Roxam 800 WP CI

Geral
Nome Técnico:
Mancozebe
Registro MAPA:
14122
Empresa Registrante:
AllierBrasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Mancozebe 800 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida, Acaricida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato

Indicações de Uso

Tipo: Saco
Material: Plástico aluminizado/Fibra celulósica revestida com plástico e/ou alumínio/Plástico/Hidrossolúvel
Capacidade: 0,5; 1,0; 2,0; 5,0; 10 e 25 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida protetor de contato e acaricida recomendado em aplicação foliar para as culturas recomendadas.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO

Abóbora

Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura, ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Utilizar no máximo 10 kg/ha por ciclo da cultura.

Alho

Iniciar as pulverizações quando aparecerem 4 a 6 folhas, ou quando forem observados sintomas de doenças. Repetir as aplicações a intervalos de 7 dias. Utilizar no máximo 30 kg/ha por ciclo da cultura.

Amendoim

Iniciar as aplicações aos 25 dias da emergência ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalo de 10-15 dias. Utilizar o menor intervalo em condições altamente favoráveis à doença. Utilizar, no máximo, 10 kg/ha por ciclo da cultura.

Arroz

Iniciar as pulverizações no estádio de emborrachamento, repetindo no início do aparecimento das panículas. Utilizar, no máximo, 6 kg/ha por ciclo da cultura.

Batata

Iniciar as aplicações aos 10-15 dias após a emergência ou antes, em condições muito favoráveis para as doenças, repetindo a intervalos de 4-7 dias. Utilizar o intervalo menor em condições altamente favoráveis às doenças. As aplicações devem ser sempre preventivas. Utilizar no máximo, 45 kg/ha por ciclo da cultura.

Berinjela

Iniciar as aplicações no inicio do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 7 dias. Realizar no máximo 5 aplicações. Utilizar no máximo 30 kg/ha por ciclo da cultura.

Beterraba

Iniciar as aplicações 20 dias após o transplante das mudas ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 7 a 10 dias. Utilizar o intervalo menor em condições mais favoráveis à doença. Utilizar no máximo, 36 kg/ha por ciclo da cultura.

Brócolis

Iniciar as aplicações 10 dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante das mudas no campo, ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a intervalos de 7 a 10 dias. Utilizar intervalos menores e dose maior em condições favoráveis às doenças. Utilizar no máximo, 21 kg/ha por ciclo da cultura.

Café

Para controle preventivo da doença em cafeeiro adulto (mais de 4 anos), realizar aplicações entre novembro a março. Utilizar, no máximo, 25 kg/ha por ciclo da cultura.

Cebola

Iniciar as aplicações no estádio de 4-6 folhas ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo a intervalos de 7 dias.

Cenoura

Iniciar a as aplicações 30 dias após a semeadura ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Em condições favoráveis à doença, utilizar a maior dose. Utilizar no máximo, 30 kg/ha por ciclo da cultura.

Cevada

Sob condições normais, realizar 2 aplicações, sendo a primeira no final do perfilhamento e a segunda no início do espigamento. Em condições favoráveis para a doença, realizar uma terceira aplicação no florescimento. Utilizar até 7,5 kg/ha por ciclo de cultura.

Citros

Ácaro da falsa ferrugem

Utilizar até 7,5 kg/ha por ciclo da cultura. Realizar inspeções frequentes nas folhas e frutos ao longo de todo o ano. Nos frutos, as inspeções deverão ser semanais já a partir de dezembro. Aplicar quando em 2% das folhas e/ou frutos for observada infestação de um ou mais ácaros. Utilizar, no máximo, 20 kg/ha por ciclo da cultura.

Antracnose, Verrugose, Melanose

Realizar quatro aplicações, sendo a primeira no início do florescimento, repetindo as outras três aplicações a intervalos de dez dias. Utilizar, no máximo, 20 kg/ha por ciclo da cultura.

Couve, Couve-Flor

Iniciar as aplicações dez dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante no campo, ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a intervalos de 7 a 10 dias, utilizando a maior dose e o menor intervalo em condições favoráveis à doença. Utilizar no máximo, 21 kg/ha por ciclo da cultura.

Cravo

As aplicações do produto deverão ser de caráter preventivo (antes do aparecimento dos sintomas), reaplicando com intervalos de 7 a 10 dias, caso necessário, com um número máximo de 12 aplicações.

Crisântemo

As aplicações do produto deverão ser de caráter preventivo (antes do aparecimento dos sintomas), reaplicando com intervalos de 7 a 10 dias, caso necessário, com um número máximo de 12 aplicações.

Ervilha

Iniciar as aplicações aos 20 dias após a emergência ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 7 a 10 dias. Utilizar no máximo, 10 kg/ha por ciclo da cultura.

Feijão

Iniciar as aplicações aos 25 dias de emergência ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas das doenças, repetindo a intervalos de 10 a 15 dias, num total de 3 a 5 aplicações. Utilizar a maior dose e menor intervalo em condições favoráveis à doença. Utilizar no máximo, 15 kg/ha por ciclo da cultura.

Feijão-vagem

Iniciar aos 25 dias da emergência, ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo a intervalos de 10 a 15 dias, num total de 3-5 aplicações. Utilizar o menor intervalo em condições favoráveis à doença. Utilizar, no máximo, 10 kg/ha por ciclo da cultura.

Figo

Iniciar as aplicações no início da brotação, repetindo a intervalos de 15 dias. Utilizar, no máximo, 48 kg/ha por ciclo da cultura.

Fumo

Para controle preventivo das doenças em canteiros de mudas, iniciar as aplicações logo após a emergência, repetindo a intervalos de 7 dias.

Gladíolo

As aplicações do produto deverão ser de caráter preventivo (antes do aparecimento dos sintomas), reaplicando com intervalos de 7 a 10 dias, caso necessário, com um número máximo de 12 aplicações.

