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Metiltiofan

Geral
Nome Técnico:
Tiofanato-Metílico
Registro MAPA:
1228309
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tiofanato-metílico 700 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Batata Calda Terrestre Dosagem
Fusarium solani (Fusariose) veja aqui veja aqui
Hortência Dosagem Calda Terrestre
Botrytis cinerea (Mofo cinzento) veja aqui veja aqui
Seringueira Dosagem Calda Terrestre
Microcyclus ulei (Mal das folhas) veja aqui veja aqui

Sacos de papel com filme de polietileno, ou papel com polietileno e alumínio, ou polietileno, ou celopoli, ou alumínio com polietileno: 0,5; 1,0; 2,0; 5,0; 10,0; 20,0; 25,0 e 50,0 kg.

INDICAÇÕES DE USO
O produto é um fungicida sistêmico, do grupo químico benzimidazol (precursor de) (Tiofanato-metílico) apresentado na formulação pó molhável (WP) empregado no controle de inúmeras doenças fúngicas que causam danos econômicos em várias culturas através de pulverizações foliar bem como em tratamento de sementes.

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

PREPARO DA CALDA

Encher metade do volume de água a ser aplicado no tanque de pulverização. Adicionar na quantidade desejada e completar com água até o volume desejado. Manter agitação moderada e constante no tanque de pulverização durante o preparo da calda e a aplicação. Aplicar o produto imediatamente após preparo da calda.

PARA PULVERIZAÇÃO DA PARTE AÉREA (USO FOLIAR)

APLICAÇÃO VIA TERRESTRE

É aplicado através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados) e tratorizados equipados com bicos cônicos, tipo X ou D, que proporcionam densidade de 70 – 100 gotas/cm² e tamanho de gotas com 100 - 200 micra, observando o volume de calda indicado para cada cultura no quadro supracitado. Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta. Na cultura do Mamão usar pulverizadores a tratores (atomizadores) equipados com bicos cônicos apropriados para aplicação de fungicidas. O volume de calda deve estar de acordo com a idade da planta, variedade e espaçamento em questão, de modo atingir toda a parte da planta proporcionando uma cobertura homogênea da calda fungicida.

APLICAÇÃO VIA AÉREA (Uso de barra e atomizador rotativo Micronair)

CULTURAS: Banana, Citros, Feijão, Melão, Melancia, Soja, Tomate e Trigo.

- Volume de aplicação: 30 a 40 L de calda/ha, procurando assegurar as dosagens do recomendada para cada cultura supra;
- Altura de voo com barra: 2 – 3 m; com Micronair: 3 - 4 m;
- Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m;
- Tamanho/densidade da gota: 180–220 micra, com mínimo de 80 gotas/cm²;
- No caso de barra, usar bicos cônicos pontas D6 e D12 – disco (core) inferior a 45º;
- Usando Micronair, o número de atomizadores deve ser 4, onde, para o ajuste do regulador de vazão/VRU, pressão e ângulo da pá, seguir a tabela sugerida pelo fabricante.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (litro de calda/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 8 km/h, temperatura e umidade relativa, visando reduzir perdas por deriva e evaporação. Em se tratando de aplicação aérea, obedecer ao teor de umidade relativa do ar não inferior a 70%.
- O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda aplicação.

PARA TRATAMENTO DE SEMENTES

O tratamento deve ser feito em Tambor Rotativo ou em outro equipamento que possibilite uma distribuição homogênea do produto. O tratamento de sementes de feijão pode ser feito de duas maneiras, via seca ou via úmida. O tratamento via seca consiste em misturar o produto comercial as sementes na dose recomendada e homogeneizar até obter uma cobertura uniforme das sementes pelo produto. Já para o tratamento via úmida, primeiramente umedecer as sementes levemente usando-se no máximo 500 mL de água/100 kg de sementes. A seguir, adicionar a dose recomendada sobre as sementes, misturando de forma homogênea para obter uma cobertura uniforme. O tratamento de sementes de batata deverá ser realizado, no máximo, até 8 horas após a colheita. Este tratamento poderá ser realizado, na esteira, sempre a seco e após o término, as sementes deverão ser armazenadas em condições adequadas. Para aplicação em tratamento de sementes adicionar corante.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola;
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo;
- É obrigatório o uso do produto somente nas indicações constantes na bula;
- Evitar aplicação durante as horas mais quentes do dia;
- Evitar aplicação sob prenuncio de chuva;
- Não aplicar em plantas sob condição de estresse hídrico ou fitotoxicidade;
- Respeitar um período mínimo de 24 horas para realização da irrigação;
- A semente tratada deve ser usada para plantio, não podendo ser usada como alimento, ração ou produção de óleo;

Fitotoxicidade

Não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses recomendadas. Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

Outras restrições a serem observadas

Efetuar a correção do pH da água para valores entre 4,0 e 6,0 antes do preparo da calda de aplicação. O tratamento de Sementes deve ser feito antes da inoculação como microorganismos fixadores de Nitrogênio.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas
apropriadas e disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda,
minimizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em culturas, tem-se:
- O Controle biológico; O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças;
- O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros);
- Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos
fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B1 para o
controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas
práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares
com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do
produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e
manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de
fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade
Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à
Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B1 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por tiofanato-metílico, que apresenta mecanismo de ação Montagem de ß-tubulina na mitose, pertencente ao Grupo B1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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