INSTRUÇÕES DE USO
O TEBUCONAZOLE CCAB 200 EC é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis com ação preventiva e curativa.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
- Álamo - iniciar as aplicações nos primeiros sintomas da ferrugem. A segunda, se necessário, deve ser repetida 21 dias após a primeira aplicação, ou, em fases de menor pressão de doença, quando houver re-infecção. Realizar no máximo duas aplicações.
- Aveia - quando forem encontrados no máximo 5% da superfície foliar infectada pelas doenças. Uma segunda aplicação será necessária se o nível crítico for atingido novamente. Realizar no máximo duas aplicações.
- Arroz - fazer até 2 aplicações logo após o aparecimento dos sintomas nas folhas, com intervalo de 14 dias.
- Batata - o controle deve ser no aparecimento dos primeiros sintomas a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos. Realizar no máximo 4 aplicações.
- Beterraba, crisântemo e gladíolo - iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
- Cacau - iniciar o controle a partir de abril/maio, época que coincide com o início das chuvas. Realizar no máximo 5 aplicações com intervalos de 30 dias.
- Café
- Ferrugem: recomenda-se iniciar a aplicação quando a infecção atingir até 5% e repetir a mesma se esse nível for novamente atingido. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultura.
- Mancha-de-olho-pardo: aplicações preventivas, iniciando-se em dezembro/janeiro, com um total de duas aplicações, até março, que, em condições normais, é o período crítico da doença. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultura.
- Mancha de Ascochyta: a aplicação deve ser feita no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença na folha e repetida 60 dias após. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultura.
- Seca dos Ponteiros: o controle é preventivo iniciando-se as aplicações logo após a florada (flor murcha). Efetuar-se uma 2ª aplicação 30 dias após a primeira, se as condições favoráveis à doença persistirem. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo de cultura. Quando for constatada a doença atacando ponteiros no final do período das chuvas (abril/maio), fazer uma a duas aplicações, com intervalo de 30 dias.
-Cevada – Ferrugem-da-folha e Mancha-reticular: quando forem encontrados no máximo 5% da superfície foliar infectada pelas doenças. Uma segunda aplicação será necessária se o nível crítico for atingido novamente. Mancha-marrom e oídio: começar o monitoramento das doenças a partir dos primeiros sintomas das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação.
- Feijão - a partir do começo do florescimento, no início da infecção podendo ser feita mais uma aplicação com intervalo de 15 - 20 dias da primeira. Realizar no máximo 2 aplicações.
- Figo e roseira - recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo de cultura.
- Goiaba - iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalo de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de cultura.
- Mamão – iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, fazer no máximo 6 aplicações por ciclo de produção, com intervalo de 14 dias, por ciclo de cultura.
- Manga - os tratamentos devem ser iniciados antes da abertura das flores, continuando em intervalos quinzenais até início da formação dos frutos. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo de produção.
- Melão - iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
- Milho - recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
- Soja - contra Oídio, iniciar as pulverizações quando 50% da área foliar apresentar sintomas, repetindo sempre quando este índice for atingido novamente.
Para o controle das DFC, "doenças de final de ciclo", Crestamento-foliar e Mancha Parda, fazer a primeira aplicação no início da granação (estádio 5.2 a 5.4) e uma segunda pulverização no final da granação, vagens verdes com volume máximo (estádio 6. a 7.1). Para a Ferrugem na fase vegetativa da cultura aplicação deve ser feita no início dos primeiros sintomas. Na fase reprodutiva, a época de aplicação é variável com a data de semeadura. Nos primeiros plantios (meados para final de outubro), deve- se fazer a primeira aplicação no início de formação de grãos (R5.1) e a segunda, na fase de “meia granação” (R5.3). Á medida que for atrasando a semeadura (após o início de novembro), deve- se antecipar as 2 aplicações para a fase de “canivetinho” ( R3) e de início de formação de grãos ( R5.1). Para todas as situações, realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura.
- Sorgo – uma única aplicação deve ser feita na florada.