Maçã

Iniciar as aplicações no estádio fenológico C (pontas verdes), repetindo a intervalos de 7 dias. Utilizar, no máximo, 20 kg/ha por ciclo da cultura.

Mamão

A aplicações do produto deverão ser de caráter preventivo (antes do aparecimento dos sintomas), reaplicando com intervalos de 15 a 20 dias, caso necessário.

Manga

Iniciar as aplicações no florescimento, repetindo-se a intervalos de 15 dias. Utilizar, no máximo, 50 kg/ha por ciclo da cultura.

Melancia

Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Utilizar, no máximo, 20 kg/ha por ciclo da cultura.

Melão

Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Utilizar, no máximo, 20 kg/ha por ciclo da cultura.

Pepino

Iniciar as aplicações duas semanas após a semeadura ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença, repetindo a intervalos de 7 dias. Utilizar no máximo, 30 kg/ha por ciclo da cultura.

Pêssego

Para controle preventivo da podridão parda, iniciar as aplicações no estádio fenológico de enchimento das gemas, repetindo no botão rosado, pleno florescimento, queda das pétalas, separação das sépalas, semanalmente, respeitando o intervalo de segurança. Para controle preventivo da ferrugem, iniciar as aplicações na primeira semana de dezembro, seguidas de mais três aplicações, a intervalos quinzenais.

Pimentão

Iniciar as aplicações no florescimento/início da formação dos frutos, repetindo a intervalos de 7 dias, até a completa formação dos frutos, respeitando o intervalo de segurança. Utilizar no máximo, 12 kg/ha por ciclo da cultura.

Plantas Ornamentais

As aplicações do produto deverão ser de caráter preventivo (antes do aparecimento dos sintomas), reaplicando com intervalos de 7 a 10 dias, caso necessário, com um número máximo de 12 aplicações.

Repolho

Iniciar as aplicações 10 dias após as operações de semeadura nos canteiros e de transplante das mudas no campo, ou antes, no início do aparecimento dos primeiros sintomas. Repetir as aplicações a intervalos de 7 a 10 dias, utilizando intervalo menor e dose maior em condições altamente favoráveis para as doenças. Utilizar no máximo, 12 kg/ha por ciclo da cultura.

Rosa

As aplicações do produto deverão ser de caráter preventivo (antes do aparecimento dos sintomas), reaplicando com intervalos de 7 a 10 dias, caso necessário, com um número máximo de 12 aplicações.

Tomate

Iniciar as aplicações logo após o transplante, repetindo a intervalos de 5 a 7 dias, utilizando o menor intervalo em condições altamente favoráveis às doenças. As aplicações devem ser sempre preventivas. Utilizar no máximo, 45 kg/ha por ciclo da cultura.

Trigo

Para controle da ferrugem, iniciar as aplicações no aparecimento das primeiras pústulas (traços a 5%) e para controle de helmintosporiose, iniciar as aplicações a partir do estádio de elongação. Repetir as aplicações sempre que a doença atingir o índice de traços a 5% de área foliar infectada. As reaplicações deverão ser realizadas sempre que necessário para manter as doenças em baixos níveis de infecção. Para controle da brusone, realizar a primeira aplicação no início do espigamento, repetindo mais 2 aplicações com intervalos de 10 dias. Utilizar, no máximo, 7,5 kg/ha por ciclo da cultura.

Uva

Iniciar as aplicações no início da brotação, repetindo a intervalos menores e doses maiores em condições mais favoráveis para as doenças. Utilizar, no máximo, 31 kg/ha por ciclo da cultura.

Observações

Por ser um fungicida de contato, o produto deve ser aplicado preventivamente, antes da infecção, e em suficiente quantidade de água para uma adequada e uniforme cobertura da parte aérea das plantas.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicação terrestre

Equipamentos

Pulverizadores de barra ou costal, pulverizadores acoplados a trator, atomizadores costais motorizados com bomba centrífuga.

Bicos

Cone, como XH4 ou D2-13

Altura da barra

Deve permitir boa cobertura da parte aérea.

Volume de aplicação

Conforme instruções de uso. Para citros, usar atomizador costal ou tratorizado, ou pistola de aplicação. Usar pressão de 200 a 250 Ib/pol², bico tipo cônico com difusor nos atomizadores. Aplicar volume necessário para completar cobertura de todas as partes da planta. Aplicar até o ponto de escorrimento.

Observação

No caso de se utilizar outros equipamentos, esses devem sempre proporcionar boa cobertura de pulverização nas plantas. Por ser um produto de contato, deve ser aplicado com volume de água suficiente para cobertura completa e uniforme das plantas. No geral, deve-se utilizar um volume de calda/ha de modo a proporcionar a melhor cobertura do alvo até antes do ponto de escorrimento.

Condições Climáticas

A temperatura deve estar abaixo de 30ºC, a velocidade do vento em torno de 3,0 - 5,0 Km/h e a Umidade Relativa do ar maior que 50%.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

O intervalo de reentrada recomendado é de 24 horas. Caso necessite entrar nas áreas tratadas antes do término de reentrada, utilize os EPI’s indicados no item “Precaução Durante a Aplicação” na bula do MS.

LIMITAÇÕES DE USO

Aplicado nas doses recomendadas, não é fitotóxico às culturas indicadas. Incompatível com produtos de reação alcalina, tais como calda bordalesa ou sulfocálcica.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Outras práticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando à proteção das plantas e do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, princípio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados econômico, ecológico e sociologicamente favoráveis.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como práticas de manejo de resistência e, para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M03 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO M3 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por Mancozebe, que apresenta Atividade de contato multisítio, pertencente ao Grupo M3, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicida).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.