre metálico | 500 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Abacate | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudocercospora purpurea (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora personata (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui | |
Sphaceloma arachidis (Verrugose) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora infestans (Requeima) | veja aqui | veja aqui |
Berinjela | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Diaporthe vexans (Podridão seca) | veja aqui | veja aqui |
Caqui | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Cebola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria porri (Mancha púrpura) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum circinans (Mal das sete voltas) | veja aqui | veja aqui |
Cenoura | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria dauci (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Cercospora carotae (Mancha das folhas) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-vagem | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Uromyces appendiculatus (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Figo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cerotelium fici (Ferrugem da figueira) | veja aqui | veja aqui | |
Phytophthora nicotianae var. nicotianae (Podridão do fruto) | veja aqui | veja aqui |
Goiaba | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Jiló | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Maçã | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Entomosporium mespili (Entomosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Venturia inaequalis (Sarna da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Mamão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Asperisporium caricae (Varíola) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Elsinoë mangiferae (Verrugose) | veja aqui | veja aqui |
Marmelo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui | |
Entomosporium mespili (Entomosporiose) | veja aqui | veja aqui |
Nêspera | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Entomosporium mespili (Entomosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Taphrina deformans (Crespeira) | veja aqui | veja aqui |
Pêssego | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Monilinia fructicola (Podridão parda) | veja aqui | veja aqui |
Pimenta | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Pimentão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Alternaria solani (Pinta preta grande) | veja aqui | veja aqui | |
Colletotrichum gloeosporioides (Antracnose) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Cercospora kikuchii (Mancha púrpura da semente) | veja aqui | veja aqui |
Lavabilidade: Não Lavável
Tipo de Embalagem: Cartucho
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Características: Flexível
Acondicionamento: Sólido
Capacidade: 1 KG
Lavabilidade: Não Lavável
Tipo de Embalagem: Saco
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Características: Flexível
Acondicionamento: Sólido
Capacidade: 25 KG
Lavabilidade: Não Lavável
Tipo de Embalagem: Saco
Material: Plástico
Características: Flexível
Acondicionamento: Sólido
Capacidade: 25 KG
INSTRUÇÕES DE USO:
O produto é um fungicida de contato que atua como inibidor inespecífico de reações bioquímicas, causando disfunção geral da célula, indicado para controle de doenças nas culturas de Abacate, Algodão, Alho, Amendoim, Batata, Berinjela, Cacau, Café, Caqui, Cebola, Cenoura, Citros, Feijão, Feijão-vagem, Figo, Goiaba, Jiló, Maçã, Mamão, Manga, Marmelo, Nêspera, Pêssego, Pimenta, Pimentão, Soja, Tomate e Uva.
INÍCIO E ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES:
ABACATE:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 10 a 30 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
ALGODÃO:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
ALHO:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 5 a 7 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
AMENDOIM:
Iniciar a aplicação aos primeiros sintomas ou 40 - 45 dias após o plantio. Repetir com intervalos de 10 a 15 dias. Aplicar dose maior e em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
BATATA:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 3 a 7 dias. Aplicar dose maior e em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
BERINJELA:
Iniciar a aplicação quando ocorrer os primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 5 a 10 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
CACAU:
Iniciar a aplicação em março/abril ou nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Aplicar dose maior e em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
CAFÉ:
Aplicar preventivamente a partir do início das chuvas e repetir sempre que as condições forem favoráveis às doenças. Pulverizar a cultura de dezembro a abril para controle da Antracnose (C. gloeosporioides), Seca-de-ponteiros
e Mancha-aurelolada e de dezembro a maio para controle da Antracnose (C. coffeanum), Cercosporiose e Ferrugem. Aplicar dose maior e em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
CAQUI:
Iniciar a aplicação logo após a queda das flores ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalo máximo de 30 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
CEBOLA:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 5 a 14 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
CENOURA:
Iniciar as aplicações quando as plantas atingirem 15 cm de altura e repetir em intervalos de 5 a 7 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
CITROS:
Iniciar as aplicações preventivamente quando 2/3 das pétalas da florada principal tiverem caído. Reaplicar mensalmente ou quando as condições forem favoráveis à ocorrência da doença, visando proteger os frutos durante todo o período de predisposição a doença. Para controle da Cancro-cítrico: Realizar 07 aplicações por ciclo da cultura, sendo a primeira na fase de 2/3 (dois terços) de pétalas caídas ou logo após o início das chuvas, com intervalo de 21 dias entre aplicações.
FEIJÃO E FEIJÃO-VAGEM:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 7 a 14 dias. Aplicar dose maior e em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
FIGO:
Iniciar a aplicação quando ocorrer os primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 10 a 15 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença. Suspender as aplicações uma semana antes da colheita.
GOIABA:
Iniciar a aplicação após o início da brotação ou nos primeiros sintomas. Repetir em intervalos de 7 a 14 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
JILÓ:
Iniciar a aplicação quando ocorrer os primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 5 a 10 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
MAÇÃ:
Iniciar a aplicação após a poda em tratamento de inverno. Repetir em intervalos de 7 a 10 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
MAMÃO:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas nas folhas mais velhas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 7 a 14 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
MANGA:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 7 a 14 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
MARMELO:
Iniciar a aplicação logo após a poda de limpeza em tratamento de inverno. Repetir em intervalos de 7 a 10 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
NÊSPERA:
Iniciar a aplicação logo após a poda de limpeza em tratamento de inverno. Repetir em intervalos de 7 a 10 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
PÊSSEGO:
Aplicar preventivamente no período de inverno, quando ocorrer a queda das folhas, ou dentro do manejo de doenças para a cultura, ou durante a fase de inchamento das gemas ou durante a fase de floração.
PIMENTA E PIMENTÃO:
Iniciar a aplicação na formação de mudas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 5 a 7 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
SOJA:
Iniciar a aplicação aos 50 a 60 dias após a emergência da cultura e repetir a aplicação no estádio R1. Aplicar dose maior quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
TOMATE:
Iniciar a aplicação nos primeiros sintomas ou em condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da doença. Repetir em intervalos de 7 a 10 dias. No viveiro, iniciar as pulverizações quando as plantas apresentarem as primeiras folhas, repetindo com intervalos de 7 a 15 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
UVA:
Iniciar a aplicação durante o período de frutificação. Repetir em intervalos de 4 a 10 dias. Para a Podridão-da-uva-madura, iniciar as aplicações preventivamente, quando as brotações tiverem cerca de 5 a 7 cm. Repetir em intervalos de 7 a 10 dias. Aplicar em intervalo menor, quando as condições ambientais forem favoráveis ao desenvolvimento da doença.
MODO DE APLICAÇÃO:
O produto deve ser utilizado preventivamente, podendo ser aplicado no aparecimento dos primeiros sintomas das doenças através da pulverização. Para preparar a calda, despejar o produto na água, agitando lentamente até a formação de uma calda homogênea, mantendo-o sob constante agitação e utilizando-a no mesmo dia da preparação. Recomenda-se o uso de pulverizadores manuais, motorizados ou acoplados a tratores com bicos cônicos tipo D2 apropriados para a aplicação de pó molhável. Aplicar o volume de calda recomendado, observando que ocorra uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Observações locais deverão ser efetuadas visando evitar a deriva e a evaporação do produto.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Fitotoxidade para as culturas indicadas: respeitadas as doses e o modo de aplicação, o produto não apresenta restrições.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
O produto é composto por oxicloreto de cobre, que apresenta atividade de contato multi-sítio, pertencente ao Grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
Corrosivo ao alumínio, ferro e ferro galvanizado;