- Tomate - o controle deve ser realizado a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas e são feitas 4 aplicações de 14 em 14 dias. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo da cultura.
- Trigo
- Oídio - o controle deve ser iniciado quando a incidência, em folhas, durante o estádio de afilhamento situar- se entre 10 - 15%.
- Ferrugens e Manchas Foliares - iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência. Pulverizações preventivas contra Giberela devem ser realizadas quando se observar o maior número de flores abertas. Contra a Brusone, a primeira aplicação preventiva deve ser feita no início do espigamento, complementada por mais uma num intervalo de 10 a 12 dias. Para todas as situações, realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser emulsionado em água e aplicado na forma de pulverização, utilizando equipamentos terrestres ou aeronaves.
- Aplicação terrestre: Usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2), com pressão de 80 a 100 lb/pol² e vazão de 200 a 300 L de calda/ha para as culturas, aveia, arroz, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo.
Nas culturas de:
- Crisântemo, figo, gladíolo, goiaba e rosa empregam-se de 800 a 1000 L de calda/ha,
- Manga, utilizam-se pulverizadores de pistola com consumo de 1000 a 2000 L de calda/ha.
- Batata, beterraba, melão e tomate, recomenda-se usar 500 a 1000 L de calda/ha.
- Café empregam-se atomizadores e o volume de calda varia de 250–500 L/ha.
- Cacau, o produto é aplicado na forma de pulverização com equipamento costal motorizado. Para lavouras com população entre 800 a 1.000 plantas, utilizar de 200 a 300 L/ha de volume de calda ou de 12 a 15 bombas costal de 20 L.
- Álamo e mamão a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre: pulverizadores costais, (manual, pressurizado ou motorizado), ou tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser dotados com pontas que promovam uma perfeita cobertura da área tratada da planta. O volume de calda para a cultura do álamo é de 2600 L/ha, ou maior, para plantas mais desenvolvidas. No mamão, recomenda-se volume de calda de 500 a 1000 L/ha.
- Aplicação aérea: Nas culturas de aveia, cevada, milho, soja e trigo usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de vôo de 2 a 4 m, pressão da bomba 30 a 50 lb/pol², vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha quando se emprega barra, largura da faixa de deposição 15 a 18 m, com densidade mínima de 80 gotas/cm².
Para a cultura do álamo, recomenda-se aplicação aérea em áreas onde a cultura esteja muito desenvolvida. Nestes casos recomenda-se usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de vôo de que permita distribuição uniforme, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol² , vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha no uso de barra, largura da faixa de distribuição de 15 a 18 m, com densidade de gotas igual ou superior a 80 gotas/cm² .
Condições Climáticas:
- Aplicação aérea:
Temperatura: < 30ºC
Velocidade do vento: entre 2,0 km/h e 10 km/h
Umidade relativa: superior a 60 %
- Aplicação terrestre:
Temperatura: < 30ºC
Velocidade do vento: < 15 km/h
Umidade relativa: superior a 60 %.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Álamo, crisântemo, gladíolo, rosa: Uso não alimentar
Arroz, aveia, cevada, trigo: 35 dias
Batata, café, soja: 30 dias
Beterraba, mamão, tomate: 07 dias
Cacau, feijão, figo, melão: 14 dias
Goiaba, manga: 20 dias
Milho, sorgo: 15 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Respeitar os intervalos de segurança e reentrada na cultura;
- Obedecer rigorosamente às recomendações constantes na Bula e no Rótulo para uso e manuseio do produto;
- Não é fitotóxico para as culturas quando utilizado nas doses recomendadas;
- Não aplicar o produto na cultura do feijão e tomate antes da floração;
- Na cultura da batata não aplicar o produto antes da fase final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos turbéculos;
- Na cultura da soja há risco de fitotoxicidade quando a pulverização da cultura ocorrer sob condições de estresse hídrico e temperaturas elevadas acima de 30ºC. Portanto, em tais condições, deve ser evitada a aplicação do produto;
- Na ocorrência de chuvas após a aplicação, e dependendo da sua intensidade, pode haver diminuição da ação do produto.