INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um fungicida e acaricida de contato com ação protetora, indicado para pulverização das culturas: abóbora, alho, amendoim, arroz, batata, berinjela, beterraba, brócolis, café, cebola, cenoura, cevada, citros, couve, couve-flor, ervilha, feijão, feijão-vagem, figo, fumo, maçã, manga, melancia, melão, pepino, pêssego, pimentão, repolho, tomate, trigo e uva.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Por ser um produto com ação de contato, o produto deve ser aplicado em quantidade de água suficiente para uma cobertura completa e uniforme das plantas.
Aplicação terrestre
- Equipamentos
Pulverizadores de barra ou costal, pulverizadores acoplados a trator, atomizadores costais motorizados com bomba centrífuga.
- Bicos: cone, como XH4 ou D2-13.
- Altura da barra: deve permitir boa cobertura da parte aérea.
- Volume de aplicação: conforme instruções de uso.
- Para citros, usar atomizador costal ou tratorizado, ou pistola de aplicação. Usar pressão de 200 a 250 lb/pol², bico tipo cônico com difusor nos atomizadores. Aplicar volume necessário para completar cobertura de todas as partes da planta. Aplicar até o ponto de escorrimento.
Observação
No caso de se utilizar outros equipamentos, esses devem sempre proporcionar boa cobertura de pulverização nas plantas.
Aplicação aérea
- Equipamentos
Barra com bicos ou bicos rotativos (Micronair).
- Bicos: teejet cone vazio, pontas D6 a D12.
- Altura de voo: 2 a 5 m sobre a cultura.
- Largura da faixa de deposição efetiva: 15-20 m.
Condições climáticas
Devem ser respeitadas as condições de vento de 10 a 15 km/hora, temperatura e umidade relativa, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
- Ângulo da pá: deve ser ajustado em função da gota desejada, respeitando-se as condições de vento, temperatura e umidade relativa.
Recomendações específica
Via terrestre para a cultura do café, citros, figo, maçã, manga, pêssego e uva: Deve-se utilizar pulverizador montado ou de arrasto com assistência de ar ou aplicador auxiliar tipo pistola. Utilizar pontas que produzam jato cônico vazio, ou demais tecnologias de bicos que possibilitem a redução do volume de aplicação, visando a produção de gotas finas para boa cobertura do alvo. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Ajustes no volume de ar produzido pela turbina podem ser necessários, dependendo do pulverizador, para que as gotas se depositem adequadamente no alvo, evitando problemas com deriva. A distância dos bicos até o alvo e o espaçamento entre os mesmos deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta (caule, folhas e frutos), conforme recomendação do fabricante. Para volumes de calda menores que o sugerido (em L/ha), fixar a quantidade de produto por hectare e reduzir somente o volume de água, de modo a concentrar a calda e manter a concentração do produto na área. Sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
Preparo da calda
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessário do produto. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 – 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação do tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
Obs: A critério do Engenheiro Agrônomo, as condições de aplicação podem ser alteradas. A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo e calibração do equipamento, estágio e desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, deve definir o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.
Lavagem do equipamento de aplicação
Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto. Repetir esse processo por mais uma vez. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Gerenciamento de deriva
Devem ser tomados cuidados especiais para se evitar a deriva da pulverização fora da área a ser tratada, ou sobre corpos d'água. A pulverização de gotas maiores reduz o potencial de deriva, mas não irá preveni-la se as aplicações forem feitas de forma inadequada ou sob condições ambientais desfavoráveis. É responsabilidade do aplicador adequar o pulverizador à aplicação pretendida, calibrá-lo corretamente, e evitar que ocorra a deriva.
Chuva
O produto age na superfície das plantas, devendo ser aplicado com adjuvante para maior cobertura e permanência.
Armazenamento
O produto não deve ser mantido sob exposição prolongada ao ar, calor e/ou umidade, mantenha o produto em sua embalagem original fechada, longe de fertilizantes, alimentos e ração animal. Nunca permita que o produto entre em contato com umidade durante o armazenamento. Isso poderá levar a alterações químicas que poderão reduzir sua eficiência e produzir vapores que poderão ser inflamáveis.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas, após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
Não deve ser usado em culturas plantadas em sistema hidropônico ou em vasos ou outros recipientes.
O produto só é efetivo somente quando aplicado preventivamente antes da infecção.
O produto não deve ser aplicado através de sistema de irrigação.
O produto não deve ser usado em plantas ornamentais.
O produto não deve ser utilizado em desacordo as instruções do rótulo e bula.
O produto não deve ser aplicado em culturas danificadas devido ao stress resultante da seca, excesso de água, deficiência nutricional ou ataques de pragas, ou outros fatores. O produto não deve ser aplicado com produtos de reação fortemente alcalina, tais como calda bordalesa ou sulfocálcica e não deve ser utilizado em mistura de tanque com qualquer outro agrotóxico.